Guiamos mercados rumo à inovação

Nossas tecnologias impactam milhões de pessoas, em todos os cantos do Brasil e em países da América Latina. Somos especialistas em simplificar complexidades e promovemos transformações fundamentais na vida das pessoas, solucionando as principais dores dos setores em que atuamos.

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Nossas soluções

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GOVERNMENT SOLUTIONS

Oferecemos soluções de transformação digital para diversas instituições do Setor Público.

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SOLUÇÕES MULTISAAS

Oferecemos um ecossistema de soluções recorrentes que atendem as demandas de gestão de negócios em diversos segmentos.

Veja quem já inovou com nossos softwares

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Prefeitura Ribeirão Preto
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Cury Construtora
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Prefeitura de Juíz de Fora
Encorp
Prefeitura de Balneário Camboriú
DER DF
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O que nossos clientes têm a dizer

O Obras.gov vai muito além da gente simplesmente lançar as informações dentro do sistema digital (...) Ele pega o processo desde a origem até o seu final, até o encerramento de um contrato. Tudo sendo lançado dentro do sistema. Aonde a operacionalidade da gestão do contrato passa a ser não só fazer uploads de documentos, não é só escanear e subir os documentos, mas sim processar as informações.

Humberto Schmidt

Coord. Projeto Avança Saúde São Paulo | Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo 

Acreditamos que em médio prazo veremos Barueri efetivamente sem papel, em especial, já começando pela Secretaria de Administração. Fico muito feliz com a empresa Softplan, que pelo que vi é muito conceituada, transparente e que trabalha com órgãos públicos de primeira linha, como o nosso Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Já é um ponto muito confiável e que, com a competência do CIT, nós rapidamente chegaremos a um êxito em Barueri e teremos ainda mais orgulho da nossa cidade.

Cilene Rodrigues Bittencourt

Secretária de Administração da Prefeitura de Barueri

O Sienge é a espinha dorsal, o principal sistema. Qualquer outra ferramenta que precise ser utilizada por alguma das áreas da empresa tem que partir do que nós tivermos no Sienge.

Sabrina Ribeiro

COO da Cury Construtora

O Assaí preza muito pela saúde de nossos clientes e colaboradores. O Checklist Fácil permite que a gente consiga fazer o controle simultâneo de todas as lojas, entender as melhorias e já tratar as inconformidades. Se fosse tudo em papel, seria bem complicado.

Natalia Figueiredo

Coordenadora de Formação Técnica em Segurança dos Alimentos do Assaí Atacadista

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Planejamento estratégico de tecnologia no setor público: desafios e oportunidades para 2025

TRANSFORMAçãO ALéM DO DIGITAL

Planejamento estratégico de tecnologia no setor público: desafios e oportunidades para 2025

A tecnologia no setor público otimiza tarefas e facilita o acesso de serviços em diversas áreas.  O que está na base? A automatização dos processos, que oferece aos cidadãos uma melhor experiência de atendimento, clareza sobre as ações públicas e engajamento com o governo, independente da esfera, favorecendo uma gestão participativa e transparente.   Contudo, este processo vai além da simples adoção de ferramentas: exige a integração de sistemas e a consolidação de uma infraestrutura que assegure o fluxo seguro e inteligente de dados. A tarefa não é simples. De um lado, vemos avanços como a plataforma Gov.br, que já conecta milhões de brasileiros a serviços digitais, e a digitalização da Justiça, que modernizou processos e reduziu barreiras.  De outro, muitos municípios ainda lidam com sistemas fragmentados e falta de estratégias claras, o que limita a aplicação da tecnologia.  Entender esses contrastes é o primeiro passo para transcender os impactos operacionais e transformar a relação entre governos e cidadãos, conectando necessidades reais a soluções eficientes e acessíveis. O papel da tecnologia no setor público A tecnologia está redefinindo a relação entre governos e cidadãos, transformando serviços públicos em experiências mais acessíveis e alinhadas às expectativas da sociedade.   Discutir essa transformação é indispensável para compreendermos como a inovação impacta a qualidade de vida das pessoas e fortalece a confiança nas instituições. No Grupo Softplan, acompanhamos de perto a revolução tecnológica no setor público brasileiro. A experiência acumulada em mais de três décadas nos permite afirmar que a digitalização é mais que uma alternativa futura e sim, a base para um novo modelo de gestão pública. Um exemplo disso é o nosso Sistema de Automação de Justiça (SAJ), implantado no no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) em 2013. Dentre os números, destaca-se a queda da duração média de um processo judicial em 24%, entre 2015 e 2022.  No mesmo período, o índice de atendimento aos processos na fase de conhecimento aumentou 28,5%, quando comparado à média de 2010 a 2014. Confira outros números neste artigo publicado na Revista CNJ.  Serviços que antes dependiam de estruturas lentas e burocráticas agora podem ser realizados com celeridade, economizando tempo e recursos tanto de cidadãos quanto  gestores. A digitalização vai além da eficiência operacional, pois cria condições para que governos atuem de maneira mais estratégica, tornando possível identificar demandas com maior precisão e alocar recursos de forma mais inteligente. Cenário atual: exemplos de sucesso e  desafios A tecnologia tem redesenhado o setor público de maneiras que antes pareciam distantes. No Brasil, alguns exemplos são incontestáveis. A Estratégia Nacional de Governo Digital, atualizada em 2024, estabelece metas ambiciosas para posicionar o país como referência global em transformação digital até 2027.  Na prática, esta iniciativa busca expandir a oferta de serviços digitais, aumentar a integração entre sistemas e promover uma gestão pública mais transparente e eficiente. O impacto desse plano já pode ser observado em iniciativas como a plataforma Gov.br, que centralizou milhares de serviços digitais e, hoje, atende mais de 150 milhões de brasileiros. Reconhecida como a página de governo mais acessada do mundo, conforme o site Similarweb, o Gov.br representa um modelo de integração que pode inspirar outras iniciativas.  Além de simplificar o acesso aos serviços públicos, o Gov.br promove inclusão digital ao reunir em um único ambiente serviços que anteriormente exigiam interações presenciais ou sistemas fragmentados. No entanto, sua implementação enfrentou desafios significativos, como a adaptação de sistemas legados, a capacitação de servidores e a superação de barreiras culturais para garantir o engajamento de usuários e órgãos públicos. O Gov.br é um grande avanço, mas levanta um questionamento importante: estamos aproveitando todo o potencial que essa digitalização pode oferecer? Se olharmos para o cenário global, países como a Estônia mostram como a tecnologia pode transformar serviços públicos em algo funcional e acessível. Por lá, praticamente tudo pode ser resolvido online, de consultas médicas a registros de empresas. O modelo é sustentado por uma infraestrutura digital altamente integrada, baseada em soluções como identidade digital única e interoperabilidade entre sistemas, que garantem agilidade e segurança nos processos. No Brasil, adaptar práticas bem-sucedidas da Estônia exige considerar as diferenças econômicas, sociais e culturais entre os estados. Além disso, é preciso considerar a diferença de tamanho geográfico entre os países. Afinal, enquanto a Estônia possui uma população menor e mais homogênea, o Brasil precisa lidar com a desigualdade no acesso à internet e a diversidade regional. Mas, ainda sim, algumas iniciativas podem ser adotadas, como a identidade digital única,  que poderia ser iniciada em regiões com maior infraestrutura tecnológica e, posteriormente, expandida para outras áreas.  Este processo, claro, demandaria uma implantação bem estruturada - e realista.  A interoperabilidade entre sistemas, outra característica marcante do modelo estoniano, também é viável no Brasil, mas depende de investimentos em integração tecnológica e de um planejamento para unificar as plataformas existentes. O Grupo Softplan tem contribuído para essa transformação com soluções como o SAJ, utilizado em diversos tribunais do país. Essas práticas reforçam o potencial da tecnologia para superar os desafios regionais e setoriais, promovendo mais eficiência e acessibilidade em todo o Brasil. Apesar de alguns avanços na digitalização de serviços públicos, ainda há grandes desafios a serem superados, especialmente nos municípios que carecem de estratégias digitais. Grande parte das cidades opera com sistemas fragmentados, como softwares isolados para folha de pagamento, controle de compras e gestão tributária.  Esses sistemas, muitas vezes desenvolvidos de forma independente, não se comunicam entre si, gerando retrabalho, inconsistências de dados e atrasos na tomada de decisões. Nos sistemas de saúde, a fragmentação tecnológica é um desafio evidente. Um exemplo é o prontuário eletrônico do e-SUS AB, adotado apenas por parte dos municípios brasileiros. Enquanto alguns utilizam sistemas próprios, o restante ainda depende de fichas em papel, que precisarão ser digitalizadas posteriormente. A falta de integração obriga os profissionais de saúde a alternarem entre diversos sistemas para registrar informações de um único paciente, como consultas, vacinas e exames, aumentando o risco de dados incompletos e dificultando a análise e a tomada de decisões estratégicas. Essa realidade reflete uma lacuna entre o potencial da tecnologia e a experiência que o cidadão sente no dia a dia. Para superar esse desafio, é essencial não só digitalizar, mas garantir que os sistemas sejam úteis na prática. Esse contraste entre o que já foi alcançado e o que ainda falta fazer nos leva a uma reflexão mais profunda. O que impede avanços mais consistentes? Quais barreiras ainda precisamos superar para que a tecnologia alcance sua verdadeira capacidade de transformar serviços públicos? Os principais entraves à digitalização no setor público Existem diversos desafios estruturais, culturais e de gestão que afetam diretamente a eficiência e o impacto das iniciativas digitais nesse setor. Conforme mencionado, um desses obstáculos é a fragmentação de sistemas. De acordo com dados do Mapa de Governo Digital de 2022, 78% dos municípios com mais de 200 mil habitantes ainda não possuem uma estratégia digital estruturada, resultando em tecnologias que não se integram e que acabam subutilizadas.  Muitos desses municípios carecem também de infraestrutura básica, como sistemas de folha de pagamento e controle de compras, dificultando o avanço para soluções mais sofisticadas, com automação e inteligência artificial. Outro fator que impacta na transformação digital é o fator humano: é preciso engajar os servidores e capacitá-los para operar ferramentas - o que nem sempre é fácil. Diferentemente do setor privado, onde incentivos como bônus e promoções podem acelerar mudanças, no serviço público a motivação precisa ser construída com clareza de propósito e envolvimento direto das equipes. Consequentemente, projetos que poderiam trazer resultados significativos acabam sendo limitados pela ausência de equipes treinadas ou pela resistência cultural às mudanças tecnológicas. Superar a resistência cultural exige a criação de estratégias que combinem uma boa comunicação e oportunidades de crescimento e aperfeiçoamento no setor público.  Programas de treinamento devem ser acompanhados por iniciativas que demonstrem o impacto das novas tecnologias no dia a dia do trabalho, mostrando como elas podem reduzir e facilitar tarefas repetitivas, além de melhorar a qualidade do atendimento.  É também fundamental envolver os servidores nos processos de planejamento e implementação das novas ferramentas. A troca de informações e a colaboração entre setores é importante para identificar resistências antecipadamente e adaptar os projetos às necessidades reais de um setor.  Segurança de dados e privacidade também aparecem como grandes entraves, especialmente porque o serviço público absorve muitas informações sensíveis - e nem sempre a tecnologia é capaz de evitar sua exposição. Essa preocupação já levou órgãos como o Tribunal de Contas da União a recomendar políticas mais robustas de proteção e governança de dados, especialmente no cenário de avanço da inteligência artificial. Junto a esses fatores, há ainda a questão do financiamento e gestão de recursos. Transformar a tecnologia em realidade exige investimento financeiro, o que pode ser ainda um grande obstáculo para muitos municípios e estados. Embora existam linhas de crédito e iniciativas federais para apoiar a digitalização, como as disponibilizadas pelo programa FINISA — Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento, nem todos os gestores conseguem acessar esses recursos de forma eficiente. Muitas vezes, falta planejamento ou mesmo conhecimento técnico para preparar projetos e garantir que os recursos sejam aplicados em ferramentas que trarão impacto positivo significativo. Além disso, a gestão de recursos tecnológicos em si é um desafio.  A descentralização de iniciativas e a ausência de governança clara resultam em desperdício de recursos e na aquisição de soluções tecnológicas que não atendem às necessidades reais dos órgãos públicos. Tendências e oportunidades para governos nos próximos anos Se o planejamento estratégico é o alicerce para superar desafios, também serve como ponto de partida para identificar e explorar as oportunidades que surgem com a transformação digital no setor público. O Brasil, com toda a sua diversidade e escala, tem uma janela de oportunidade única para adotar tecnologias e modelos que já se mostraram eficazes em outros contextos, enquanto adapta essas inovações às suas próprias necessidades. Destaco aqui algumas das principais oportunidades para o setor público nos próximos anos. Expansão do uso da inteligência artificial (IA) A inteligência artificial, especialmente a generativa, abre espaço para automatizar tarefas repetitivas, melhorar o atendimento ao cidadão e processar grandes volumes de dados, como documentos judiciais ou relatórios administrativos. Projetos-piloto já mostram como a IA pode ser aplicada em áreas como triagem de processos e chatbots com linguagem natural. No contexto brasileiro, a implementação da IA pode se beneficiar de parcerias público-privadas para o desenvolvimento de soluções específicas. A IA pode ser utilizada para monitorar dados em áreas como saúde, educação e segurança pública, criando sistemas preditivos que antecipem demandas ou identifiquem problemas antes que se tornem críticos. Um possível caminho é investir na capacitação de servidores públicos para operar essas ferramentas e desenvolver competências para interpretar os resultados gerados, garantindo que a tecnologia esteja alinhada às metas estratégicas de cada setor. Investimentos em segurança da informação Com o aumento da digitalização, a proteção de dados e a segurança cibernética se tornam áreas prioritárias. A criação de equipes dedicadas e a implementação de políticas eficientes de governança de dados são oportunidades para mitigar riscos e reforçar a confiança no uso da tecnologia. No Brasil, a aplicação de estratégias de segurança passa pela criação de centros de operações de segurança (SOCs) regionais, que possam monitorar e responder a incidentes em tempo real. Além disso, é indispensável fortalecer a legislação sobre proteção de dados e capacitar servidores para lidar com práticas de segurança digital. Fomento ao uso de dados públicos A análise e o uso estratégico de dados públicos oferecem potencial para gerar insights que melhoram a tomada de decisão, otimizam recursos e criam novas oportunidades econômicas. A transparência e o acesso controlado a dados também podem estimular a inovação no setor privado, em áreas como seguros e análise de riscos. A integração de dados de saúde pública, educação e segurança permite mapear áreas de maior vulnerabilidade e priorizar investimentos. Municípios com recursos limitados podem criar consórcios para compartilhar tecnologias e especialistas em análise de dados, reduzindo custos e ampliando o impacto. A disponibilização de dados abertos pode estimular a inovação no setor privado, incentivando o desenvolvimento de soluções que beneficiem tanto o governo quanto a sociedade. Aprimoramento da experiência do cidadão Projetos que integram serviços e reduzem burocracias, como o Gov.br, demonstram como a tecnologia pode impactar positivamente a vida do cidadão. A tendência é que as iniciativas futuras se concentrem em serviços ainda mais personalizados e acessíveis. O próximo passo no Brasil é ampliar a personalização dos serviços com base nos dados do cidadão, oferecendo atendimentos mais específicos e acessíveis. Um sistema de saúde digital integrado poderia enviar alertas personalizados sobre campanhas de vacinação ou consultas médicas pendentes, melhorando a adesão aos programas de saúde pública. A criação de aplicativos móveis com funcionalidades adaptadas às necessidades locais contribui para ampliar o alcance dos serviços, especialmente em áreas rurais ou com menor acesso à internet. Sustentabilidade tecnológica A digitalização também traz oportunidades para reduzir custos operacionais e impactos ambientais, como já acontece com os processos judiciais digitalizados. Para expandir essa lógica a outros setores, é necessário incentivar o uso de tecnologias verdes, como servidores de baixo consumo energético e soluções baseadas em nuvem.  Projetos que digitalizam arquivos físicos, como cadastros de imóveis ou prontuários médicos, geram economias significativas em longo prazo e ainda reduzem o desperdício de recursos. Além disso, promover a reutilização de equipamentos de tecnologia em bom estado, como computadores e tablets, em escolas e centros comunitários contribui tanto para a sustentabilidade quanto para a inclusão digital. Estratégias para planejar o uso da tecnologia no setor público Superar os desafios da tecnologia no setor público passa, inevitavelmente, por um planejamento estratégico bem estruturado. Sem isso, a adoção de ferramentas e sistemas corre o risco de se limitar a respostas pontuais para problemas imediatos, sem promover transformações duradouras. No setor público, o planejamento deve ser pensado de forma integrada e contínua. E para que isso aconteça, inevitavelmente precisamos começar pela definição de metas concretas, estabelecendo objetivos que possam ser acompanhados e mensurados ao longo do tempo. No caso do programa Gov.br, por exemplo, foram definidas metas claras desde o início: consolidar os canais digitais de governo, criar uma identidade digital única para o cidadão e aumentar a oferta de serviços digitais. Esses objetivos simplificados garantiram o foco da equipe e a adesão de diferentes órgãos governamentais ao longo do projeto. No contexto municipal, essa prática pode ser adaptada. Prefeituras e consórcios regionais devem definir indicadores que traduzam o impacto das ações, como a redução de filas em atendimentos presenciais ou o aumento no número de processos digitais. Outro elemento indispensável é a integração de sistemas e o uso de plataformas compartilhadas, que permitem o acesso fácil a dados, promovem economia de recursos e tornam a implementação mais ágil. Mão na massa: planejamento estratégico do uso da tecnologia no setor público O primeiro passo de planejar o uso da tecnologia no setor público é realizar um diagnóstico detalhado. É preciso avaliar a infraestrutura existente, como hardwares, quais softwares a entidade já utiliza, analisar como eles se conectam com os demais e aspectos mais técnicos relacionados à segurança de dados.  Também é necessário mapear os processos administrativos para identificar gargalos e ineficiências. Ouvir os servidores e cidadãos ajuda entender quais demandas, de fato, precisam ser priorizadas. Com o diagnóstico concluído, o planejamento pode ser iniciado com base nas informações e dados obtidos. Definir objetivos claros, estabelecer metas e organizar um roadmap que detalhe as etapas do projeto são as etapas posteriores.  Organizar fluxos de trabalho e responsabilidades evitam atrasos e desperdícios. Junto a isso, deve-se calcular prazos e orçamentos, considerando os custos, a necessidade de recursos humanos e os tempos de execução.  Para acompanhar o progresso e corrigir possíveis desvios, é indispensável estabelecer indicadores de desempenho, como o aumento de processos digitalizados ou a redução no tempo de espera por serviços. Essas métricas dependem do tipo de setor.  Focar nas ações de conscientização e uso dos novos recursos reduzem erros e promovem a adoção eficiente das ferramentas, contribuindo para o sucesso das iniciativas. Os treinamentos devem ser realizados quantas vezes forem necessárias.  Para manter a eficiência das operações, é preciso considerar atualizações periódicas, a fim acompanhar mudanças tecnológicas e normativas.  Orçamentos destinados ao suporte e à expansão das soluções são indispensáveis, assim como políticas que assegurem a continuidade dos projetos, independentemente de alterações na gestão. Inovar com propósito A transformação digital no setor público deve ser guiada por objetivos tangíveis, conectando tecnologia às necessidades concretas da sociedade. Cada avanço precisa estar alinhado à melhoria de serviços, à eficiência administrativa e ao atendimento de demandas reais. Inovar com propósito significa estruturar soluções que impactem diretamente a vida dos cidadãos, promovendo acesso facilitado a serviços e otimizando a gestão pública. A integração de sistemas, a análise de dados e o uso de tecnologias seguras tornam governos mais preparados para tomar decisões estratégicas. Quando utilizada de forma planejada, a tecnologia transforma a relação entre governos e cidadãos. Isso gera resultados como maior transparência, redução de desigualdades e melhoria no uso de recursos, com impactos positivos para toda a sociedade. Os desafios são grandes, mas as oportunidades estão ao alcance, quando há visão estratégica e comprometimento em transformar ideias em soluções que conectem governos e cidadãos, de maneira mais eficiente e acessível.

Matriz de Riscos Corporativos: como usar dados financeiros para conhecer sua operação e orientar as decisões do negócio

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Matriz de Riscos Corporativos: como usar dados financeiros para conhecer sua operação e orientar as decisões do negócio

Mapear riscos, priorizar ações e alinhar estratégias com o uso inteligente de dados financeiros: esses são alguns dos pilares que uma Matriz de Riscos Corporativos pode oferecer às empresas que buscam decisões mais assertivas e uma gestão sustentável. Em 2024, o Grupo Softplan deu um passo estratégico ao implementar sua própria matriz, liderada pela área de auditoria interna. A ferramenta trouxe uma visão ampla e integrada dos fatores de risco, orientando decisões e reforçando o compromisso com a governança e a sustentabilidade do negócio. Ao transformar informações financeiras em insumos estratégicos, a matriz permite compreender como os diferentes riscos podem impactar a saúde e a continuidade do negócio. Assim, torna-se uma ferramenta indispensável para guiar ações focadas no fortalecimento da governança corporativa e no alcance dos objetivos organizacionais. Mas como, na prática, este recurso se torna parte do dia a dia organizacional? Para responder a essa pergunta, o Visão Softplan conversou com Tatiana Leite, Gerente de Auditoria Interna do Grupo Softplan, que compartilhou os detalhes da implementação, os desafios superados e as lições aprendidas ao consolidar a matriz como um alicerce estratégico. O papel da Matriz de Riscos Corporativos na gestão empresarial Uma Matriz de Riscos Corporativos é uma ferramenta estratégica que identifica, avalia e classifica os riscos que podem impactar os objetivos de uma empresa. Segundo Tatiana, a matriz permite "olhar para uma instituição e identificar os riscos relevantes que podem impedir a empresa de atingir seus objetivos estratégicos". A análise contempla fatores como riscos financeiros, operacionais e regulatórios, organizando-os em níveis de impacto e probabilidade. Isso é apresentado em uma matriz de riscos, com áreas em vermelho, laranja, amarelo e verde, indicando o nível de atenção que cada risco exige. Tatiana exemplifica a importância da matriz ao afirmar que, em uma empresa de tecnologia como o Grupo Softplan, um risco corporativo pode ser a percepção de modernização de seus produtos. "Embora tenhamos produtos modernos, o risco precisa ser monitorado constantemente. Se, em algum momento no futuro, os nossos produtos perderem a percepção de modernidade, isso poderia impactar diretamente nossa capacidade de atrair novos clientes", explica. A matriz, portanto, é essencial para priorizar os esforços da organização e tomar decisões mais informadas. Além de proporcionar clareza sobre as vulnerabilidades da organização, contribui para o alinhamento entre as estratégias e os recursos disponíveis. Como Tatiana comenta, "a matriz permite que a empresa enxergue suas limitações e saiba onde investir para reduzir vulnerabilidades". Assim, ela se transforma em um alicerce para a governança e a sustentabilidade corporativa. Alinhando decisões estratégicas e vulnerabilidades organizacionais Compreender os riscos de forma estruturada e utilizá-los para orientar decisões estratégicas é um desafio que muitas organizações enfrentam. A Matriz de Riscos Corporativos, além de identificar vulnerabilidades, contribui para alinhar estratégias, promover a integração interna e fortalecer a governança. No Grupo Softplan, a implementação da ferramenta demonstrou como a análise estruturada de riscos pode gerar impactos positivos em diferentes frentes da organização, como explica Tatiana através dos benefícios mapeados a seguir. Visão estratégica e consciente Priorizar desafios organizacionais e definir caminhos claros são passos importantes para alcançar resultados estratégicos. Tatiana afirma que a matriz permite “olhar para o espelho e saber o que precisa ser feito para alcançar objetivos”. Na prática, a ferramenta orienta investimentos e ações, alinhando decisões às metas previamente estabelecidas. Melhoria na alocação de recursos Ao classificar riscos por impacto e probabilidade, a matriz promove uma gestão mais eficiente dos recursos organizacionais. “A matriz auxilia, por exemplo, na avaliação se vale a pena investir em um sistema ou contratar um fornecedor considerando os riscos associados”, explica Tatiana.  Como resultado, o uso de recursos torna-se mais direcionado, reduzindo desperdícios e ampliando os benefícios nas áreas prioritárias. Integração de áreas e processos O processo de construção da matriz estimula a colaboração entre setores, ao envolver gestores e equipes em um esforço coletivo. Segundo Tatiana, no Grupo Softplan, “o trabalho envolveu o engajamento consistente de gestores e equipes, facilitando a construção da matriz e demonstrando a importância da colaboração em diferentes setores da empresa”.  A verdade é que essa interação favorece uma comunicação mais fluida e objetivos mais alinhados entre os departamentos. Prevenção e gestão proativa Identificar riscos antes que se transformem em problemas concretos é um dos benefícios mais estratégicos da matriz. Tatiana explica que, no Grupo Softplan, "a ferramenta trouxe à tona riscos que já eram conhecidos, mas que agora estão em uma dimensão gráfica e mensurável". Dessa forma, a organização consegue adotar medidas antecipadas, priorizando ações e garantindo maior segurança para a continuidade das operações. Suporte à tomada de decisão Decisões estratégicas se tornam mais consistentes quando fundamentadas em dados concretos. Como destaca Tatiana: 'O objetivo é permitir que a empresa decida com base em evidências e priorizações claras'. A matriz não apenas reduz incertezas, mas também direciona escolhas mais seguras e alinhadas ao planejamento estratégico de longo prazo. Criando uma Matriz de Riscos Corporativos eficiente Para implementar uma Matriz de Riscos Corporativos, é necessário estruturar etapas claras que combinem análise detalhada e colaboração entre áreas. No Grupo Softplan, o primeiro passo foi garantir o apoio da alta gestão. “O alinhamento com o CCARF (Comitê de Compliance, Auditoria, Riscos e Finanças), o Comitê Executivo (COMEX) e os gestores foi indispensável para assegurar o patrocínio ao projeto”, explica Tatiana. O suporte da liderança permitiu que o trabalho fosse priorizado por todas as áreas envolvidas. Definir uma metodologia ajustada à realidade da empresa foi outro passo essencial. Tatiana ressalta que “não é necessário contratar consultorias caras, mas ter referências adequadas que permitam construir algo adaptado à organização”. A metodologia, desenvolvida em parceria com uma consultoria especializada, trouxe flexibilidade e personalização às necessidades internas. A etapa seguinte envolveu mapear o organograma e identificar os stakeholders mais relevantes para o projeto. “Foi importante mapear o organograma e selecionar gestores e diretores estratégicos para as entrevistas”, destaca Tatiana. Reuniões individuais com lideranças e membros do conselho também contribuíram para identificar riscos em diferentes áreas. Os riscos corporativos foram organizados em pilares como compliance, estratégia e operação, além de avaliados quanto ao impacto e à probabilidade. “Os riscos foram avaliados para priorizar os mais relevantes e direcionar as ações necessárias”, explica Tatiana. Workshops com gestores e stakeholders foram realizados para validar a matriz e ajustar as percepções sobre os riscos. “Realizamos workshops para garantir que os riscos estivessem dimensionados corretamente”, afirma Tatiana. Além disso, revisões periódicas foram incorporadas para manter a matriz alinhada às mudanças internas e externas. Engajar equipes, priorizar agendas e consolidar informações: os desafios da aplicação da Matriz A aplicação de uma Matriz de Riscos Corporativos enfrenta desafios relacionados ao engajamento das pessoas, à priorização de agendas e à consolidação das informações.  Tatiana explica que um dos maiores desafios é conquistar a atenção e o comprometimento das equipes. "Nem sempre é fácil garantir que todos os envolvidos tenham tempo para participar de reuniões ou produzir materiais de apoio", destaca. Outro desafio apontado é a dificuldade em transformar informações subjetivas em dados concretos e organizados. Durante o projeto no Grupo Softplan, diversos temas foram estudados e precisaram ser agrupados em riscos conforme as diversas frentes de trabalho. "Essa etapa exigiu uma análise criteriosa e esforço coletivo para estruturar os dados de forma lógica e compreensível", explica Tatiana. A variação de percepções entre as áreas também foi um desafio no processo, já que riscos considerados graves para alguns setores não tinham o mesmo peso para outros. A manutenção do projeto a longo prazo é outro ponto desafiador. Tatiana ressalta que, em experiências anteriores, a falta de continuidade fez com que matrizes perdessem relevância com o tempo. "Muitas vezes, as empresas iniciam o trabalho com entusiasmo, mas deixam de atualizá-lo à medida que o dia a dia consome as prioridades", afirma. Por isso, a criação de processos de revisão periódica e a integração da matriz à rotina dos gestores são fundamentais para evitar o esquecimento. Além do apoio de órgãos de governança corporativa, no nosso caso o CCARF, como um guardião do tema de riscos junto ao nosso Conselho de Administração. Vale destacar que é necessário promover uma comunicação clara e transparente sobre os riscos sem gerar alarmismo. Tatiana explica que o Grupo Softplan optou por reuniões explicativas em vez de relatórios isolados. "Nosso objetivo foi apresentar os riscos de forma didática, evitando interpretações equivocadas ou preocupações desnecessárias", conclui. Esses desafios reforçam a importância de uma abordagem planejada e colaborativa para aplicar a matriz com sucesso. Implementação na prática: a experiência do Grupo Softplan A experiência do Grupo Softplan na criação da Matriz de Riscos Corporativos trouxe aprendizados importantes sobre o processo de implementação dessa ferramenta. Tatiana destaca que um dos pontos mais relevantes foi o engajamento das lideranças, que ajudou a garantir o sucesso do trabalho. "Alinhar a matriz com os objetivos estratégicos da alta gestão foi determinante para obter suporte e direcionar os esforços corretamente", afirma. Outro ponto destacado foi a importância de envolver diferentes áreas da empresa para mapear os riscos de forma abrangente. Segundo Tatiana, "o trabalho incluiu mais de 30 reuniões com gestores e equipes, além dos workshops para validar os resultados". A colaboração garantiu que os riscos fossem identificados com precisão e organizados de maneira clara e prática. A necessidade de adaptar metodologias às particularidades do negócio foi mais um aprendizado. Tatiana explica que o Grupo Softplan contou com um suporte especializado. "A consultoria ajudou a construir um modelo que atendesse às necessidades da empresa, sem depender de soluções genéricas ou excessivamente complexas", comenta. A flexibilidade no uso de ferramentas, como planilhas, também se mostrou eficiente durante o processo. Além disso, é importante lembrar que a manutenção da matriz depende de um planejamento contínuo e revisões periódicas. "Nosso plano é revisar os riscos a cada seis meses, garantindo que a matriz reflita a realidade da empresa e apoie as decisões estratégicas", explica. Ao adotar essa periodicidade é possível acompanhar mudanças no mercado e ajustar o foco em áreas prioritárias. A experiência do Grupo Softplan com a implementação da Matriz de Riscos Corporativos reforça um aprendizado fundamental: conhecer os riscos do negócio é essencial para decisões mais seguras e sustentáveis. Ao estruturar essa ferramenta de forma alinhada à realidade da empresa, foi possível transformar informações em inteligência estratégica, fortalecendo a governança e antecipando desafios. Mais do que um modelo teórico, a matriz se tornou parte do dia a dia do Grupo, permitindo que riscos sejam gerenciados de forma proativa e orientando investimentos com maior assertividade. Esse olhar estruturado sobre riscos e oportunidades não apenas fortalece o Grupo Softplan, mas também serve como inspiração para empresas que buscam elevar sua maturidade em gestão. O caminho para uma governança robusta passa pela capacidade de transformar desafios em estratégias, e incertezas em ações concretas. E essa é a diferença entre reagir ao mercado e se antecipar a ele.

O futuro da construção civil já começou: como IA, Lean Construction e outras inovações devem impactar o mercado

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O futuro da construção civil já começou: como IA, Lean Construction e outras inovações devem impactar o mercado

A construção civil passa por uma transformação que está reajustando práticas e processos historicamente resistentes a mudanças. O avanço de novas tecnologias busca solucionar problemas recorrentes desta área,  como atrasos, desperdícios e falta de integração entre etapas. Embora o setor tenha registrado um crescimento de 4,1% em 2024, o destaque é como essas inovações estão sendo incorporadas para melhorar a eficiência e a qualidade dos projetos. As projeções para 2025 indicam um mercado em adaptação, onde metodologias avançadas serão determinantes para superar desafios. Para compreender os impactos dessas mudanças e os obstáculos ainda existentes, o Visão Softplan entrevistou Cristiano Gregorius, Diretor Executivo da Softplan Indústria da Construção. Ele avalia as transformações em curso e aponta os caminhos para o setor nos próximos anos. Aplicações práticas e resultados tangíveis A filosofia do Lean Construction é uma das abordagens que se beneficia das tecnologias emergentes, trazendo melhorias significativas para a execução de projetos. Quando combinada com IA, permite avanços como o uso de sensores e visão computacional para rastrear o uso de materiais em tempo real. A integração dessas práticas com o BIM é outro exemplo de como essas inovações estão evoluindo o setor, oferecendo maior eficiência e controle nos processos de construção. “A Lean traz o foco na eliminação de desperdícios e na eficiência dos fluxos de trabalho. Quando associamos isso à inteligência artificial, conseguimos prever gargalos antes que aconteçam, oferecer preventivas e, principalmente, reduzir prazos, uma das maiores dores do setor da construção civil”, comenta Gregorius. Ele destaca que atrasos geram prejuízos financeiros, como multas e indenizações, além de impactarem a comissão das empresas. Com a metodologia Lean, as construtoras cumprem os prazos estabelecidos e, em muitos casos, antecipam a entrega, garantindo eficiência e satisfação aos clientes. Gregorius também explica que a centralização de dados, aliada à IA, facilita a integração entre áreas como planejamento, suprimentos e execução. “Decisões baseadas em dados são fundamentais para aprimorar os processos de tomada de decisão. A análise dos números permite compras mais assertivas, identificam regiões com maior demanda para novos empreendimentos e acelerar as vendas. Isso reduz problemas como a falta de insumos e evita atrasos que frequentemente comprometem os projetos”, afirma. Ele destaca que a metodologia Lean, quando associada ao uso de dados, transforma a gestão de obras para fornecer uma visão mais clara e precisa dos processos.  Para ilustrar, trouxemos um exemplo real que evidencia o impacto positivo das inovações tecnológicas no setor da construção civil. Trata-se da colaboração entre dois grandes parceiros e clientes da Softplan Indústria da Construção, a Pedra Branca Empreendimentos e a Optima Estrutural. A obra em questão é o Primavera Office, localizada em um dos principais polos de inovação do país. Este projeto destacou como a tecnologia e o planejamento integrado podem transformar resultados. A tecnologia desempenhou um papel essencial ao garantir precisão e eficiência, além de reduzir custos e otimizar prazos. Como resultado, o prédio foi concluído em apenas seis meses, um prazo extremamente competitivo para o setor. Um dos diferenciais foi o planejamento ágil e dinâmico: atualizações mensais ou bimestrais permitiram acompanhar o progresso e realizar ajustes em tempo real. Cada etapa de atualização foi conduzida de forma ágil, demandando apenas uma hora, o que demonstra a eficiência proporcionada pela metodologia Lean e pelas ferramentas integradas. “A metodologia Lean traz foco na eliminação de desperdícios e na eficiência dos fluxos de trabalho. Quando associamos isso à inteligência artificial, conseguimos prever gargalos antes que aconteçam, oferecer soluções preventivas e, principalmente, reduzir prazos, uma das maiores dores do setor da construção civil”, explica Gregorius. Ele destaca que atrasos podem gerar prejuízos financeiros, como multas e indenizações. Com a metodologia Lean, as construtoras conseguem cumprir os prazos estabelecidos e, em muitos casos, antecipar a entrega, garantindo eficiência e satisfação para os clientes. A combinação de Lean Construction e IA também aumenta a previsibilidade dos resultados. Em projetos complexos, a análise automatizada de dados históricos e em tempo real evita retrabalhos e otimiza recursos. Cristiano comenta que, em muitas obras, isso tem representado economias substanciais. “A combinação dessas tecnologias permite que as empresas tenham mais controle sobre cada etapa do processo, o que se traduz em entregas mais rápidas e econômicas”, reforça. Esses avanços demonstram que a transformação digital na construção civil não se limita ao planejamento, mas abrange toda a cadeia de produção. “Estamos vendo como soluções integradas podem criar um ambiente de maior colaboração, onde as áreas se comunicam melhor e os processos fluem com menos interrupções”, conclui o Diretor Executivo. Um novo cenário de inovação Historicamente, a construção civil enfrenta desafios em produtividade, controle de custos e cumprimento de prazos. Gregorius comenta que tecnologias como o BIM (Building Information Modeling), embora existentes desde os anos 1980, ainda têm baixa adoção no Brasil. “A complexidade de implementação e a resistência cultural nas empresas dificultaram a massificação do BIM no país”, aponta. Nos últimos anos, iniciativas públicas e privadas têm buscado reverter esse quadro. Em janeiro de 2024, o governo brasileiro publicou o Decreto nº 11.888, que institui a nova Estratégia BIM-BR, com o objetivo de impulsionar o uso do BIM em obras públicas. Segundo o decreto, a tecnologia é uma aposta para reduzir custos, diminuir prazos de execução e promover a sustentabilidade na construção civil. Esse incentivo ao uso já está refletindo na ponta. Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgada em março de 2024, revelou que o uso do BIM no Brasil aumentou de 9,2% em 2018 para 20,6% em 2024, refletindo uma tendência de modernização no setor. Cristiano destaca que, ao ser integrado às ferramentas de inteligência artificial, o BIM pode gerar benefícios ainda mais significativos. “Com IA, conseguimos identificar falhas no planejamento e sugerir correções que otimizem recursos e prazos”, explica. Um exemplo desse potencial foi o Projeto Aeroporto Digital de Londrina, liderado pela Infraero em 2018, onde o BIM foi usado para elaborar projetos mais precisos, trazendo melhorias na gestão de obras públicas. O ponto principal é que a inovação está revolucionando o setor da construção civil, trazendo mais eficiência, controle e qualidade às obras. E o uso de softwares especializados para esse segmento está no centro dessa transformação. Com soluções que integram planejamento, orçamento, execução e gestão financeira, é possível acompanhar cada etapa de uma obra em tempo real. Isso reduz erros, aumenta a produtividade e promove a tomada de decisões mais assertivas. “É comprovado que todas as empresas que utilizam esses softwares estão ganhando mais eficiência operacional e competitividade no mercado”, conclui Cristiano. Para conhecer mais sobre os softwares específicos para a construção civil, da pré-obra ao pós-venda, acesse os conteúdos do Sienge. Desafios e barreiras a superar Mesmo com os avanços tecnológicos, o setor da construção civil ainda enfrenta obstáculos. Cristiano observa que a adoção de inovações como inteligência artificial e BIM exige mais do que investimento em ferramentas: é preciso vencer barreiras culturais, técnicas e financeiras para que o setor alcance todo o seu potencial. “Há um medo infundado de que a IA vá substituir profissionais. Na realidade, ela é uma ferramenta de apoio, um copiloto, que aumenta a produtividade e melhora os resultados”, afirma. Ainda assim, é importante salientar que a decisão final está sempre nas mãos dos responsáveis ​​pelas obras. A tecnologia apoia boas práticas, mas não dá a palavra final, preservando o papel estratégico e essencial dos profissionais no processo. Resistência cultural ainda é o maior entrave A resistência à mudança continua sendo um dos principais desafios do setor. Cristiano explica que muitos profissionais temem que tecnologias avançadas, como a IA, possam substituir suas funções, o que dificulta a adoção de novas práticas. “Essa percepção está equivocada. A IA não elimina profissionais, mas os torna mais produtivos, permitindo que se concentrem em atividades estratégicas e criativas”, comenta. Além do medo de substituição, há a dificuldade em abandonar processos tradicionais. Muitas empresas ainda operam com métodos pouco eficientes, resistindo a implementar soluções digitais. Gregorius aponta que essa resistência é particularmente evidente em pequenas e médias empresas, que representam uma parcela significativa do setor. “Precisamos desmistificar o uso dessas tecnologias, mostrando seus benefícios e como elas podem ser acessíveis”, reforça. O desafio estrutural da capacitação técnica Outro obstáculo está na falta de capacitação técnica para operar ferramentas avançadas. Cristiano explica que o setor carece de profissionais com conhecimento prático em tecnologias como BIM, IA e Lean Construction. “Mesmo com ferramentas disponíveis, muitos não sabem como utilizá-las ou integrá-las aos processos de trabalho. Isso limita o impacto das inovações e reduz os benefícios que poderiam ser alcançados”, destaca. Empresas pioneiras têm investido em treinamento para mitigar essa lacuna. Parcerias com instituições de ensino e programas internos de capacitação têm sido alternativas para preparar profissionais. O Executivo acredita que a democratização do conhecimento é essencial para aumentar a competitividade do setor. “A capacitação é um investimento que retorna em eficiência, qualidade e redução de custos”, observa. O peso do investimento inicial A implementação de tecnologias avançadas também exige planejamento financeiro.  Gregorius explica que o custo inicial pode ser um entrave, especialmente para empresas menores. “Muitas organizações ainda enxergam essas tecnologias como um gasto e não como um investimento. É preciso mudar essa mentalidade”. Vale ressaltar que já existem soluções específicas para negócios de menor porte, com um custo de aquisição mais acessível em comparação com ERPs mais robustos. Exemplos disso são o GO Gestor Obras e o eCustos, que oferecem eficiência e acessibilidade às pequenas empresas. Além do custo das soluções, há a necessidade de adaptar processos e sistemas, o que  demanda tempo e recursos, podendo desanimar empresas que buscam resultados imediatos. Cristiano alerta, porém, que a inércia pode custar caro a longo prazo. “Quem não adotar essas inovações vai perder competitividade rapidamente. Estamos vendo isso acontecer em tempo real”, enfatiza. Uma perspectiva realista para 2025 A construção civil está diante de um momento de transição. O avanço de tecnologias como robótica, inteligência artificial e visão computacional promete mudar a forma como as obras são projetadas e executadas, mas o ritmo dessa transformação dependerá da capacidade do setor de integrar inovação ao dia a dia das empresas. Cristiano Gregorius destaca que o futuro passa por soluções que tragam automação e maior precisão para os processos. “A industrialização e a visão computacional vão permitir níveis inéditos de automação e segurança nas obras. Imagine robôs equipados com sensores, mapeando obras em tempo real e gerando relatórios instantâneos. Esse futuro está mais próximo do que parece, mas requer planejamento e compromisso”, avalia. Para ele, o Grupo Softplan tem buscado protagonizar esse movimento, desenvolvendo tecnologias que ajudam construtoras a lidar com problemas recorrentes, como atrasos, custos elevados e falta de integração entre áreas. “Estamos trabalhando para que as empresas consigam tomar decisões mais rápidas e embasadas, usando ferramentas que integram planejamento, execução e gestão de obras. Isso vai muito além de digitalizar processos; é sobre agregar inteligência ao trabalho”, explica. Entre as iniciativas do Grupo, destaca o uso de inteligência artificial para integrar ferramentas como o BIM e Lean Construction. Essas soluções estão sendo desenvolvidas para facilitar o planejamento e a execução de projetos, reduzindo desperdícios e otimizando prazos. O Diretor Executivo comenta que, em um cenário onde os dados são atualizados constantemente, os gestores podem replanejar atividades de forma ágil, minimizando impactos no cronograma e no orçamento. “Quando todas as áreas de uma obra estão conectadas por dados confiáveis e em tempo real, o ganho em eficiência e previsibilidade é inquestionável”, afirma. Embora as perspectivas sejam promissoras, o caminho exige mais do que tecnologia: é preciso capacitar pessoas e alinhar estratégias de longo prazo. Ele aponta que, ao contrário de soluções imediatistas, o impacto positivo da inovação vem de um processo bem estruturado. “Quem enxerga a tecnologia como uma parceira de negócios e não como um custo está mais preparado para liderar o setor nos próximos anos”, comenta. O trabalho desenvolvido pelo Grupo Softplan reforça a importância de olhar para o presente com soluções práticas, enquanto se planeja o futuro. Cristiano acredita que essa abordagem é o que permitirá ao setor avançar. “Estamos vendo o impacto que essas tecnologias já estão tendo no Brasil. Nosso compromisso é ajudar as empresas a adotar essas mudanças de forma prática e acessível, transformando desafios em oportunidades reais de crescimento”, finaliza.

O que é UX Writing e tudo o que você precisa saber para criar experiências incríveis

TECH WRITERS

O que é UX Writing e tudo o que você precisa saber para criar experiências incríveis

O que é UX Writing e como impacta positivamente o produto de um negócio? Veja boas práticas, responsabilidades, metodologias, e muito mais! UX Writing envolve a criação de conteúdo valioso em interfaces e produtos digitais, incluindo textos, baseando-se na experiência do usuário, ou seja, visando entregar a melhor experiência para o público. Esta prática está relacionada a conceitos de marketing, design e arquitetura da informação, e tem como objetivo encantar e oferecer valor por meio de peças informativas. Um exemplo de UX Writing é quando você acessa alguma plataforma de ensino online, ou algum aplicativo que, assim que você faz o seu login, já demonstra com um tutorial objetivo cada passo que o usuário deve dar. Abaixo, um exemplo do aplicativo ProJuris ADV da Softplan, que mostra uma interface clean e amigável antes do usuário decidir se vai criar uma conta no aplicativo ou efetuar login, mostrando algumas coisas que podem ser executadas na aplicação. A experiência do usuário tem se tornado cada vez mais importante para a atração, conversão e retenção de clientes. Aspectos como a agilidade de navegação do seu site, a escaneabilidade e a maneira intuitiva de navegar, e, até mesmo as cores escolhidas para o design das páginas afetam diretamente as decisões dos usuários em qualquer plataforma digital. Quando falamos de plataformas digitais com UX Writing, podemos ver como exemplo, o Gestor Obras, que, já na primeira página do sistema, mostra um tutorial prático de como ele funciona. Ao passo que você clica onde tem a indicação, ele irá mostrar os próximos passos e funções de cada parte do sistema. Um outro exemplo de UX Writing, que passa informações diretas e objetivas, é no Sienge, mostrando em uma imagem algumas vantagens de utilizar o sistema, além de uma comunicação direta no CTA “Peça uma Demonstração”, fugindo do comum “Saiba Mais” e chamando para uma ação bem objetiva. Por isso, se a sua empresa ainda não otimiza constantemente seus canais de comunicação com o usuário, principalmente seu website, chegou a hora de revisar algumas escolhas. Afinal, o usuário é quem utiliza seu produto ou serviço. Para isso, não apenas o design do site é crucial na hora da otimização, mas também o atendimento e a  comunicação clara e objetiva nos canais da marca serão essenciais para criar mais conexão com seus consumidores. Para se ter uma ideia da experiência do usuário e como ela é agregadora, este ano foi realizada uma pesquisa pela Foundever, que revelou que 80% dos clientes consideram a experiência como um aspecto muito mais valioso do que os próprios produtos e serviços. Quando executada de forma eficiente, a prática de UX Writing se torna uma vantagem competitiva significativa em um mercado cada vez mais rigoroso em termos de qualidade e usuários que exigem os melhores produtos digitais. Quais são as principais características de UX Writing? UX Writing consiste em algumas características importantes para que seja executado de maneira correta e consistente. É importante ter isso em mente para melhores criações que realmente irão causar impacto na experiência do usuário positivamente. Clareza e Objetividade: o conteúdo deve ser claro e direto, facilitando a compreensão rápida pelo usuário. Consistência: a linguagem e o tom devem ser uniformes em todos os pontos de contato com o usuário, criando uma experiência coesa. Empatia: entender e antecipar as necessidades e expectativas dos usuários para criar textos que realmente os ajudem. Foco na Ação: orientar os usuários sobre o que fazer a seguir, utilizando chamadas para ação (CTAs) claras. Brevidade: utilizar o menor número de palavras possível sem sacrificar a clareza, respeitando o tempo e a atenção dos usuários. Escaneabilidade: estruturar o texto de forma que seja fácil de ler e percorrer rapidamente, com o uso de títulos, subtítulos, listas e parágrafos curtos. Acessibilidade: garantir que o conteúdo seja acessível a todos os usuários, incluindo aqueles com algum tipo de deficiência, através de uma linguagem simples e inclusiva. Orientação Visual: integrar o texto de maneira harmoniosa com os elementos visuais da interface, contribuindo para uma experiência de usuário agradável e intuitiva. Personalização: adaptar o conteúdo ao contexto e às preferências do usuário, oferecendo uma experiência mais relevante e personalizada. Tom e Voz da Marca: refletir a personalidade e os valores da marca em todos os textos, fortalecendo a identidade e a conexão com o público. Exemplos da aplicação de UX Writing É fácil confundir UX Writing com outras estratégias de escrita. Por isso, vamos demonstrar como aplicar UX Writing em seu website ou aplicações digitais. Personalização Quer ver um exemplo de UX Writing com personalização? O Spotify é um serviço de streaming, que, ao passo que você o utiliza, personaliza músicas que acabam sendo indicadas para os usuários, com músicas parecidas que o usuário costuma ouvir. Além disso, todo fim de ano, a plataforma entrega para cada usuário, seu resumo anual do que mais foi ouvido durante todo o período, além de quais artistas, podcasts e gêneros foram ouvidos. Tudo isso é feito com uma linguagem objetiva e clara para o usuário entender exatamente todo seu resumo, sem espaços para dúvidas. Foto: Reprodução/Spotify  Textos Objetivos e Claros Agora, para um aplicativo, por exemplo, é essencial que os textos sejam bem objetivos! Assim, as taxas de erro do usuário ao utilizá-lo certamente serão muito menores, além da navegabilidade ser mais intuitiva. Exemplo bom e ruim de um botão de ação com UX Writing aplicado. Fonte: Adobe Se antecipe aos erros Já falamos sobre a importância de dar ao usuário uma boa experiência, e isso inclui antecipar para ele, qualquer possibilidade de erro futuro. No exemplo abaixo, podemos ver o preenchimento de um formulário, onde o e-mail não é preenchido corretamente e a aplicação comunica que o usuário veja a mensagem, próxima do campo preenchido com erro, do lado esquerdo. Fonte: Adobe Diferenças entre Copywriting, UX Writing e Tech Writing  Embora relacionadas, as estratégias de copywriting, UX Writing e Tech Writing têm suas diferenças. Vamos ver quais são as principais dentro de algumas abordagens? Objetivo Copywriting: o objetivo é persuadir o leitor a tomar uma ação específica, como comprar um produto, inscrever-se em uma newsletter ou clicar em um link. Portanto, é focado em conversões e vendas. UX Writing: facilita a interação do usuário com um produto ou serviço digital, tornando a experiência mais intuitiva, agradável e eficiente. Com UX Writing, o usuário é guiado através da interface e na conclusão de tarefas. Tech Writing: o objetivo é explicar de maneira clara e precisa como usar produtos ou tecnologias complexas. Focado em fornecer instruções detalhadas e informativas. Abordagem Copywriting: utiliza técnicas de persuasão e retórica para capturar a atenção do leitor e motivá-lo a ter alguma ação. O tom é mais emocional e apelativo. UX Writing: adota uma abordagem funcional e informativa, priorizando clareza, simplicidade e utilidade. O tom é objetivo, focado em orientar e ajudar o usuário. Tech Writing: foca em detalhamento e precisão, proporcionando instruções passo a passo e explicações técnicas. O tom é técnico e informativo, com linguagem clara e objetiva. Local de Aplicação Copywriting: encontrado em materiais de marketing como anúncios, e-mails promocionais, páginas de vendas, posts de blog e conteúdo para redes sociais. UX Writing: presente em interfaces digitais, como aplicativos, sites, e-commerce, dashboards, e qualquer ponto de interação do usuário com o sistema. Exemplos incluem botões, mensagens de erro, instruções e menus de navegação. Tech Writing: aparece em manuais de usuário, guias de instalação, documentação de software, FAQs, tutoriais e bases de conhecimento. Métricas de Sucesso Copywriting: medido por métricas de conversão, como taxa de cliques (CTR), taxa de conversão, volume de vendas e retorno sobre investimento (ROI). UX Writing: medido pela usabilidade e satisfação do usuário, como taxas de erro reduzidas, tempo de conclusão de tarefas, retenção de usuários e feedback positivo sobre a experiência do usuário. Tech Writing: medido pela clareza e eficácia da documentação, como número de tickets de suporte, feedback dos usuários, tempo para encontrar informações e facilidade de uso da documentação. Colaboração Copywriting: colabora com equipes de marketing, vendas e branding. UX Writing: trabalha com designers de UX/UI, desenvolvedores, pesquisadores de experiência do usuário e gerentes de produto para integrar a escrita ao design e à funcionalidade do produto. Tech Writing: colabora com engenheiros, desenvolvedores, gerentes de produto e equipes de suporte para garantir que a documentação seja precisa e útil. Por fim, enquanto o copywriting busca persuadir e converter, o UX writing visa facilitar e orientar, e o tech writing se concentra em explicar e instruir. Cada estratégia utiliza a escrita como ferramenta principal, mas com focos e aplicações diferentes, mas que se complementam em algum momento da jornada do usuário. Como aplicar UX Writing em Produto para agregar valor? Agora que você já entende o que é UX Writing, já pode entender como aplicar a estratégia. Nesse caso, quando falamos de UX Writing e Produto, esses termos devem andar lado a lado na criação e otimização constante de um produto. Aqui inclusive podemos falar sobre o “Product Writer”, profissional totalmente focado em atuar em Produto que busca melhorias, pesquisando e entendendo o ponto de vista dos usuários sobre um determinado produto e definem soluções de escrita. Então, devemos entender como UX Writing agrega valor a produtos digitais de diversas maneiras, contribuindo significativamente para a experiência do usuário e, consequentemente, para o sucesso do produto. Vamos ver algumas práticas que podem ser executadas em produtos digitais? 1. Clareza nas Mensagens de Erro e Sucesso Mensagens de Erro: devem ser claras e específicas, informando ao usuário o que deu errado e como corrigir o problema. Por exemplo, "A senha deve ter pelo menos 8 caracteres" é mais útil do que "Erro na senha". Mensagens de Sucesso: confirmações claras que informam ao usuário que a ação foi concluída com sucesso. Por exemplo, "Sua compra foi realizada com sucesso!". 2. Instruções e Guias de Uso Onboarding: fornecer tutoriais e guias passo a passo para novos usuários, ajudando-os a se familiarizar com o produto. Tooltips e Pop-ups: instruções contextuais que aparecem no momento certo para orientar o usuário sem interromper sua experiência. 3. Chamadas para Ação (CTAs) Eficientes Botões e Links: usar verbos de ação claros e diretos, como "Compre Agora", "Inscreva-se" ou "Saiba Mais". Evitar termos vagos como "Clique Aqui". Hierarquia Visual: garantir que os CTAs sejam visualmente destacados para guiar a atenção do usuário. 4. Melhoria na Navegação Menus e Labels: usar terminologia familiar e intuitiva nos menus e rótulos. Por exemplo, "Conta" em vez de "Perfil do Usuário". Breadcrumbs: implementar breadcrumbs para ajudar os usuários a entenderem onde estão na navegação do site e como voltar a páginas anteriores. 5. Microcopy Formulários: fornecer instruções claras e concisas para cada campo de entrada. Exemplos: "Digite seu e-mail" ao invés de apenas "E-mail". Feedback Imediato: oferecer feedback instantâneo ao preencher formulários, como marcar campos corretos com um sinal verde. 6. Ajustes para Acessibilidade Texto Alternativo (Alt Text): adicionar descrições úteis em imagens, gráficos e ícones para melhorar a acessibilidade. Linguagem Simples: evitar jargões e termos técnicos complexos, tornando o conteúdo acessível a todos os usuários, incluindo aqueles com deficiências cognitivas. 7. Consistência no Tom de Voz Manual de Estilo: desenvolver e aderir a um manual de estilo que define a voz e o tom da marca, garantindo uma comunicação consistente em todas as plataformas. Revisão Regular: revisar e atualizar regularmente os conteúdos para manter a consistência e a relevância. 8. Conteúdo Educativo FAQs e Documentação: criar e manter seções de perguntas frequentes e documentação de ajuda que sejam claras, detalhadas e fáceis de navegar. Vídeos Tutoriais e Dicas: integrar vídeos e dicas rápidas que ajudem os usuários a entenderem e utilizar melhor as funcionalidades de um produto. 9. Testes e Interações Testes A/B: realizar testes A/B para avaliar a eficácia de diferentes versões de microcopy, CTAs e mensagens de erro. Feedback do Usuário: coletar e analisar feedback dos usuários para identificar áreas de melhoria e ajustar o conteúdo conforme necessário. Conclusão Perceba como muitas ações podem ser bem simples e que irão ajudar muito um produto a entregar uma boa experiência do usuário, com mais eficiência e satisfação. O seu produto pode acabar criando mais conexão com seus usuários, estimulando a fidelização e, assim, criando uma rede de consumidores que organicamente irão evangelizar sobre o seu produto e como ele vale a pena. Por fim, não perca tempo. Investir em Experiência do Usuário irá render melhorias para seu produto ou serviço e tornará a sua empresa mais acessível e em destaque no mercado.

IA e eficiência operacional: resposta inteligente para desafios complexos

ESTRATéGIA EM FOCO

IA e eficiência operacional: resposta inteligente para desafios complexos

Para além do hype, a Inteligência Artificial (IA) já se consolidou como uma tecnologia com impacto direto em negócios e na sociedade. Empresas no Brasil e globalmente estão investindo cada vez mais na IA como resposta aos desafios reais e também para fortalecer sua posição no mercado. O avanço mundial no uso de IA é evidente. Em 2024, 72% das empresas adotaram tecnologias relacionadas, segundo a McKinsey. Esse número é significativamente maior que os 55% registrados em 2023, demonstrando a velocidade com que a transformação digital baseada em IA está se expandindo. No Brasil, o cenário reflete uma busca intensa por adaptação tecnológica. O Cisco AI Readiness Index aponta que 99% das empresas reconhecem a necessidade de adotar IA de forma rápida. Além disso, 66% acreditam que têm até um ano para ajustar suas estratégias e evitar impactos negativos no mercado. O país também tem se destacado no desenvolvimento de IA em nível global. O relatório State of the Octoverse 2024, do GitHub, mostra um aumento de 55% nas contribuições brasileiras a projetos de IA generativa. O crescimento de 41% no número de contribuidores também reforça a participação ativa do Brasil no avanço da tecnologia. A adoção da IA no Brasil não se limita ao ambiente corporativo. Segundo a Oliver Wyman, 57% da população já experimentaram ferramentas baseadas em IA generativa. Esse dado mostra como a tecnologia está se tornando parte do cotidiano, influenciando desde hábitos de consumo até processos educativos. Empresas com  foco em soluções B2B, que atendem a demandas específicas de outros negócios, ganham cada vez mais destaque, o que mostra  potencial da IA para resolver problemas complexos de forma prática e alinhada às necessidades do mercado. Eficiência operacional no dia a dia das empresas A IA hoje é um recurso indispensável para empresas que buscam eficiência operacional. Ao invés de tratar a tecnologia como um conceito futurista, muitas organizações estão descobrindo seu papel prático no dia a dia, especialmente em tarefas que exigem precisão e agilidade. A capacidade de processar grandes volumes de dados em tempo real permite que a IA resolva problemas antes mesmo que se tornem visíveis. Em setores como logística e manufatura, por exemplo, isso se traduz em operações mais controladas, com menor margem para erros e desperdícios. Esse tipo de aplicação deixa claro que a IA não é uma ferramenta genérica, mas uma solução adaptável às necessidades específicas de cada negócio. Ao padronizar processos que antes dependiam de interpretação humana, a IA reduz discrepâncias e aumenta a confiabilidade das operações. Empresas com alta rotatividade de colaboradores ou que enfrentam gargalos de treinamento encontram na tecnologia uma forma de manter a consistência dos resultados. Isso não elimina o papel humano, mas redefine sua função, deslocando o foco para atividades que exigem julgamento mais estratégico. A automação acelera o cumprimento de tarefas e, ao mesmo tempo, oferece suporte relevante em ambientes de alta complexidade. Tarefas repetitivas e volumosas, como inspeções ou auditorias, passam a ser realizadas com maior rapidez, liberando recursos humanos para iniciativas mais estratégicas. A questão central está em como integrar a IA de forma que ela complemente, em vez de substituir, as equipes existentes. Resposta Inteligente: conheça a nova iniciativa do Grupo Softplan No Grupo Softplan, a expertise em tecnologia resulta no desenvolvimento de ferramentas que simplificam processos e impactam setores estratégicos. Entre essas inovações está o Resposta Inteligente, novo módulo do Checklist Fácil, empresa do Grupo Softplan, que utiliza inteligência artificial para automatizar inspeções visuais, elevando padrões de eficiência e confiança. O Resposta Inteligente aposta na inteligência artificial para otimizar processos de inspeção visual, reduzindo a subjetividade e os erros humanos comuns em checklists manuais, oferecendo análises automatizadas e confiáveis. Para se ter uma ideia, alguns clientes já relataram uma redução de 60% no tempo necessário para executar os checklists, sem comprometer a precisão das respostas. A funcionalidade se destaca pela capacidade de processar imagens em tempo real, trazendo respostas imediatas e confiáveis, essenciais para auditorias e decisões baseadas em dados concretos. Casos de uso evidenciam a amplitude da aplicação. Na segurança do trabalho, o sistema automatiza a verificação de EPIs, condições de máquinas e conformidade com normas como a NR10 e NR9. Em operações logísticas, otimiza inspeções de frotas e containers, valida documentos e monitora lacres. Já na indústria, assegura a qualidade e rastreabilidade de produtos ao analisar etiquetas e embalagens diretamente na linha de produção. Funcionalidades como bloqueio de galeria, cerca digital para validação geográfica e registro automatizado de horário, mitigando riscos de manipulação de dados, são suas principais vantagens.  Além disso, a possibilidade de configurar prompts personalizados torna o sistema flexível para diversos setores e demandas. O módulo também permite responder a várias perguntas com uma única imagem, agilizando processos de auditoria. Em refrigeradores em comodato de empresas de alimentação e bebidas (supermercados), por exemplo, a tecnologia identifica se há produtos de marcas concorrentes, prática conhecida como "invasão". O Resposta Inteligente também verifica se a proporção de produtos atende ao padrão exigido e avalia a limpeza do equipamento. Assim, é possível reduzir erros e padronizar as inspeções, atendendo a demandas críticas do mercado com precisão. Tudo isso é realizado de forma automatizada e com alto nível de precisão, garantindo consistência nos resultados. Com recursos escaláveis e design intuitivo, o Resposta Inteligente não exige conhecimentos avançados de IA para sua utilização. Testes com colaboradores de diferentes níveis de instrução comprovaram sua simplicidade operacional. A solução também opera sob rigorosos padrões de segurança, assegurando que dados não sejam armazenados pela tecnologia subjacente, reforçando a proteção da privacidade das empresas. A acessibilidade da solução reforça seu potencial de transformar operações e elevar padrões de eficiência, reafirmando o papel estratégico da inteligência artificial no contexto empresarial.O desafio agora é aprofundar essa transformação, garantindo que as empresas brasileiras possam aproveitar ao máximo o potencial dessa tecnologia. Afinal, estamos apenas começando a explorar os impactos reais e mensuráveis da IA no país.

Como empresas de tecnologia podem contribuir com um futuro mais sustentável

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Como empresas de tecnologia podem contribuir com um futuro mais sustentável

A sustentabilidade e a responsabilidade social corporativa se tornaram pilares para as empresas que desejam se alinhar às demandas de um mercado em transformação. No cenário tecnológico, essas práticas ganham ainda mais relevância, visto o impacto das soluções digitais em escala global. No contexto empresarial, o conceito de sustentabilidade está diretamente atrelado aos efeitos que as atividades das organizações geram, justamente, em seus stakeholders — colaboradores, clientes, investidores, meio ambiente e sociedade. No Grupo Softplan, por exemplo, as práticas de ESG (Environmental, Social and Governance) estão intimamente conectadas à promoção de transformações fundamentais na vida das pessoas. Essa premissa orienta a empresa a integrar sustentabilidade em suas operações e soluções, gerando impacto positivo para seus stakeholders. No Grupo, a sustentabilidade é baseada em metodologias amplamente reconhecidas internacionalmente, como aquelas desenvolvidas pela GRI (Global Reporting Initiative), SASB (Sustainability Accounting Standards Board) e pela norma específica da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)  sobre sustentabilidade.  Essas diretrizes oferecem uma estrutura consistente para identificar as dimensões mais relevantes que permeiam a atuação do Grupo, permitindo o mapeamento e priorização de ações que geram impactos positivos e minimizam riscos em todas as suas atividades. O setor de tecnologia e a sustentabilidade  Falando especificamente sobre o setor de tecnologia, podemos afirmar que o impacto ambiental do segmento está fortemente associado à dependência de recursos energéticos para sustentar data centers, redes de comunicação e processos de desenvolvimento. Segundo a International Energy Agency (IEA), esses elementos são responsáveis por aproximadamente 1% do consumo global de energia. Em 2024, a consultoria Gartner posicionou a Tecnologia Sustentável como uma das 10 tendências tecnológicas estratégicas que devem ser levadas em consideração nas decisões de negócios e de tecnologia nos próximos três anos. Diante disso, a busca por práticas que reduzam os efeitos ambientais é uma prioridade crescente no setor, especialmente em um momento de expansão da tecnologia e aumento da complexidade dos sistemas de inteligência artificial. Muitas empresas têm adotado soluções como a utilização de fontes renováveis de energia, o desenvolvimento de tecnologias mais eficientes em termos energéticos e o investimento em práticas que reduzam as consequências ambientais, como a transferências de sua infraestrutura para nuvem pública e a otimização de parâmetros e arquitetura que minimizem o consumo de energia de suas estruturas de dados.  Pontapé inicial O Grupo Softplan desenvolveu sua Matriz de Materialidade, que orienta a estratégia de ESG baseada em três pilares: Soluções inovadoras: busca desenvolver e ofertar soluções inovadoras que ampliem a digitalização de instituições, trazendo eficiência nos processos e gerando impactos positivos significativos para os clientes, a sociedade e o meio ambiente; Relações transformadoras: tem como objetivo incentivar relações transformadoras por meio de um ambiente inclusivo que valorize o bem-estar e o desenvolvimento dos colaboradores, incorporando a sustentabilidade na cultura do Grupo Softplan. Iniciativas como o Investimento Social Privado e o compartilhamento de conhecimentos para ampliar os impactos positivos no ecossistema são alguns exemplos;  Operações confiáveis: garantir operações confiáveis que priorizem a segurança dos clientes e usuários, garantindo transparência, ética e responsabilidade em todas as atividades. Isso se reflete em uma governança corporativa que integre a sustentabilidade em todas as suas dimensões. Partes envolvidas Como cada empresa tem suas especificidades, os principais stakeholders do Grupo Softplan foram mapeados considerando a natureza de suas operações, relevância e impactos. Essa identificação direciona as ações estratégicas e reforça o compromisso do Grupo com práticas de sustentabilidade efetivas e alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).  Entre os stakeholders mapeados, destacam-se: colaboradores, que são o núcleo das atividades de desenvolvimento e inovação; clientes, que buscam soluções tecnológicas capazes de impulsionar eficiência e transformação digital; setor público, que representa parte significativa do portfólio da empresa; e investidores, que avaliam a capacidade do Grupo de gerar valor sustentável a longo prazo, alinhado a boas práticas de governança. Há ainda um quarto stakeholder, o meio ambiente. Embora intangível, ele é de extrema importância para qualquer empresa na atualidade, e exige medidas para minimizar os impactos relacionados ao consumo energético e emissões de gases do efeito estufa. ESG na prática no Grupo Softplan Como parte de seu compromisso com a responsabilidade corporativa, a adoção de uma abordagem estruturada para integração de metas de ESG fez com que o Grupo Softplan desse  um passo significativo em 2024.   Entre as iniciativas desenvolvidas, destacam-se:  Governança e políticas Criação de duas novas políticas, incluindo a Política de Sustentabilidade, e revisão de cinco políticas existentes, como a de segurança da informação e privacidade de dados. Também foram estruturados dois comitês: Sustentabilidade e Investimento Social Privado, e aderimos a compromissos formais relacionadas à ética e integridade, como a ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) e o Pacto Brasil pela Integridade Empresarial da CGU (Controladoria Geral da União). Diversidade e inclusão Promoção de maior visibilidade da temática de diversidade como parte estratégica da sustentabilidade. Para isso, foram lançados programas para atrair mulheres para áreas de tecnologia, buscando combater uma desigualdade histórica e ampliar a participação de grupos sub-representados. Eficiência dos clientes Desenvolvimento de painéis de BI que abrangem soluções de todas as quatro verticais de negócios, trazendo mais transparência aos resultados e impactos das soluções. Esses dados agora subsidiam planos de engajamento com clientes, ampliando os níveis de eficiência. Para 2025 O período de 2024 e 2025 foi marcado por um trabalho intenso de estruturação das bases para uma estratégia ESG robusta no Grupo Softplan. A construção deste plano teve como pilares a escuta ativa dos stakeholders, especialmente os clientes, e o mapeamento detalhado das prioridades em sustentabilidade.  Por meio de processos como a matriz de materialidade e a análise de expectativas dos clientes, foi possível alinhar as metas corporativas às demandas concretas do mercado e da sociedade.  Para além da escuta, o engajamento contínuo com os clientes foi determinante para transformar essas expectativas em ações concretas. O nível de detalhamento do trabalho exigiu um mergulho profundo na realidade dos parceiros, permitindo não apenas compreender suas necessidades, mas também propor soluções personalizadas que gerassem impacto positivo.  Tudo isso se tornou alicerce para os ambiciosos planos de 2025, como o desenvolvimento de uma série de metas voltadas para ampliar a sustentabilidade nas operações e nos produtos do portfólio do Grupo Softplan, conectando inovação tecnológica com responsabilidade socioambiental:  Expandir a Central de Indicadores (CI): construir BIs com dados de eficiência para 10 outros produtos, contemplando 100% do portfólio de 25 produtos; Incorporar indicadores ESG: apoiar times de produto na construção ou revisão dos BIs das soluções para incorporar indicadores ESG, incluindo novas funcionalidades relacionadas à sustentabilidade; Engajamento com clientes: apoiar os times de customer success e comunicação & marketing na realização de ações de engajamento, como pelo menos 1 evento síncrono e 1 e-book, para potencializar resultados ESG dos clientes; Adesão a iniciativas globais: formalizar a adesão ao Pacto Global da ONU e ao Selo Pró-Ética da CGU.; Relatório de Sustentabilidade: publicar o primeiro relatório baseado na metodologia Global Reporting Initiative (GRI); Inventário de Gases de Efeito Estufa: realizar o primeiro inventário completo, estabelecendo a base para metas futuras; Construção de trilhas ESG: desenvolver trilhas ESG dentro do contexto de cada vertical e para soluções específicas; Definir metas quantitativas: estabelecer metas de sustentabilidade para o ciclo de 2026 a 2030, alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030; Engajamento com stakeholders: garantir que nossas ações atendam aos interesses e preocupações de clientes, colaboradores, investidores, sociedade civil e governo; Amplificar conscientização: utilizar canais internos e externos para ampliar a conscientização sobre a relevância das questões de sustentabilidade, alinhadas ao nosso propósito de promover transformações fundamentais na vida das pessoas. Futuro da sustentabilidade Olhando para o futuro, é inegável que as tendências emergentes em tecnologia prometem ser grandes aliadas na promoção da sustentabilidade corporativa. A Inteligência Artificial, por exemplo, tem sido usada para otimizar o consumo energético em data centers, enquanto a IoT facilita o monitoramento em tempo real de recursos como água e energia. Segundo a pesquisa "Green Tech 2025", publicada pela Global e-Sustainability Initiative (GeSI), 70% das empresas tecnológicas estão incorporando soluções sustentáveis em seus produtos, com o objetivo de reduzir emissões de carbono e promover maior eficiência operacional. No Grupo Softplan, o objetivo é estabelecer indicadores macro alinhados às metas da Agenda 2030 da ONU, promovendo transformações concretas em toda sua rede de stakeholders. A premissa que direciona as ações é a ideia de que a adoção de práticas de sustentabilidade deixou de ser uma escolha para se tornar algo fundamental para as empresas que desejam se destacar em um mercado cada vez mais exigente. No setor de tecnologia, onde a capacidade de inovação está diretamente ligada ao impacto social e ambiental, integrar práticas de ESG em todas as áreas do negócio é ainda mais importante. Assim, o Grupo Softplan seguirá em 2025 buscando alinhar as estratégias corporativas aos desafios globais, promovendo valor para clientes, colaboradores e para a sociedade como um todo, com o compromisso de maximizar os impactos positivos e mitigar os negativos, demonstrando que é possível construir um futuro mais sustentável e responsável.

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