Logo Tech Writers

Tech writers

Esse é o nosso blog para apaixonados por tecnologia! Aqui, softplayers e outros especialistas compartilham conhecimentos fundamentais para o desenvolvimento dessa comunidade.

SEJA UM TECH WRITER
Git Gui Windows: Como criar, editar e excluir arquivos?
Tech Writers Janeiro 17, 2022

Git Gui Windows: Como criar, editar e excluir arquivos?

Aqui no Tech Writers já ensinamos um tutorial completo de como instalar e configurar o Git Gui para Windows de maneira simples, além de mostrarmos como manter seu projeto atualizado.  Se você já conferiu o artigo sobre como instalar o Git Gui, mas ainda não sabe como realizar outras funções na ferramenta, confira a seguir como realizar algumas operações básicas, como criar arquivos no Git Gui, editar e/ou excluir. Vale lembrar que, antes de realizar qualquer operação de manipulação de arquivos, você deve atualizar o seu projeto. Isso porque, a atualização evitará conflitos difíceis de resolver, como os que se apresentam no servidor GIT e não em seu ambiente local. Para resolução de conflitos, caso necessário, recomendamos o artigo do próprio Tortoise. Como criar um arquivo no Git Gui? Primeiramente, veja a seguir como você pode criar pastas ou novos arquivos no Git GUI. Funciona assim: dentro da pasta do projeto, onde você considerar pertinente, crie suas pastas e arquivos do Windows normalmente. Depois de criá-los, quando desejar mandar para o repositório remoto, não se esqueça de atualizar o GIT antes. Após atualizado, siga os passos a seguir para enviar seus arquivos: Com botão direito do mouse sobre o arquivo ou pasta, clique na opção “TortoiseGit” e, logo em seguida, clique em “Add”; 2. Após esse passo, realize o envio clicando no botão “Commit” ; 3. Informe uma mensagem descrevendo a alteração feita e pressione “Commit”; 4. Pressione o botão “Push” para enviar e em seguida clique em “OK”; 5. Por fim, aperte “Close”. Como atualizar arquivos Git? Agora que você já aprendeu como criar arquivos ou pastas Git, vamos atualizá-los. Siga os passos abaixo para atualizar seus arquivos Git: Antes de mais nada, atualize seu projeto. Após atualizado, altere o arquivo desejado. Isso marcará o arquivo com um ícone vermelho; 2. Para enviar as alterações, clique com o botão direito do mouse em “Git commit”, em seguida clique em “Master”; 3. Informe a mensagem que descreva a alteração e clique em “Commit” para prosseguir; 4. Envie para o repositório remoto através do “Push”;  5. Aperte “Ok” e para fechar clique em “Close”. Caso você queira excluir os arquivos, confira o próximo passo a passo! Como excluir arquivos do Git para Windows? Novamente e antes de qualquer procedimento, atualize seu projeto. Em seguida, para excluir o Git para Windows, siga os passos abaixo: Vá até o arquivo e o exclua normalmente; Vá até a raiz de seu projeto e verifique se ele está com o ícone vermelho; 3. Clique com botão direito e vá em Git “Commit”-> “master”; 4. Informe a mensagem da alteração realizada; Siga o mesmo processo de qualquer outro Commit, clicando em “Commit” > “Push …” > “Ok” > “Close”. Pronto, você já excluiu o arquivo. Mesmo assim, pode ser que outras operações sejam necessárias, dependendo das suas pretensões de uso com o GIT como merges, resolução de conflitos e afins. Para estes casos, clients GIT integrados a IDEs, ou mesmo o GIT na linha de comando tendem a ser melhores.  Se mesmo assim desejar utilizar essas operações com o TORTOISE, sugerimos ler a documentação completa do projeto. Nela você encontrará detalhes de cada um desses casos e como executar na ferramenta.  No caso de uso básico como, por exemplo, para manter documentações, este guia provavelmente te atenderá bem. Esperamos que tenha entendido tudo sobre o tema no nosso Git Gui Windows Tutorial!  Gostou de aprender um pouquinho mais sobre o Git para Windows? Confira mais conteúdos como esse no portal do Tech Writers!

Negócios inovadores e de impacto
Tech Writers Janeiro 07, 2022

Negócios inovadores e de impacto

https://open.spotify.com/episode/3uN1SCpdezUS0YFCpDLjY2?go=1&sp_cid=65617f9945b6dafa4bd6df3d4f755a20&utm_source=embed_player_p&utm_medium=desktop No nosso segundo episódio da Together in Tech, debatemos sobre a história do desenvolvimento da tecnologia e seus impactos. Hoje, no terceiro bate-papo, nós mostramos a concretização de como se deu esse avanço da tecnologia. Por isso, convidamos a Gerente de Operações da Construíde, Flávia Figliolino, para contar sobre oportunidades de negócios inovadores que geram verdadeiro impacto positivo na sociedade, como é o caso da Construíde. O que é a Construíde? A Construíde é uma organização não governamental (ONG) que tem como propósito impactar vidas através da construção de moradias dignas e com segurança. Esse projeto social foi consolidado há quase 5 anos e auxilia diversas famílias em vulnerabilidade, classificadas na classe D e E da sociedade (renda total de 0-2000 reais por mês).  Inovação dentro do cenário brasileiro Durante a conversa, Flávia expôs sua visão relacionada à inovação da Construíde e a importância de existir soluções revolucionárias para a sociedade atualmente. Como essa é uma organização sem fins lucrativos, o que é executado não gera um retorno financeiro. Por isso, o maior desafio que a empresa enfrenta hoje em dia tem ligação com a captação de recursos.  ”Quando a gente se depara em um cenário de atuação especificamente para esse público que nós atingimos, que é a classe D e E do Brasil, o que mais dificulta é a questão dos recursos, porque a inovação demora mais tempo para chegar pela falta de recursos e pela questão cultural/social.” aponta Flávia. A Construíde tem o objetivo de descobrir alternativas para viabilizar a inovação para lugares onde há pouca infraestrutura. Ou seja, encontrar um caminho que possa ser mais simples levar moradias dignas para famílias desamparadas para quebrar as barreiras culturais e sociais.  O papel da tecnologia na Construíde Hoje em dia, o avanço da tecnologia, junto da sua aplicação, tem sido um grande facilitador na vida das pessoas. No bate-papo, Flávia conta que seu foco maior como Gerente de Operações da Construíde é ajudar as famílias necessitadas. Só que, além disso, é preciso fazer o contato com agentes que possam viabilizar a construção de moradias. Ou seja, são duas pontas que precisam ter uma ligação para poderem ser possibilitadas. Nessa situação, quem faz o papel da tecnologia é quem está preocupado em achar soluções para levar inovações para a comunidade.  É muito comum o fato das comunidades não terem nenhum tipo de inovação. Há certas conjunturas em que famílias não possuem acesso à internet, por exemplo. A tecnologia tem a capacidade de compartilhar diversos tipos de conhecimento e informação, mas infelizmente muitas pessoas são privadas disso. No contexto da pandemia do COVID-19 isso dificultou bastante o aprendizado, pois as aulas estavam sendo feitas através do modo online.  ”Cada vez mais a gente está caminhando como sociedade, como humanidade, para entender que cada um precisa do outro. Ninguém construiu nada sozinho até hoje. As pessoas que se enxergam fazendo algo sozinhas, eu acredito que elas têm um prazo de validade menor. Cada vez mais estamos vendo o mundo precisando se reconectar” Flávia manifesta sua opinião a respeito da parceria de diferentes áreas de trabalho. Visões de mundo diferentes que se complementam A Gerente de Operações da Construíde acredita que a sociedade ainda está muito distante de se unir em diferentes áreas para se ajudar. Infelizmente, há diversas pessoas que pensam somente no próprio lucro do que realmente gerar algum impacto positivo para o coletivo. Além disso, o cenário das ONGs no Brasil também é algo delicado e que precisa de mais atenção por parte da população. Flávia expôs que ainda existem diversos empecilhos que dificultam que essa inovação chegue para todos.  Mas, a sociedade está no caminho certo, basta rever algumas questões para que tudo fique mais viável e acessível para todos. Precisamos usar a tecnologia e aprimorá-la cada vez mais para que possamos unir áreas distintas de trabalho e gerar inovações.  Gostou dessas reflexões? Ouça o bate-papo completo. Nele falamos de outras questões relacionadas com esse projeto social ligado a tecnologia. 

Como configurar Git no Windows e manter o projeto atualizado?
Tech Writers Janeiro 03, 2022

Como configurar Git no Windows e manter o projeto atualizado?

Quer aprender como configurar o Git no Windows e saber também como fazer para manter o projeto atualizado? Preparamos esse conteúdo para te ajudar!  Esse guia tem por objetivo facilitar o configurar o Git no Windows para quem não possui experiência alguma com o sistema. Ele também explica como realizar operações básicas, como configurar o client Git na máquina, clonar um projeto, adicionar, remover e editar arquivos.  Com o intuito de facilitar nossa explicação, dividimos o artigo em duas partes para te ensinar a configurar Git no Windows.  Alguns conceitos básicos, como, o que é um clone, pull ou push, não serão abordados aqui. Isso porque são conceitos mais teóricos sobre Git e o objetivo desse texto é explicar a parte prática. Para compreender esses conceitos, recomendamos a leitura deste artigo da Lumis.  É válido lembrar que o artigo indicado foi feito utilizando um servidor Gitlab. Logo, caso você queira trabalhar com GitHub, ou GitServer, seria necessário apenas adequar a navegação na hora de encontrar os comandos de clone para o seu repositório remoto. Como configurar Git no Windows e instalá-lo? Como ferramenta de interface gráfica Windows para o Git, utilizaremos o Tortoise Git. Essa ferramenta se integra ao Explorer do seu sistema, permitindo o uso do Git diretamente nas pastas de projeto. Para instalar, siga os seguintes passos: Baixe e instale o Git para Windows por meio desse projeto Git Hub ou desse link direto; Para instalar, basta dar “Next” continuamente até a finalização da instalação deste primeiro programa; Em seguida, faça aqui o Download do Tortoise (cliente Git para Windows); Inicie a instalação prosseguindo com todas as opções default definidas pelo programa; Na hora que for solicitado usuário e e-mail, informe nos campos os dados de usuário do seu servidor Git; Crie uma pasta centralizadora de seus projetos. Sugerimos que você crie na pasta raiz de seu usuário a pasta “git”. Após seguir esse passo-a-passo, o client para Git já está instalado em sua máquina e pronto para uso. Como configurar um projeto no Git para Windows? Após a conclusão da etapa anterior, é hora de configurar um projeto Git para Windows. Faça da seguinte maneira: Dentro da pasta Git que você criou (ex.: C:\Users\Seu_usuario\git), crie a pasta que guardará os dados do seu projeto (ex.: meu-projeto); Uma vez criada a pasta, clique com o botão direito em cima dela e no menu “Git Clone…”; Depois disso, vá no seu Git web, entre no projeto que deseja clonar, e clique no botão “Clone”, copiado o link do HTTPS; Cole na URL; Marque as opções Recursive e Branch, informando na branch “master” (caso você deseje trabalhar com a branch master); Aperte “OK”; aperte “Close”; Com isso, você terá o projeto configurado em seu ambiente local. Pegando a última versão: como atualizar o projeto Git?  É sempre interessante atualizar seu projeto. Isso evita conflitos com as alterações realizadas pelos demais colegas. Por isso, sempre inicie atualizando seu projeto, e, antes de mandar qualquer coisa para o servidor, atualize novamente. Isso tornará a sua vida muito mais fácil.  Para atualizar o projeto é muito simples: Vá até a pasta do seu projeto onde aparece o ícone verde; Clique com o botão direito, e no menu “TortoiseGit”, clique no botão “Pull”;  Clique em “OK”;  Caso queira ver as diferenças que vieram nessa atualização, clique no botão “Pulled Diff”; Caso não, basta clicar no botão “Close”. Este artigo continua na parte 2, onde vamos ensinar  a realizar operações sobre os arquivos no seu repositório Git. Fique atento à nossa página para não perder nenhum conteúdo! Gostou de aprender um pouquinho mais sobre como configurar Git no Windows?  Confira mais conteúdos como esse em nosso Blog!

Decorator: Saiba quando usar este padrão de projeto e veja um exemplo prático 
Tech Writers Dezembro 20, 2021

Decorator: Saiba quando usar este padrão de projeto e veja um exemplo prático 

O Decorator é um dos design patterns mais populares e úteis na programação orientada a objetos e é uma alternativa flexível e poderosa às subclasses tradicionais. Porém, sua implementação é relativamente semelhante ao Composite, o que pode gerar algumas dúvidas. Hoje, vamos descomplicar a aplicabilidade e conceito do padrão de projeto Decorator, abordado pela GoF (Gang of Four) em seu livro “Padrões de Projeto”. Continue lendo e descubra o que é o Decorator, quando usar e veja um exemplo prático! Qual é a definição do padrão de projeto Decorator? O Decorator é um padrão de projeto estrutural que permite adicionar comportamentos a um objeto dinamicamente, sem precisar alterar o código original do objeto. Ou seja, ele permite que você adicione ou remova comportamentos a um objeto de forma flexível e modular, sem a necessidade de alterar sua estrutura interna ou criar subclasses para cada combinação possível de comportamentos. O Decorator, também chamado de “Wrapper”, é o quinto padrão de projeto estrutural listado pela GoF. Sua intenção é relativamente simples de se entender, uma vez que ela apenas busca acrescentar alguma funcionalidade dentro de classes. Conforme descrito pelos autores: “Sua intenção é, dinamicamente, agregar responsabilidades adicionais a um objeto. Os Decorators fornecem uma alternativa flexível ao uso de subclasses para extensão de funcionalidades”. Aqui na Tech Writers também temos um artigo abordando outro padrão de projeto, o Strategy, que você pode conferir também. Diagrama oficial do livro “Padrões de Projetos: Soluções Reutilizáveis de Software Orientados a Objetos” Quando usar o Decorator? O padrão de projeto Decorator pode ser útil quando você precisa adicionar funcionalidades extras a um objeto sem alterar sua estrutura original, servindo de alternativa às subclasses tradicionais. Ele também é útil quando se tem várias opções de personalização ou combinação de funcionalidades e você quer evitar a criação de subclasses excessivas.Ou seja, ele é recomendado sempre que você precisar adicionar responsabilidades a um objeto de maneira flexível e dinâmica. Exemplo prático do uso do padrão Decorator Para entender melhor o conceito, vamos analisar um exemplo prático da implementação do padrão Decorator. Vejamos o seguinte cenário: Em uma determinada lanchonete, cada um dos lanches disponíveis no cardápio possui diferentes versões: normal, gourmet e vegano. Trazendo para o mundo do desenvolvimento, de qual forma poderíamos reaproveitar o máximo de métodos/atributos em comum entre cada um dos lanches (objetos)? Aqui, podemos aplicar o Decorator, onde o lanche gourmet e vegano são “variantes” de um lanche comum. Segue exemplo abaixo, utilizando um X-Salada e um Cachorro-quente como opções de cardápio: Podemos começar com uma declaração simples do que poderia ser o lanche. Para simplificar o Decorator, vamos apenas alterar o preço entre gourmet, vegano e comum. Assim, vamos ficar apenas com o método getValor(). Aqui, temos a implementação dos nossos lanches “comuns”. Estes objetos também são chamados de “componentes concretos”, dentro deste padrão de projeto. Cada um dos componentes concretos possui seus próprios atributos e métodos. Para simplificar, vamos focar apenas no valor dos lanches. Então, a primeira implementação do nosso Decorator aparece. Neste primeiro momento, ele serve apenas como uma classe intermediária para os decoradores concretos, que virão a seguir. Em alguns cenários, inclusive no nosso, a criação deste método é opcional, uma vez que ele apenas define a forma de instanciação dos decoradores filhos. Ainda assim, neste exemplo nós seguiremos a estrutura proposta pela GoF. Uma das principais desvantagens desta classe intermediária é o aumento de complexidade no código. Em um cenário mais real, esta classe poderia possuir alguns métodos e obrigar a sua implementação para as classes filhas. No nosso caso, estamos apenas delegando a implementação de getValor(), que vem da interface Lanche. Como decoradores concretos, conforme nosso exemplo, teríamos os seguintes: Como podemos observar, os Decorators, especificamente no nosso caso, possuem apenas uma modificação de incremento de valor. Este “comportamento extra” trazido aos lanches, servirá como modelo para decorar componentes concretos, como por exemplo o XSalada ou o CachorroQuente. Quando um LancheGourmet for instanciado com um XSalada como parâmetro portanto, um valor de “9,95” será acrescentado ao valor original do x-salada, e quando um LancheVegano for instanciado com um CachorroQuente como parâmetro portanto, um valor de “7,5” será acrescentado ao valor original do cachorro-quente. Obviamente, o incremento de valor é apenas um exemplo. Utilizando deste conceito, qualquer adição de funcionalidade ou alteração de comportamento poderia ser aplicado nos lanches. O importante é compreender o objetivo: ao invés de criarmos as classes CachorroQuente, CachorroQuenteVegano, CachorroQuenteGourmet, XSalada, XSaladaVegano, XSaladaGourmet etc., basta decorarmos os componentes concretos (XSalada e CachorroQuente) com nossos decoradores concretos. E você, já conhecia este design pattern? Ainda tem alguma dúvida sobre o Padrão Decorator? Deixe um comentário e confira outros conteúdos Tech Writers!

Produtos Tech: confira os principais insights da Trilha Product do Proud Tech 2021!
Tech Writers Dezembro 13, 2021

Produtos Tech: confira os principais insights da Trilha Product do Proud Tech 2021!

Com o intuito de desenvolver o conhecimento e a comunicação entre as empresas e pessoas da área de tecnologia, o Proud Tech é um evento online que já teve duas edições. Aqui, vamos resumir as apresentações sobre a trilha Produto Tech em 2021, que contou com a presença dos seguintes palestrantes: Misael Soares; Fabrício Massula. Se você não pôde comparecer ao evento e quer saber um pouco mais sobre ele, quais seus objetivos e de cada trilha, acesse o nosso conteúdo completo agora mesmo! Produtos Tech: B2C a B2B  Produtos tecnológicos podem ser aplicados em diferentes tipos de negócio. Os chamados produtos tech foram o tema da palestra de nosso parceiro Misael Neto, que falou sobre a transformação digital e seus impactos no comércio B2C e B2B. Misael destacou a existência de três características fundamentais dos negócios entre empresas. Esses pilares são muito importantes para o crescimento do seu negócio. Confira a seguir quais são eles:   1. Longos ciclos de venda Negócios B2B possuem prazos de contrato de médio e longo prazo. Por isso, é comum que as empresas façam pesquisas de mercado mais intensas. Dessa forma é possível fugir de fornecedores desqualificados. Fornecedores ruins podem atrapalhar o negócio durante muito tempo ou gerar prejuízo como uma quebra de contrato, por exemplo. É isso que faz a decisão de compra ser mais complexa. Dado ao grande número de fatores que devem ser levados em consideração, os esforços são holísticos. Não adianta só o setor de vendas fazer follow up. O marketing precisa ajudar com estratégias de captação e o atendimento precisa se destacar como diferencial competitivo. Além disso, Misael destaca que, na negociação B2B, as vendas mais recentes podem ofuscar as mais antigas. O comercial e o atendimento podem depositar muito esforço na captação e não prestarem a devida atenção aos processos de retenção e felicidade do cliente, o que pode gerar prejuízos. A dica de ouro da palestra foi não usar um atendimento padronizado e pouco pessoal. É preciso focar em criar estratégias comerciais e interpessoais alinhadas ao cliente e suas necessidades. O que o palestrante indica é que o vendedor tenha um contato direto com a pessoa que vai realizar a compra. Dessa forma, a troca entre empresas se torna mais personificada.  Os compradores não são usuários diretos Nunca se esqueça que o comprador não é usuário final. A aquisição costuma ser feita por setores que estão distantes da operação (como compras ou até a gerência), algo que merece sua reflexão. No caso das compras B2B relacionadas com tecnologia, o comprador está buscando melhorar o retorno sobre investimento (ROI), e o usuário busca uma excelente usabilidade da plataforma. A estratégia para se ter êxito nesse caso é oferecer produtos que sanem as dores administrativas (custo-benefício e retorno sobre o investimento) sem deixar de lado a usabilidade, fator indispensável para o sucesso do produto junto aos usuários finais. Por fim, Misael complementa que, nesse tipo de negociação, a empresa vendedora terá que lidar com uma rede complexa de influenciadores para a tomada de decisão. A organização tende a ser muito voltada a vendas Ao longo da palestra, outro fator de destaque foi pontuado por Misael: a necessidade de construir um setor de vendas de qualidade, moderno e que acompanha as tendências e discussões do mercado consumidor. Isso não é mais um fator de concorrência, mas uma expectativa dos clientes, que desejam contar com atendimento de qualidade, capaz de sanar suas dúvidas, e que esteja de prontidão para auxiliá-los nos desafios de implementação. Gestão de produtos tech em negócios de plataforma Ao falar sobre gestão de produtos tech, Misael Soares inicia a conversa conceituando o que é plataforma de gestão de trabalho.  Na sua visão, ela corresponde a um ambiente digital integrado que permite atuação holística dos setores da empresa e simplifica a troca de informações estratégicas. O palestrante apresenta duas principais subdivisões: Técnicas – Dev to Dev É um local que reúne diversos componentes, serviços comuns e ferramentas para desenvolvedores atuarem nas suas empresas. Geralmente, é um hub de soluções cross, que poderão ser utilizados de diversas formas, em diferentes momentos do desenvolvimento de um software. Alguns exemplos desse caso são: Azure; Google Cloud; AWS; Twillo; Stripe. Intermediação — Fornecedores para consumidores Para Misael, esse é o principal tipo de plataforma para empresas techs. Elas são separadas em diversas subcategorias. Confira abaixo as três principais: Conteúdo Para quem trabalha produzindo conteúdos, essas plataformas de intermediação disponibilizam ferramentas de criação, nas quais as pessoas podem criar materiais em diversos formatos. Market Place Para as empresas que estão fornecendo produtos, esse tipo de plataforma gera visibilidade, permite comparações com concorrência, oferece tecnologia, e ainda possibilita o reconhecimento no mercado. Para os consumidores, a ferramenta facilita a comparação de preços e confere transparência para a compra. É algo orientado para o usuário ter benefícios na negociação, como, por exemplo, comparar diversas ofertas. Extensão de produto Tem como objetivo aumentar o valor entregue aos consumidores. Ou seja, o time de desenvolvedores cria plataformas integradas ao produto e o cliente recebe uma experiência otimizada daquilo que está consumindo. Como uma iniciativa product centric mudou a vida do Fabrício Massula Outro ponto alto do evento foi a participação do Fabrício Massula. O empresário nos apresentou um case de sucesso a respeito da implementação do product centric no seu negócio, e quais foram os benefícios que isso gerou para sua empresa. Fabrício é o fundador da empresa Lett, que foi comprada pela Neogrid por R$38,5 milhões. No entanto, ele deixa claro que nem tudo foram flores nesse caminho. Massula e sua equipe passaram a analisar toda a experiência de compra de mercadorias do dia a dia, como leite, chocolate, entre outros itens.   Após verificarem alguns sites que disponibilizam a venda desse tipo de produto, eles observaram que muitas plataformas possuem informações equivocadas, fato que pode afetar significativamente o processo de vendas.  Foi então que desenvolveram um software para facilitar a gestão de produtos desses e-commerces. Para isso, utilizaram o ensinamento e a ajuda de empresas que já estavam no topo. E foi em um curso realizado com o Silicon Valley Product Group que Fabrício e sua equipe passaram a ter vários insights de como trabalhar sua nova plataforma. Tanto esse case apresentado por Fabrício, quanto as palestras realizadas por Misael, tornam clara a importância da tecnologia para o dia a dia dos negócios.  Isso demonstra a relevância de eventos como o Proud Tech para a vida dos empreendedores que necessitam de plataformas digitais e para profissionais que querem se atualizar e explorar novas soluções. Os espaços para a propagação do conhecimento e promoção do diálogo sobre produtos tech e outras questões ligadas à tecnologia são essenciais para o crescimento dos negócios. Se você quer conferir um pouco mais sobre o evento, quais os seus objetivos e as temáticas de cada trilha, acesse nosso site agora mesmo e fique por dentro para descobrir o que vai acontecer na próxima edição!

Arquitetura de software e estrutura organizacional: confira os principais insights do Proud Tech 2021!
Tech Writers Dezembro 08, 2021

Arquitetura de software e estrutura organizacional: confira os principais insights do Proud Tech 2021!

O Proud Tech é um evento online para profissionais de tecnologia que teve sua 2ª edição no dia 11 de novembro de 2021. Um dos temas mais importantes abordados no dia foi a arquitetura de software, um assunto voltado para quem deseja obter mais conhecimento e bons insights sobre a área tecnológica.  Reunindo especialistas de peso e vasta experiência como Rodrigo Branas, Elemar Junior e Klaus Wuestefeld, o evento deixou saudade, mas volta com tudo em 2022! Então, se você não conseguiu participar, não se preocupe!  Neste artigo vamos te mostrar tudo o que rolou e os principais temas abordados na plenária e que vão dar um up em sua carreira na área tech. Relação entre arquitetura de software e estrutura organizacional Na plenária sobre arquitetura de software e estrutura organizacional, Elemar Junior, CEO da EximiaCo e Chief Software Architect da PagueVeloz, comandou a palestra e, claro, foi um sucesso!  Na ocasião, foi explicado o conceito e a relação entre esses dois temas de maneira brilhante:  O que é arquitetura de software? É a forma como os sistemas operacionais e linguagens de programação funcionam. Por meio dela, é possível saber qual o tipo de software ou aplicativo será construído ali.   Nesse sentido, toda empresa que gera soluções precisa implementar a arquitetura de softwares nas atividades e orientar os membros da equipe como devem fazê-lo.   Dentro do tema, ele ainda citou a Lei de Conway que conceitua o seguinte: “Toda empresa que projeta um sistema, ela acaba produzindo uma cópia da estrutura de comunicação da organização.”  De uma maneira simples, isso significa que cada time precisa pensar nas fases do processo de construção de um software, dentro da estrutura organizacional: Apresentação Aplicação Domínio  Infraestrutura Posteriormente, as etapas que citamos anteriormente significam as equipes de uma empresa. Elas precisam se comunicar para testar os sistemas criados, corrigir erros e avançar para a etapa final.   Clean Architecture Na palestra sobre Clean Architecture, Rodrigo Branas deu um show de conhecimento. Ele, que é Arquiteto de Software e dono de uma empresa que desenvolve soluções para a área de educação, trouxe insights poderosos sobre o tema ao público. O conceito de clean architecture ou arquitetura limpa, criado por Robert Cecil Martin, trata-se de organizar os códigos de um software de maneira simples. Nesse sentido, a finalidade é deixá-lo facilmente ajustável caso seja necessário.  Ainda de acordo com Martin, a arquitetura limpa possui um tema principal que é: “O objetivo da arquitetura de software é minimizar os recursos humanos necessários para construir e manter um determinado sistema.” Portanto, é importante usar a arquitetura limpa em todos os processos de desenvolvimento de um software ou programação em uma empresa. Assim, será fácil desenvolver e ampliar as soluções de produtos criados por empresas de tecnologia.  LGPD Na plenária com Odair Biasi, Coordenador Jurídico na Softplan, ele explanou a importância do LGPD e os principais conceitos que podem ser aplicados nas empresas.  Conceito de LGPD de acordo com a Lei nº 13.709 / 2018: a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais foi criada para proteger os direitos de liberdade, controle e transparência sobre as suas informações.    Portanto, todos os dados jurídicos e pessoais tratados no Brasil ou no Exterior, precisam estar em conformidade com a Lei LGPD. Portanto, em uma empresa de tecnologia é muito importante que a equipe utilize essa lei quando for lidar com as informações dos clientes e da própria organização. Live Coding: Prevalence with TDD in Clojure Klaus Wuestefeld, CEO da Percival, comandou a plenária com uma palestra sobre Prevalence with TDD in Clojure. O conceito de TDD está respaldado sob três leis: Não é possível escrever um código de produção sem antes pensar em testá-lo; Não se pode estabelecer muitas falhas para um mesmo código, pois pode gerar erros de compilação; Assim como o excesso de testes, criar apenas um teste para o código do programa não é ideal.   Por que Clojure? Porque é a linguagem oficial de programação geral, sendo facilmente reproduzida em Java (JVM). Assim, fica mais fácil automatizar projetos a partir de Clojure / JAVA. Usar esse sistema otimiza o tempo e os recursos da empresa, já que os profissionais saberão o que e como fazer uma nova programação.   Já o Test Driven Development (TDD) são esses testes dentro do tema arquitetura de software que mencionamos agora. Eles servem para os desenvolvedores encontrarem erros em qualquer etapa dos testes e corrigi-los rapidamente.  Conclusão A Proud Tech nasceu da necessidade de promover a integração e comunicação entre as equipes. Essa é uma das formas de compartilhar conhecimento e se conectar com outros profissionais, gerando um bom networking.   Além de absorver o conhecimento dos especialistas que se apresentaram na plenária, entendemos que o mundo está em constante evolução e podemos otimizar o nosso trabalho.  Se aprofundar no que é essencial é importante, mas é sempre possível se atualizar sobre o mercado tech, gerando valor e upgrade na carreira.