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Qualidade do código: Saiba como revisar o código, medir sua qualidade e dicas de ferramentas!
Tech Writers Outubro 03, 2022

Qualidade do código: Saiba como revisar o código, medir sua qualidade e dicas de ferramentas!

Desenvolver um código de qualidade é essencial para reduzir a quantidade de bugs nos softwares, facilitar a manutenção do código e reter mais os usuários. Quando uma pessoa utiliza um software, ela espera que este software possa resolver seus problemas e otimizar sua rotina. Se o software apresentar muitos problemas, a pessoa tende a perder a confiança nele e optar por um concorrente. Por isso, hoje, aqui na Softplan, vamos te ensinar o que é um código de qualidade, como revisar seu código e dicas de ferramentas para auxiliar. Confira! O que é qualidade de código?  De maneira geral, a qualidade do código não possui uma definição exata. Cada equipe de desenvolvimento estabelece uma definição para ela, que no geral se resume na união de fatores comuns, como: manutenção, testabilidade, legibilidade e segurança. Ou seja, um código pode ser considerado de qualidade se ele for legível, de fácil manutenção, seguro e simples de testar.  Escrever um código de qualidade ou código limpo envolve uma série de práticas e padrões recomendados durante o desenvolvimento. Definem-se essas práticas já no início do projeto. Seguindo elas, aliado ao uso de ferramentas manuais ou automáticas para medir a qualidade do código, é possível construir um produto com mais segurança. Porque a qualidade do código é tão importante? Implementar um código com qualidade é relevante principalmente pelos seguintes fatores: Reduz a manutenibilidade e otimiza melhorias futuras; Reduz o risco de erros e bugs; Acelera as entregas dos códigos; Auxilia na retenção do cliente; Melhora a experiência da pessoa usuária (UX) com o produto final; Garante maior segurança de dados. Explicando melhor, criar um código de qualidade otimiza as manutenções e melhorias futuras, que ficam mais simples e rápidas de serem implementadas, tornando a dívida técnica pequena. Assim, não é preciso gastar horas procurando um bug em um código macarrônico. Outro benefício é gerar entregas com poucos ou nenhum bug e mais rápidas ao cliente, já que a equipe não vai gastar tantas horas tentando entender um código muito complexo. A qualidade do código também garante uma melhor experiência da pessoa usuária, evitando bugs e problemas de desempenho no produto final. Além disso, ela pode ter um impacto direto no quão seguro é o software. Por exemplo, mesmo pequenos defeitos, como não validar a entrada do usuário, podem deixar um aplicativo exposto a atores mal-intencionados e ataques maiores. Com estes benefícios, o cliente confia cada vez mais no produto entregue a ele, o que ajuda na retenção dos clientes. Todavia, a qualidade de software não se refere somente ao código limpo, mas a um conjunto de fatores que devem ser adotados como documentação, boas práticas, gestão e monitoramento, que serão Quais são as características de um código fonte de qualidade? Para um código fonte ser de qualidade ele deve ser fácil de entender, ter fácil manutenção e deve cumprir suas funções de maneira eficiente As principais características de um código fonte de qualidade são: Legibilidade: O código deve ser fácil de ler e entender para a equipe de desenvolvimento, com uma sintaxe clara, sem abreviações confusas e um estilo de codificação consistente; Simplicidade: Ele deve ser simples e conciso, a fim de reduzir erros e bugs; Modularidade: O código precisa ser dividido em módulos ou funções independentes, cada um com uma responsabilidade clara e bem definida. Isso torna o código mais fácil de testar, depurar e manter; Documentação: É importante documentar o código adequadamente, para ajudar as outras pessoas do time a entenderem a função de cada parte do código; Testabilidade: Deve ser fácil de testar e ter um conjunto abrangente de testes unitários para garantir que ele funcione corretamente; Confiabilidade: Deve ser confiável e lidar adequadamente com erros e exceções, retornando erros claros e informativos quando ocorrerem. Além disso, para garantir a qualidade no código, é importante ter um processo contínuo de revisões e aprimorações constantes. Então, o que é um código ruim? A qualidade do código está relacionada ao seu nível de complexidade e legibilidade. Quando ele está muito complexo, macarrônico, acaba sendo difícil de ser compreendido e receber manutenção. Por isso, é considerado de baixa qualidade. Se o código está mal organizado, não tem documentação, não segue boas práticas da programação e possui comentários mal estruturados ou nenhum comentário que auxilie na sua compreensão, é um sinal de que ele precisa ser revisado. Além disso, um código pode acabar sendo ruim se ele não tiver sido testado, pois isso aumenta as chances de gerar bugs e erros.  O código complexo, além de ter grandes impactos na produtividade da equipe, gera alto custo de sustentação. Isso também pode gerar erros no sistema e incompatibilidades, que quando não tratados rapidamente podem fazer com que o usuário final perca a confiança no produto/software. Como implementar a qualidade do código no dia a dia? Existem alguns pontos que você pode seguir para melhorar a qualidade do código, que farão toda a diferença. São eles: Pense duas vezes antes de criar o código, e quando feito pense se ele se encontra na maneira mais legível possível; Siga práticas melhores, como o S.O.L.I.D (aproveite para conhecer o princípio Singleton); Use ferramentas de qualidade de código como SonarQube. Caso você esteja usando uma IDE como eclipse ou IntelliJ, então você também pode usar o plugin sonar (SonarLint); Não crie validações que já existem em bibliotecas, como isEmpty ou isNull. Muitas bibliotecas de código aberto fornecem diversos métodos para criar validações. Um exemplo é a biblioteca Apache Commons que é um verdadeiro canivete suíço para desenvolvedores; Antes de criar uma classe, pesquise para ver se já não existe outra com a mesma funcionalidade; Procure seu líder imediato ou tech leader, e converse sobre a importância de estabelecer padrões de codificação para melhorar o software em sua totalidade. A importância da documentação na qualidade de código Quando uma equipe passa um projeto para outro time, a ausência de documentação de suporte com o código é sempre um sinal de alerta. Se a equipe de desenvolvimento anterior não fornecer nenhuma documentação, significa a execução inicial do projeto com uma abordagem falha. Provavelmente vai faltar a arquitetura de código e "o quadro geral", podendo facilmente resultar em falha no projeto. Com uma boa documentação disponível, a nova pessoa desenvolvedora que aderir ao projeto pode ter um processo de onboarding de alguns dias em vez de uma ou duas semanas, com uma redução significativa no custo de desenvolvimento. Como medir a qualidade do código? É possível avaliar a qualidade de um código de diferentes formas, como por exemplo, com uma política de code review, através de ferramentas e/ou de feedbacks das pessoas usuárias. As principais formas de medir a qualidade de um código-fonte são: Análise estática de código: Esta técnica examina o código-fonte sem executá-lo, a fim de identificar problemas comuns, como código redundante, variáveis não utilizadas, entre outros; Métricas de código: As métricas de código servem para avaliar o código e podem incluir o tamanho do código, complexidade, índice de coesão, entre outros; Testes de unidade: Ao testar cada parte isolada do código, é possível identificar erros lógicos, de sintaxe, falhas de segurança, etc; Code Review: Implementar uma cultura de revisão de códigos, em que as pessoas desenvolvedoras do time revisam os códigos dos outros profissionais. Isso ajuda a identificar problemas não detectados por ferramentas; Feedbacks das pessoas usuárias: Com feedbacks dos próprios users do seu software, é possível criar relatórios de bugs, avaliar tempo de resposta do sistema, facilidade de uso, entre outros. Além desses pontos, existem ferramentas que fazem uma análise completa de novos códigos enviados aos repositórios. Dicas de Ferramentas para Qualidade do Código Algumas ferramentas podem te auxiliar na hora de garantir a qualidade do seu código fonte. A ferramenta mais famosa é o SonarQube, que verifica quase tudo – qualidade do código, formatação, declarações variáveis, tratamento de exceções com uma integração com pipelines CI/CD, com um comando de linha única. Já a ESLint é uma ferramenta de análise de código estático para JavaScript. Ela consegue verificar se o código está seguindo as regras de estilo e boas práticas. Com a CodeClimate, uma ferramenta de análise de código estático, você pode ter feedbacks sobre complexidade do código, duplicação, cobertura de teste e vulnerabilidades. A Postman é a ferramenta ideal para testar a funcionalidade das APIs, enquanto a CodeFactor te dá informações como cobertura de teste, complexidade e duplicação de código. Além dessas, a GitHub Actions também pode ser usada, já que ela é uma plataforma de automação de fluxo de trabalho. É ideal para executar testes de qualidade de código em um repositório do GitHub. Como revisar o código? Para realizar uma boa revisão de código, é importante compreender o contexto em que o ele está sendo usado, ou seja, seu objetivo, sua arquitetura geral e o público-alvo.  Além disso, alguns fatores são fundamentais na revisão, como, por exemplo, checar se o código está consistente com outros códigos relacionados e se ele está legível, possui documentação e não é redundante. Também é importante testar o código para verificar se possui erros e se funciona como o esperado, além de deixar comentários para apontar melhorias e bugs encontrados. Depois destes passos, o ideal é propor soluções para os problemas encontrados e pedir a opinião de outras pessoas da equipe. Gostou de saber um pouco mais sobre qualidade do código e suas principais implicações? Confira mais conteúdos como este em nosso blog Tech Writers!  E se quiser fazer parte do nosso time, acompanhe nossas vagas na página de carreiras. Gostou de saber um pouco mais sobre Qualidade do código e suas principais implicações? Confira mais conteúdos como esse em nosso blog! Quer ser nosso próximo Tech Writer? Confira nossas vagas na página Carreira! Até a próxima!

E quem não quer ser líder, faz o que? Conheça a carreira de especialista
Tech Writers Setembro 26, 2022

E quem não quer ser líder, faz o que? Conheça a carreira de especialista

Faz parte do senso comum associar a progressão de carreira à cargos de liderança. As mudanças no mercado de trabalho tornam outros formatos de carreira cada vez mais evidentes. A carreira de especialista, por exemplo, é uma possibilidade que faz sentido em muitas áreas, especialmente no universo da tecnologia.  Ser líder, seja de uma equipe ou de uma organização, é um papel bastante complexo que exige diversas competências. Entre elas, gestão de pessoas. As competências voltadas para pessoas, trazem um desafio considerável, com o qual nem todos se identificam.  O fato é que ser líder não é a única forma de crescer na carreira e atuar estrategicamente na organização trazendo impactos para o negócio. Por isso, nesse artigo vamos discutir um dos formatos de carreira que temos na Softplan, em Y, além de explorarmos alguns aspectos da carreira de especialista. Continue a leitura para conferir! Para além da liderança: carreira em Y e a possibilidade de ser um especialista Ao longo do tempo ficou claro que nem todos se identificam com o caminho de carreira que leva à gestão, e que nem sempre ser bom tecnicamente é indicativo para seguir no caminho de liderança. Uma carreira de especialista, por exemplo, pode ser muito mais interessante para várias pessoas.  Hoje temos  caminhos mais flexíveis para que a progressão de carreira seja uma escolha alinhada com aquilo que a pessoa realmente se identifica. A seguir vamos falar sobre um formato específico utilizado aqui na Sotplan, a carreira em Y, e como ela pode te ajudar a se tornar um especialista.  Como funciona a carreira em Y? A Softplan, para proporcionar essa autonomia de carreira aos Softplayers, contempla a carreira em Y.  E o que isso significa?  Significa que nossos Softplayers podem se desenvolver para atuar como líderes e direcionar sua carreira para cargos de gestão, ou focar na atuação técnica e se desenvolverem enquanto especialistas (imagem1). Legal, né? A carreira de especialista, tem tanta relevância quanto à de gestão, além de representar um papel estratégico para o negócio. O especialista tem a vantagem do foco, de investir na busca vertical pelo conhecimento, ou seja, torna-se referência técnica. Entende-se que o especialista é capaz de realizar análises complexas, liderar projetos técnicos, analisar escopos e enxergar padrões de necessidades, fomentar a escolha de ferramentas, ser estratégico na resolução de problemas, contribuir para a transformação e inovação tecnológica e dos produtos, entre outras funções.  É um profissional com potencial para trazer inovação, experiência consolidada, participar ativamente da capacitação de equipes e decisões estratégicas em diversos níveis (equipe, unidade, corporação).  Exemplo de aplicação da carreira em Y  Para deixar mais claro o funcionamento da carreira em Y, e como os diferentes graus de especialização se encaixam nela, vamos para um exemplo prático. Pensando na carreira de Software Developer, essa estrutura ficaria assim: Na imagem 2 fica visível que a estrutura de cargos de liderança e especialista se sobrepõem. Em alguns momentos, uma ultrapassa a outra. Ou seja, é possível alcançar cargos estratégicos e progredir financeiramente em ambos os caminhos.  Conforme apontado anteriormente, é esperado que o especialista dê conta de atividades diversas, atuando como um consultor interno, como referência técnica.  Porém, é necessário que além das habilidades técnicas, outras skills sejam desenvolvidas, as chamadas Soft Skills. O especialista técnico precisa desenvolver habilidades de comunicação e negociação, por exemplo. Afinal, em diversos momentos será necessário engajar o time na identificação e resolução de problemas, na adoção de novas práticas, ferramentas e/ou tecnologias, etc.  Ainda, espera-se que haja o compartilhamento desse conhecimento técnico desenvolvido e adquirido pelo especialista, e novamente serão requisitadas diversas soft skills. Ou seja, é um papel complexo e desafiador tal qual o papel de liderança, embora cada um tenha suas especificidades. Outras ferramentas de plano de carreira na Softplan A carreira em Y é só uma das ferramentas de plano de carreira na Softplan. Também contamos com outros projetos que trazem ainda mais robustez para essa estrutura tão importante. Alguns deles, são:  Plano de desenvolvimento Individual (PDI): uma ferramenta importante para guiar e acompanhar o desenvolvimento das skills identificadas como necessárias para progressão e desenvolvimento de carreira;  Avaliação de desempenho 360º: proporciona uma rica rede de feedbacks que irão trazer diversas possibilidades de desenvolvimento e reconhecimento de habilidades;  Processo Seletivo Interno (PROSIN): que proporciona autonomia de carreira, possibilitando transitar entre novas áreas e/ou cargos, etc.   Independentemente da sua escolha, o direcionamento na carreira é essencial para alcançarmos os nossos objetivos profissionais, afinal, se não sabemos aonde queremos chegar, qualquer caminho serve, não é mesmo?! ¹Frase adaptada da obra Alice no País das Maravilhas. Gostou de saber um pouco mais sobre carreira de especialista e suas principais implicações? Confira mais conteúdos como esse em nosso Blog! Quer ser nosso próximo Tech Writer? 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O que é Programação Assíncrona e como utilizá-la?
Tech Writers Setembro 19, 2022

O que é Programação Assíncrona e como utilizá-la?

A Programação assíncrona é uma forma de evitar delays ou tempos de espera na execução de um programa. Quando estamos executando algo sincronicamente, podemos ter bloqueios no processo pela necessidade de esperar alguma execução de código. Isso pode  bloquear o programa como um todo até que termine a execução deste passo. Async e Await são as palavras chaves usadas no C# para usar a programação assíncrona. Nesse conteúdo vamos explicar o que é programação assíncrona e como utilizá-la.  Quando usar a programação assíncrona?  Podemos usar programação assíncrona sempre que tivermos um procedimento que possa ser independente, tais como: Leitura e escrita de um arquivo; Chamadas de recursos 3rd party; Lógicas independentes que podem ser separadas da execução da thread principal. Tipos de retornos Void: quando utilizamos este retorno em um método async, estamos assumindo que ele irá ser executado em uma thread paralelizada, mas não poderá ser awaitable. Ou seja, não poderemos usar o atributo await nele para esperar o seu resultado. Este conceito é chamado de "Fire and forget". Task: corresponde a um retorno do tipo void, mas que é awaitable. Ou seja, podemos usar o await para esperar a sua execução. Já em um método void, nãohaverá retorno de tipo algum. Task T: este retorno é também awaitable, mas nele teremos um generic que indica o tipo do retorno que estamos esperando, sendo T, qualquer tipo que desejarmos. Na prática O SO gerencia a thread do sistema sendo uma única thread que executa passo a passo de forma procedural, ou seja de maneira síncrona. Quando trabalhamos com formato assíncrono, podemos ter várias execuções de processos (threads) sem bloquearmos a thread principal ou as demais se assim desejarmos. Dessa forma, podemos trabalhar de forma paralelizada. Observe uma chamada síncrona: Chamada Assíncrona: Algumas vezes, necessitamos o resultado de uma chamada feita de modo assíncrono para o prosseguimento de nossa operação. Nesses casos, podemos usar o operador await. O operador Await se faz necessário quando precisamos de um resultado em meio a um processo para continuar, fazendo com que nosso procedimento aguarde o retorno do que estamos chamando. Isso tudo sem bloquear a thread principal, o que significa que a aplicação não fica travada. É importante lembrar que, para o desenvolvedor, o uso do async await pode parecer muito com o uso do formato síncrono.Porém, por baixo dos panos, não é bem assim que funciona. Abaixo, apresento exemplos de como usar o async await de forma síncrona e paralelizada. Apenas para ilustrar, temos os métodos de Get que buscam os dados na api pública da JsonPlaceHolder, que nos retorna coleções de objetos Json para simularmos uma massa de dados obtida ( https://jsonplaceholder.typicode.com ): Neste endpoint temos a execução síncrona dos métodos. Mesmo eles sendo Async, chamamos eles com o .Result() para que sejam executados de maneira síncrona. Neste segundo exemplo, já de forma assíncrona, executamos os métodos, porém aguardamos sua execução com o await. Em teoria, isso funcionaria de forma semelhante a execução síncrona, com a diferença de que para cada execução temos uma thread nova, mesmo que as outras aguardem o seu término: Neste terceiro endpoint temos uma otimização do conceito assíncrono. Comparando com o anterior, podemos ver que, no início do método, disparamos as chamadas dos métodos Get e atribuímos às variáveis. Neste cenário, threads diferentes são disparadas para cada chamada, e isso é possível porque ainda não precisamos dos seus valores. Mas quando vamos utilizar os seus valores para algo, necessitamos que eles estejam prontos. Aí sim utilizamos o await, para que se a thread de chamada do método Get ainda não tiver terminado a sua execução o sistema espere ela, ou elas… Dessa forma, concluímos que a utilização do async await vai além de apenas utilizá-lo no código, onde métodos que contém o async/await não necessariamente estão sendo executados de forma paralelizada. Para obtermos tal resultado, devemos pensar melhor na estrutura de sua utilização e como queremos que os processos se comportem. De um modo geral, processos async/await bem estruturados nos retornam ganho de tempo por podermos executarmos “n” processos de forma assíncrona. Gostou de saber um pouco mais sobre Programação Assíncrona e suas principais implicações? Confira mais conteúdos como esse em nosso blog! Quer ser nosso próximo Tech Writer? Confira nossas vagas na página Carreira! Até a próxima!

O que é o privacy by design e como ele é aplicado no desenvolvimento de produtos e serviços?
Tech Writers Setembro 05, 2022

O que é o privacy by design e como ele é aplicado no desenvolvimento de produtos e serviços?

O Privacy by Design, em tradução livre “privacidade desde a concepção”, está vinculado diretamente com a proteção e privacidade de indivíduos. Essa terminologia ganhou forças no Brasil com o surgimento da Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD.   Basicamente, entende-se o conceito de Privacy by Design como a aplicação de medidas técnicas para garantir e resguardar a privacidade do usuário, desde o momento da concepção de um produto ou serviço que envolva a coleta de dados pessoais.  Pensando na importância do tema para aqueles que trabalham com Tecnologia da Informação (TI) neste artigo vamos abordar sobre a aplicação do conceito incorporado ao desenvolvimento de produtos e serviços, os pilares que o formam, e a sua relação com a Lei Geral de Proteção de Dados. Continue a leitura! O que é o Privacy By Design?  Para Bioni (2019, p.84), o Privacy by Design “é a ideia de que a proteção de dados pessoais deve orientar a concepção de um produto ou serviços, devendo eles ser embarcados com tecnologias que facilitem o controle e a proteção de dados pessoais.” Mas, engana-se quem pensa que o termo surgiu recentemente! Na década de 90, criou-se a metodologia do Privacy by Design, que ganhou maior visibilidade com a criação das regulamentações de proteção de dados.   A pioneira no tema, Ann Cavoukian, ex-comissária canadense de Informação e Privacidade, estabeleceu princípios para serem tratados como base na aplicação. Assim, o conceito demonstra duas questões importantes: a importância de implementação de configurações de privacidade por padrão;  a necessidade de aplicação de medidas proativas e garantia de transparência com o titular de dados sobre a finalidade da coleta dos dados pessoais.  “Qualquer que seja o sistema envolvido, o Privacy by Design requer que você o construa desde o início, com privacidade como configuração padrão.” - Ann Cavoukian. A integração de medidas de privacidade no início de um projeto está relacionada com a identificação de possíveis problemas em um estágio introdutório. Dessa forma, essa etapa consegue evitar consequências  negativas futuras. Os 7 pilares do Privacy By design Para entender sobre a aplicação do conceito do Privacy by Design, é preciso conhecer os 7 pilares que o formam. Vamos discutir um pouco sobre cada um deles a seguir. Proativo e não reativo O intuito é pensar antecipadamente em possíveis problemas, impedindo que aconteça, buscando soluções, garantindo que, quando implementado determinado produto ou serviço, já estejam tratados possíveis riscos.  Privacidade por padrão Esse princípio estabelece que a proteção dos dados pessoais automaticamente em qualquer processo em um determinado produto ou serviço. Isso garante que o usuário não precise preocupar-se em proteger sua própria privacidade, já que o produto ou processo foi criado pensando na segurança. Privacidade incorporada ao projeto A privacidade do usuário não deve, de nenhuma maneira, ser pensada com um elemento adicional, mas sim como parte do que está sendo desenvolvido e implementado.  Funcionalidade total Também chamado de “soma positiva ao invés de soma-zero”, estabelece que todas as funcionalidades devem estar completas e protegidas, gerando benefícios, tanto para o titular, quanto para a empresa.  Segurança de ponta a ponta É necessário pensar na privacidade dos dados em todas as fases. Assim, garante-se a proteção durante todo o ciclo de vida dos dados: no momento da coleta, durante o tratamento e armazenamento, até o descarte.  Visibilidade e transparência Este pode ser considerado como um dos pilares mais importantes, na qual deve ser garantido ao titular dos dados a transparência, de modo que sempre seja informado sobre a finalidade da utilização dos dados pessoais. Respeito à privacidade do usuário O produto ou serviço deve ser centrado diretamente no usuário, sendo que toda funcionalidade deve visar e garantir a segurança dos dados pessoais.  O que é o Privacy by Design na LGPD? A LGPD não menciona de forma direta em seu texto o termo Privacy by Design. Entretanto, essa legislação está diretamente relacionada com o previsto no artigo 46: “Art. 46. Os agentes de tratamento devem adotar medidas de segurança, técnicas e administrativas aptas a proteger os dados pessoais de acessos não autorizados e de situações acidentais ou ilícitas de destruição, perda, alteração, comunicação ou qualquer forma de tratamento inadequado ou ilícito. (…) § 2º As medidas de que trata o caput deste artigo deverão ser observadas desde a fase de concepção do produto ou do serviço até a sua execução.” Assim, podemos entender que o conceito Privacy by Design está relacionado com a aplicação de medidas de segurança para proteção dos dados pessoais. Dessa forma, desde o início da concepção de um produto e serviço, deve-se pensar na privacidade, garantindo, assim, a aderência com disposto no artigo.  Além disso, a adoção de medidas para garantir a privacidade de dados desde a concepção, pode ser vista como uma demonstração de que a empresa está em conformidade com a LGPD.  Esse cuidado evita a aplicação de multas e ocorrência de incidentes de segurança envolvendo dados pessoais.  Qual a diferença de Privacy by Design e Privacy by default? Podemos dizer que o Privacy by Default (privacidade como padrão) faz parte e liga-se diretamente ao Privacy by Design. Isso porque, uma das maneiras de garantir a privacidade desde o momento da criação, é que o produto ou serviço, quando direcionado ao usuário, esteja com todas as medidas para garantir a proteção dos dados implementadas. Sobre essa questão, Pinheiros (2018), pontua:  “Podemos dizer que o Privacy by Design é uma decorrência do Privacy by Default. Em outras palavras, trata-se da ideia de que o produto ou serviço seja lançado e recebido pelo usuário com todas as salvaguardas que foram concebidas durante o seu desenvolvimento. O princípio da proteção de dados por padrão é reconhecer o mínimo necessário em relação aos dados (às finalidades do tratamento pretendido), proibindo que esses dados excedam tais finalidades.” (PINHEIROS, 2018, p.399).  Ou seja, no momento do lançamento do produto ou serviço ao público, é necessário que as configurações de segurança e proteção dos dados estejam aplicadas como medida padrão. De tal modo que, somente haja a coleta dos dados estritamente necessários. Além disso, deve-se conceder ao usuário a autonomia para, se assim desejar, habilitar de forma voluntária as configurações e funcionalidades relacionadas à privacidade.  Conclusão Em suma, a famosa frase criada pelo matemático londrino Clive Humby “os dados são o nome petróleo”, torna-se cada vez mais real, haja vista que, as empresas utilizam os dados como fonte de receita, direta ou indiretamente.  Assim sendo, torna-se cada vez mais necessária a criação de regulamentações para proteção dos dados, dando ao titular autonomia sobre suas informações.   Com isso, cabe às empresas a implementação de medidas para a conformidade de seus produtos e serviços às novas regulamentações, garantindo o direito à privacidade aos titulares de dados. É interessante destacar também que a aplicação do Privacy by Design pode ser vista como um diferencial competitivo. Afinal, empresas que utilizam-se de medidas que garantem a privacidade dos usuários reforçam o compromisso e a preocupação com o bem-estar dos mesmos.  Dessa maneira, há um fortalecimento da confiança de todos os clientes por meio da transparência adotada. Logo, a implementação do conceito de Privacy by Design não só garante a conformidade com as legislações, mas também pode ser visto como um diferencial competitivo, fortalecendo a confiança dos usuários pela transparência adotada.  Gostou de saber um pouco mais sobre Privacy by Design e suas principais implicações? Confira mais conteúdos como esse em nosso blog! Quer ser nosso próximo Tech Writer? Confira nossas vagas na página Carreira! Até a próxima!

Product Discovery e sua importância no desenvolvimento de produtos
Tech Writers Agosto 15, 2022

Product Discovery e sua importância no desenvolvimento de produtos

Se você está entrando ou faz parte do universo dos produtos, em algum momento deve ter se deparado com o termo product discovery. O conceito tem sido difundido amplamente ao longo dos últimos anos, principalmente depois do “boom” da cultura de produto das empresas por todo o globo. Nesse mundo cada vez mais competitivo, alguns dos principais desafios das empresas são construir produtos que sejam lançados com sucesso e tenham vida longa, sendo amados pelos clientes.  No entanto, não são raras situações em que se investe tempo, dinheiro e muita energia construindo produtos que não despertam interesse nos consumidores. Assim, eles acabam não sendo utilizados e não  alcançando os resultados desejados. Para o desenvolvimento de produtos relevantes e que, de fato, cativem o público, o conhecimento sobre o processo de discovery é essencial. Por isso, neste artigo vou te explicar sobre product discovery: o que é, e como aplicá-lo no dia a dia de um produto digital.  Além disso, vou trazer dicas de como criar produtos melhores e mais assertivos em relação ao desejo de seus usuários. Vamos nessa?  Então, o que é Product Discovery? Product discovery ou descoberta de produto, se traduzirmos para o português, nada mais é do que um conjunto de práticas que estão relacionadas ao entendimento (descoberta) das necessidades do nosso usuário.  No processo de product  discovery, nos preocupamos em entender profundamente o problema antes de pensar em solução. Aplicar um discovery, significa realizar um planejamento e um estudo (feito pelo  time de produto e UX do negócio) sobre as dores do usuário. Esse trabalho pode ser feito sobre um produto que já exista ou algo novo.  Encontrar porquês, investigar, descobrir oportunidades, e, por fim, soluções que gerem valor e sejam viáveis para a empresa é o nosso grande desafio.  Como fazer um Discovery?  A primeira coisa a dizer sobre esse assunto é que não há uma receita de bolo para fazer um bom discovery. Cada time de produto aplica ferramentas dentro das atividades que fazem mais sentido naquele momento. Por outro lado, as equipes sempre devem seguir um planejamento, que vai ajudar nesse processo.  Podemos citar como etapas importantes: Alinhamento das expectativas (entender o momento da empresa, entender o produto que estamos querendo entregar);  Pesquisa (aliado com o time de UX), para entender as dores dos usuários (problemas); Ideação das hipóteses a serem validadas (essa é a hora de ter o máximo de hipóteses possível e alinhar com o time através de dinâmicas); Validação das hipóteses (é o momento de expor o protótipo ao usuário, o mais próximo possível da versão do produto);  Refinamento, que é criar um roadmap e estabelecer um MVP (minimum viable product) alinhado com as estratégias da empresa.  Quando fazer um Discovery? O discovery é essencial no lançamento de um novo produto, mas não se limita a isso. Quando temos uma nova funcionalidade, também podemos avaliar a necessidade de um discovery. Essas atividades podem acontecer em qualquer etapa do ciclo de vida de um produto.  Devemos avaliar as seguintes condições:  O valor que entregaremos é alto? Temos de forma clara o entendimento dos objetivos? Temos recursos disponíveis (disponibilidade de tempo e dinheiro)?  Depois de respondidas essas perguntas, conseguimos ter uma perspectiva das ações que devemos tomar.  Sempre devemos levar em consideração: quanto menos esforço (em implementação) para validar uma hipótese é melhor. Assim, podemos realizar diferentes testes para termos uma perspectiva mais clara do que nosso usuário precisa.  Não basta apenas sair criando novas features e esperar que, com isso, você terá bons resultados. Por isso, devemos ter um mindset de sempre testar nossas hipóteses,  para entendermos se elas fazem ou não sentido para nossos usuários. Quais são as áreas envolvidas no processo de discovery?  A responsabilidade pelas atividades é da gestão de produtos (PM) e UX. No entanto, isso não significa que não há colaboração da engenharia. A engenharia nos sinaliza a possibilidade técnica da solução que estamos propondo.  Dessa forma, a colaboração entre os times melhora muito os processos, fazendo com que todos contribuam para a compreensão da melhor solução (viável, desejável e possível) no produto que estamos trabalhando.  Existe Discovery certo ou errado?  Não podemos dizer que existe erro, e sim que pode ter faltado alguma percepção no projeto. A cada discovery, aprendemos e amadurecemos mais, o que gera maior assertividade no entendimento dos reais problemas dos usuários.  O importante é buscar uma percepção sem viez, entender que devemos coletar o máximo de informações dos nossos usuários antes de tomarmos qualquer decisão baseadas em “achismos”. O discovery nos permite evoluir nas ações que construímos ao longo da jornada de entrega do nosso produto.  Para finalizar, um ponto muito importante a esclarecer é o papel do gestor de produtos. Ele deve fortalecer a cultura de produto na sua empresa, alinhando sempre a estratégia da organização e o propósito do produto a todos os envolvidos (engenharia, comercial, marketing, entre outros). É o papel do gestor de produtos garantir uma visão muito clara do negócio e do valor que o produto gera ao nosso usuário.  Espero ter conseguido tirar algumas dúvidas de vocês sobre o tema! Para quem ficou interessado no assunto, indico algumas referências bibliográficas que podem ajudar a conhecer mais sobre o assunto:  CAGAN, Martin. Inspirado: Como criar produtos de tecnologia que os clientes amam; TORRES, Joaquim. Gestão de produtos de software: Como aumentar as chances de sucesso do seu software;  Você sabe qual é a importância do processo de discovery? – Cursos PM3.  Gostou de saber um pouco mais sobre product discovery e como se dá o seu funcionamento? Confira mais conteúdos como esse em nosso Blog! Quer ser nosso próximo Tech Writer? Confira nossas vagas na página Carreira!

Como promover a aprendizagem acelerada dentro de uma organização?
Tech Writers Agosto 01, 2022

Como promover a aprendizagem acelerada dentro de uma organização?

Vivemos um momento de transformações significativas na sociedade, sejam elas relacionadas à evolução humana ou causadas pela recente pandemia de Covid-19. O cenário de mudança exige esforço de adaptação e visão estratégica apurada. Nesse contexto, a capacidade de aprendizagem acelerada é muito útil, especialmente no mercado de trabalho.  Por outro lado, a aprendizagem acelerada tem tudo a ver com a flexibilidade cognitiva. Essa, por sua vez, liga-se à capacidade contínua de aprendizagem da pessoa, o que permite a adequação a diferentes cenários.  Em contextos relacionados à evolução tecnológica, requisita-se ainda mais a flexibilidade cognitiva. Isso porque, a velocidade de transformação de conceitos, técnicas de aprendizagem, ferramentas e procedimentos digitais é ainda maior do que em contextos antes analógicos. Sendo uma empresa de tecnologia, as mudanças do negócio e a evolução do conhecimento técnico são variáveis recorrentes na Softplan. Além disso, geram impacto em toda a estrutura, de processos a produtos fornecidos. A promoção da aprendizagem acelerada também liga-se à visão da liderança. Ela demanda que gestores compreendam a importância do aprendizado contínuo para a sustentabilidade do seu negócio. No conteúdo de hoje vamos contar uma das nossas experiências neste processo de aceleração da aprendizagem. Fique com a gente!  Quais os desafios da aprendizagem acelerada? O desenvolvimento do SAJ (Sistema de Automação da Justiça), exige, não apenas conhecimento em tecnologia, mas também em relação aos processos das instituições clientes e legislações vigentes. Por isso, é necessário para o seu desenvolvimento, a criação, manutenção e disseminação de conhecimentos muito especializados. Além das particularidades do negócio da Softplan, temos ainda o avanço da tecnologia em diferentes segmentos da economia, impactando diretamente na demanda por mão de obra qualificada em TECH. Por isso, iniciamos em 2019 o projeto “Academia de Base”, um dos exemplos de ação com foco na aprendizagem acelerada em um contexto corporativo.  Criamos um modelo de programa de estágio, em que a própria capacitação se revelou também um processo seletivo natural, levando para a efetivação somente os profissionais de fato aptos ao atendimento aos clientes e já adaptados à cultura da unidade.  Já realizamos 4 edições, com mais de 900 inscritos e mais de 60 pessoas capacitadas neste modelo! Como realizamos o projeto “Academia de Base”?  O projeto “Academia de Base” foi desenhado para resolver os desafios relacionados à disseminação de conhecimento especializado no time de Suporte da Unidade de Justiça, focando na inteligência necessária ao atendimento aos clientes da Softplan. As principais características foram:  Programação de fases de capacitação Na programação das fases de capacitação organizamos como se dariam os repasses de conhecimentos sobre: Tecnologia (produto SAJ e configurações);  Regra de negócio (processos do judiciário); Processos e ferramentas de trabalho; Essa etapa foi feita em ondas incrementais de aprendizagem e com realização de atividades práticas (“hands on” na etapa de acompanhamento em campo). Conteúdos adaptáveis  Conteúdo com possibilidades de adaptação para atender às demandas específicas de conhecimento dos times da operação de atendimento. Nesse sentido, permitindo uma certa flexibilidade na modelagem de cada turma. Processo seletivo com base em perfil comportamental  O processo seletivo para participação no projeto foi realizado baseado em perfil comportamental. Ou seja, nossos critérios foram além da seleção por curso de graduação correlacionado ao negócio da Justiça. Instrutores Capacitados e materiais de apoio relacionados Para realizar o projeto, buscamos alocar colaboradores com conhecimento especializado avançado e com ampla experiência no atendimento aos clientes como instrutores. Além disso, realizamos a disponibilização de materiais, bases de dados, bases de conhecimento, documentações de produto e práticas totalmente correlacionados à realidade do trabalho do suporte. Proximidade com a rotina de trabalho Elaboramos um período de “sombra” para os participantes do projeto. Ou seja, nesse momento, os estagiários realizaram o acompanhamento da rotina real de trabalho, definindo mentores para orientação no dia a dia. Acompanhamento contínuo  Promovemos o acompanhamento constante da evolução do aprendizado dos estagiários, incluindo avaliações teóricas, práticas, banca técnica, feedbacks constantes e pesquisa junto aos mentores. Além disso, mapeamos a evolução do conhecimento técnico através de auto avaliação e levantamento de dados de produtividade de cada estagiário no período pós-efetivação. Criação da Marca do projeto Criamos uma marca para o projeto, promovendo o senso de pertencimento dos estagiários a uma iniciativa inovadora de desenvolvimento de carreira, e de alta qualidade como ação educadora. O que aprendemos com o projeto? A aplicação desse projeto resultou em muitas lições. Percebemos que, apesar de não haver uma única fórmula de aprendizagem acelerada, algumas estratégias e ações podem potencializar esse processo.  As principais inferências sobre a relação entre os resultados gerados pela “Academia de Base” e a aplicação de práticas de Gestão do Conhecimento, referenciadas neste estudo, são: Criação de um modelo de replicação do conhecimento especializado para novos colaboradores totalmente escalável quanto à estratégia de seleção, planejamento, execução e monitoramento. Isso confirma a importância de um programa de capacitação incremental e conectado com os conhecimentos requisitados pela operação do negócio; Aplicação do modelo de aprendizagem centrado na prática (experimentação dos processos e dos sistemas). Isso  otimiza o aprendizado para adultos (reforçando a assertividade da escolha de metodologias fundamentadas na andragogia); Valor estratégico da atuação do time da Gestão do Conhecimento para desenho da metodologia, planejamento, logística e execução do programa, implementando práticas da governança multinível recomendada no modelo de Universidade Corporativa em Rede; Aceleração da aprendizagem em função da disponibilização de especialistas de diferentes áreas da vertical de Justiça como instrutores para realização dos tópicos de treinamento previstos no programa, reforçando a importância da aprendizagem organizacional centrada na prática do trabalho cotidiano; Impacto financeiro positivo, justificando o investimento financeiro para contratação de estagiários em modelo de capacitação para melhor assertividade na contratação em modelo CLT, demonstrando que as boas práticas de Gestão do Conhecimento podem ser traduzidas em retorno quantitativo para a organização (custos gerais reduzidos e indicadores de produtividade aumentados). Nossa experiência reforçando os processos de Gestão do Conhecimento evidenciam os impactos positivos gerados por uma estratégia sólida de investimento em ações focadas no capital intelectual. Em síntese: para a obtenção de melhores resultados, investir em pessoas é crucial ! Quer saber mais sobre o assunto? Recomendo:  https://justicadigital.com/unisoft-gestao-do-conhecimento/  https://www.linkedin.com/pulse/acelera%C3%A7%C3%A3o-da-aprendizagem-na-unidade-de-justi%C3%A7a-softplan-prado/?trk=public_profile_article_view Gostou de saber um pouco mais sobre aprendizagem acelerada e como buscamos aplicá-la na Softplan?  Confira mais conteúdos como esse em nosso Blog! Quer ser nosso próximo Tech Writer? Confira nossas vagas na página Carreira!