Conhecimento e tecnologia que transformam

Somos especialistas em simplificar complexidades ao criar softwares que solucionam as principais dores dos setores em que atuamos. A tecnologia e a inovação andam juntas com o desenvolvimento de software.

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Soluções inovadoras e customizadas para cada setor

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Soluções Digital Transformation

Oferecemos soluções de transformação digital para diversas instituições do Setor Público.

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Soluções MultiSaaS

Oferecemos um ecossistema de soluções que atendem as demandas de gestão de negócios recorrentes em diversos segmentos.

Veja quem já inovou com nossos softwares

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BTG Pactual
TJSP
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Cury Construtora
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Unimed Grande Florianópolis
Prefeitura de Juíz de Fora
Encorp
Prefeitura de Balneário Camboriú
DER DF
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O que nossos clientes têm a dizer

O Obras.gov vai muito além da gente simplesmente lançar as informações dentro do sistema digital (...) Ele pega o processo desde a origem até o seu final, até o encerramento de um contrato. Tudo sendo lançado dentro do sistema. Aonde a operacionalidade da gestão do contrato passa a ser não só fazer uploads de documentos, não é só escanear e subir os documentos, mas sim processar as informações.

Humberto Schmidt

Coord. Projeto Avança Saúde São Paulo | Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo 

Acreditamos que em médio prazo veremos Barueri efetivamente sem papel, em especial, já começando pela Secretaria de Administração. Fico muito feliz com a empresa Softplan, que pelo que vi é muito conceituada, transparente e que trabalha com órgãos públicos de primeira linha, como o nosso Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Já é um ponto muito confiável e que, com a competência do CIT, nós rapidamente chegaremos a um êxito em Barueri e teremos ainda mais orgulho da nossa cidade.

Cilene Rodrigues Bittencourt

Secretária de Administração da Prefeitura de Barueri

O Sienge é a espinha dorsal, o principal sistema. Qualquer outra ferramenta que precise ser utilizada por alguma das áreas da empresa tem que partir do que nós tivermos no Sienge.

Sabrina Ribeiro

COO da Cury Construtora

O Assaí preza muito pela saúde de nossos clientes e colaboradores. O Checklist Fácil permite que a gente consiga fazer o controle simultâneo de todas as lojas, entender as melhorias e já tratar as inconformidades. Se fosse tudo em papel, seria bem complicado.

Natalia Figueiredo

Coordenadora de Formação Técnica em Segurança dos Alimentos do Assaí Atacadista

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A evolução das tecnologias de gestão na indústria da construção: um olhar para o futuro com o Construsummit 2024

TRANSFORMAçãO ALéM DO DIGITAL

A evolução das tecnologias de gestão na indústria da construção: um olhar para o futuro com o Construsummit 2024

As transformações que eu vi acontecer na Indústria da Construção e no Mercado Imobiliário desde a década de 1970, quando cursava Engenharia Civil na Universidade Federal de Santa Catarina, até os dias atuais são impressionantes.  Nos últimos anos, o setor passou por significativas inovações em gestão e tecnologia, impulsionadas pela necessidade de aumentar a eficiência, a qualidade tão demandada pelos clientes, a sustentabilidade e a competitividade.  Da prancheta ao futuro: transformações tecnológicas e digitalização na indústria da construção  Desde a minha formatura em 1982, como Eng. Civil, as mudanças no setor são incríveis. O planejamento, a elaboração e a execução de projetos dependiam fortemente de processos analógicos. Lembro-me das longas noites passadas debruçado sobre uma prancheta, com calculadora programável, uma lapiseira, papel vegetal e nanquim como minhas principais ferramentas, enquanto trabalhava na concepção e elaboração de projetos de estruturas para obras civis.  Após essa fase, o grande desafio era compatibilizar os projetos, analisar as interferências, elaborar os orçamentos e, posteriormente, planejar e acompanhar a execução da obra. No início da minha carreira como engenheiro civil, essas tarefas eram extremamente manuais e exigiam um esforço enorme para garantir a precisão e a coordenação entre as diversas etapas do projeto. A documentação em papel também dificultava muito a comunicação entre as equipes, muitas vezes levando a retrabalhos e ineficiências.  Hoje, a digitalização transformou radicalmente esses processos. Tecnologias como o BIM (Building Information Modeling, traduzido como Modelagem da Informação da Construção) tornaram possível a gestão integrada de projetos, desde a concepção até a manutenção das edificações. Além disso, soluções em nuvem e a computação móvel revolucionaram a maneira como as empresas gerenciam suas operações em canteiros de obras, proporcionando uma visão completa da cadeia de valor e melhorando significativamente a colaboração entre os atores envolvidos.  A nossa contribuição: o desenvolvimento do Sienge Em 1990, juntamente com meus sócios Ilson Stabile e Carlos Augusto de Matos, desenvolvemos a primeira versão do Sienge, um software de gestão voltado especificamente para a indústria da construção civil. Naquele momento, o mercado começava a dar seus primeiros passos rumo a uma revolução tecnológica que viria a transformar profundamente esta indústria.  Nosso objetivo inicial com o Sienge, ainda nos anos 90, era modernizar e profissionalizar a gestão de construtoras e incorporadoras. Ao longo de mais de três décadas, o Sienge evoluiu e se tornou a plataforma de software de gestão mais utilizada no Brasil para a indústria da construção, refletindo a nossa contribuição significativa para o avanço da tecnologia e digitalização no setor.  Ao longo de sua trajetória, o Grupo Softplan ampliou seu portfólio de soluções para esta importante vertical da economia. Com a integração de várias soluções, hoje o Sienge Plataforma abrange os mais significativos processos, desde a concepção de uma obra até a manutenção pós-obra, bem como todos os processos que envolvem uma empresa incorporadora ou construtora.  A integração dessas tecnologias facilita a colaboração entre todos os stakeholders da construção civil, promove a transparência e melhora significativamente os resultados dos empreendimentos e permite entregar à sociedade obras de melhor qualidade e com menor custo.  A adoção de tecnologias digitais como o BIM, a inteligência artificial e a automação de processos tem revolucionado radicalmente a maneira como as obras de engenharia são concebidas, planejadas e executadas. A automação e a robótica, por exemplo, não só aumentam a produtividade em até 25% como também melhoram significativamente a segurança nos canteiros de obras, de acordo com um relatório da McKinsey & Company. Estudos da Dodge Data & Analytics sugerem que o uso de BIM pode reduzir os custos de construção em até 20% e diminuir o tempo de execução dos projetos em cerca de 30%. Impactos das inovações tecnológicas e seus benefícios para a sociedade Além dos avanços operacionais, essas inovações oferecem benefícios substanciais para a sociedade. A construção de edificações mais sustentáveis e eficientes contribui significativamente para a redução do consumo de recursos naturais e das emissões de carbono. A International Energy Agency (IEA) destaca que o uso de tecnologias verdes pode reduzir o consumo de energia em novos edifícios em até 40%, gerando benefícios econômicos e ambientais substanciais.  Ademais, a adoção de práticas sustentáveis e inovações tecnológicas pode diminuir o consumo de energia em edifícios em até 50%, resultando em economias significativas para os moradores e reduções expressivas nas emissões de carbono, o que contribui diretamente para a mitigação das mudanças climáticas. Essas transformações não apenas reforçam a eficiência e a rentabilidade do setor, mas também impulsionam melhorias significativas na qualidade de vida, fornecendo habitações mais seguras, eficientes e acessíveis. A eficiência aumentada na execução de projetos de obras civis pode gerar economias de até 15% no custo total das obras, tornando os imóveis mais acessíveis para a população. O setor da construção, vital para a economia global, é responsável por aproximadamente 13% do PIB mundial segundo a McKinsey & Company, gera milhões de empregos diretos e indiretos, sendo fundamental para o desenvolvimento urbano sustentável e ordenado. Tendências futuras e colaboração Olhando para o futuro, espera-se que inovações como a inteligência artificial, a prototipação com impressora 3D, a automação avançada e a construção modular continuem a evoluir, promovendo ainda mais eficiência e sustentabilidade no setor.  A construção de uma comunidade baseada na troca de conhecimentos e inovação será o alicerce para o futuro da Indústria da Construção e do Mercado Imobiliário, transformando cidades inteiras e beneficiando toda a sociedade. Essas inovações, quando amplamente adotadas, têm o poder de transformar profundamente o cenário urbano, promovendo um desenvolvimento mais ordenado e sustentável. A importância de eventos como o Construsummit  O Construsummit 2024, o maior evento de gestão e tecnologia voltado para a indústria da construção, será realizado nos dias 4 e 5 de setembro no CentroSul, em Florianópolis. Este evento é uma plataforma essencial para a troca de conhecimentos e a disseminação de inovações no setor, reunindo profissionais de diversas áreas para discutir as principais tendências e desafios da construção civil e do mercado imobiliário.  Com a participação de renomados palestrantes e líderes do setor, o Construsummit oferece um ambiente propício para networking, aprendizado e criação de parcerias estratégicas, tornando-se indispensável para quem deseja estar à frente nas transformações que moldam o futuro da construção civil no Brasil.  Além de seu papel central na disseminação de inovações e melhores práticas, o Construsummit é vital na construção de uma comunidade vibrante e colaborativa. Como destaca Ionan Fernandes, Diretor Executivo da Softplan para a Indústria da Construção, "a criação de um espaço onde profissionais possam trocar ideias e compartilhar experiências é crucial para o desenvolvimento do setor." Esse ambiente de colaboração é essencial para garantir que as inovações continuem a ser desenvolvidas e implementadas de maneira eficaz, beneficiando  tanto as empresas quanto a sociedade como um todo.  Eu tenho um profundo orgulho do impacto que nossas soluções têm causado na indústria da construção. E o Construsummit, como plataforma, simboliza décadas de trabalho árduo, inovação e parceria.  Convido todos os profissionais e empresas do setor de construção a participarem deste evento transformador. Venha explorar as possibilidades que a tecnologia pode oferecer e junte-se a nós nesta jornada para construir um futuro mais eficiente, sustentável e conectado para a indústria da construção civil. Para garantir seu lugar e conferir a programação completa, visite o site oficial do Construsummit. Nos vemos lá!

Como definir as melhores estratégias de go-to-market para o modelo SaaS

ESTRATéGIA EM FOCO

Como definir as melhores estratégias de go-to-market para o modelo SaaS

No mundo empresarial, qualquer movimento é relevante, e o lançamento de um produto não é exceção. Uma boa estratégia de go-to-market (GTM) aumenta as chances de uma apresentação bem-sucedida ao mercado e estabelece as bases para um crescimento contínuo e sustentável do negócio. Na verdade, lançar um novo produto ou serviço requer muitos esforços, por diversas razões. Prazos apertados, concorrência acirrada e recursos limitados são complexidades envolvidas nesse processo. A entrada no mercado aborda essas questões e requer um roteiro estruturado que oriente o lançamento e a revitalização de uma marca existente.  Para definir as melhores estratégias de GTM, é fundamental considerar fatores como o mercado-alvo, a proposta de valor do produto/serviço e a jornada do cliente, garantindo assim uma abordagem alinhada com os objetivos da empresa. No contexto das empresas SaaS, essa dinâmica apresenta desafios extras devido às peculiaridades desse modelo de negócio. Um dos principais é manter o produto atualizado e, em paralelo, atender às expectativas dos clientes. No SaaS, é preciso lidar com uma base de clientes que provavelmente já utiliza alguma solução. Portanto, é crucial que a estratégia de GTM enfatize as melhorias e inovações deste serviço em detrimento das outras opções.  O mercado cresce, mas algumas empresas estão ficando para trás  A indústria de publicidade e marketing digital está crescendo a passos largos, com projeções de um mercado de quase 1 trilhão de dólares até 2027. Quando falamos do mercado de software as a service, temos um dado ainda mais impactante: segundo o Gitnux Marketdata Report 2024, 99% das empresas globais usam uma ou mais soluções SaaS. Os fornecedores de software e empresas em geral estão ávidos por uma fatia desse bolo, mas a realidade é que a grande maioria delas não sobrevive — de acordo com dados da Investopedia, 90% dos novos negócios não prosperam. Por quê? Muitas vezes, um dos problemas está na abordagem: focar apenas no desenvolvimento do produto e esquecer-se da estratégia de entrada no mercado. Essa estatística aponta para a necessidade premente de uma estratégia sólida de go-to-market, que vai muito além de um plano de marketing convencional. A verdadeira essência de uma estratégia de go-to-market está na sua capacidade de ir além de um lançamento de um produto ou serviço. O segredo está em delinear as etapas para sua adoção efetiva pelo mercado-alvo. Isso inclui desde a identificação dos canais de comunicação mais eficazes até a definição de uma mensagem de marketing coerente e persuasiva. Em SaaS, vamos um pouco além: identificar e comunicar com clareza e assertividade como o seu produto resolve um problema é o diferencial para a conversão.  Inclusive, empresas que possuem um processo de lançamento bem definido têm mais chances de alcançar o sucesso, segundo dados do State of go-to-market 2023. De acordo com o relatório, elas apresentam, em média, taxas de sucesso 10% maiores.  A receita desses negócios também tende a ser três vezes maior em comparação com as empresas sem processos de lançamento definidos. Ao concentrar esforços exclusivamente no desenvolvimento do próximo produto, as empresas correm o risco de perder de vista a importância crítica de como ele será realmente adotado pelos clientes. Uma estratégia de go-to-market bem elaborada não se restringe apenas aos aspectos tangíveis, como canais e estratégias de comunicação. Ela também abrange itens intangíveis, como a segmentação precisa do mercado, o posicionamento estratégico da marca e a diferenciação competitiva. É preciso criar valor - mas como? Colocar um novo produto ou serviço no mercado não é tarefa fácil. Para garantir o sucesso, você precisa de um plano sólido e eficaz. Mas como construir uma estratégia GTM que realmente funcione? Bom, evite a armadilha da falsa esperança! Ou seja, não presuma que seu produto será um sucesso instantâneo. Defina metas de vendas realistas com base em previsões sólidas, considerando os custos de marketing, vendas e desenvolvimento. É melhor se surpreender positivamente do que se decepcionar profundamente. Outro ponto importante é, antes de lançar seu produto, ter clareza sobre o que ele oferece de único e valioso para o mercado. Responda perguntas como: Por que você está sendo lançado? Qual problema resolve? Que valor ele agrega para o cliente? Para isso, é indispensável conhecer seu público para o sucesso do GTM. Compreenda os pontos problemáticos, as necessidades e o comportamento do seu cliente ideal. Isso permitirá suas ações e mensagens de forma eficaz. Lembre-se que cada novo produto pode atrair um público diferente, exigindo ajustes nos seus funis de vendas. Dedique tempo para pesquisar o mercado, criar novas estratégias de marketing e otimizar o processo de conversão para maximizar os resultados. No mercado SaaS, essas estratégias devem ser ainda mais precisas e alinhadas com as especificidades deste modelo. Para isso, é importante considerar: TAM (mercado total endereçável): demanda pelo seu produto ou serviço; SAM (mercado endereçável específico): foca na parte do mercado que você pode razoavelmente alcançar; SOM (mercado específico disponível): representa o segmento de mercado que você pode atender imediatamente, com base nos seus recursos atuais. Não esqueça também que as atividades de vendas devem acompanhar o cliente em sua jornada. Ofereça a mensagem certa no momento certo, desde a conscientização até a fidelização. Adapte suas estratégias conforme à etapa da jornada de compra em que cada cliente se encontra. Por fim, finalize todas as mudanças e otimizações no seu ciclo de vendas antes de lançar o produto. Isso garantirá um processo fluido e eficiente, evitando gargalos durante o lançamento. Para criar valor com as estratégias de go-to-market, aqui na Softplan o nosso ponto de partida é um framework baseado na Matriz GTM do Gartner - ferramenta para direcionamento da estratégia de lançamento de produtos.  Medir para gerenciar  Passado o lançamento em si,mensurar os resultados das estratégias go-to-market é essencial para entender o impacto das suas ações e ajustar o curso conforme necessário. Existem maneiras inteligentes para realizar essa avaliação.  Antes de se aprofundar nos dados, é crucial ter uma visão clara do que você quer alcançar com sua estratégia de go-to-market. Para isso, defina metas inteligentes (SMART) — específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e limitadas no tempo. Aumentar a conscientização, gerar leads, converter vendas, aumentar a receita, reduzir a rotatividade ou melhorar a retenção de clientes: esses objetivos devem estar alinhados às necessidades do seu mercado e aos objetivos gerais do seu negócio. Após isso, selecione as métricas e os indicadores-chave de desempenho (KPIs) relevantes para medir o progresso das campanhas. As métricas são medidas individuais de aspectos de suas atividades de go-to-market e fornecem dados brutos sobre o que está acontecendo.Tráfego no site, as taxas de aberturas de e-mail e o engajamento nas redes sociais são algumas delas.  Por outro lado, os KPIs combinam métricas para avaliar o progresso em relação aos  objetivos estratégicos da empresa. Eles te dizem se você está no caminho certo para alcançar o que deseja. Exemplos incluem o custo por aquisição de clientes, a taxa de conversão de leads em clientes efetivos e a satisfação do cliente após a compra. Utilize ferramentas de automação de marketing e CRM para coletar e analisar seus dados do go-to-market. Isso ajudará a entender o desempenho da sua estratégia e identificar áreas de melhoria. Segmente e filtre seus dados por diferentes critérios, como produto, mercado ou canal, para obter insights mais profundos e identificar padrões. Com base na análise dos dados, otimize sua estratégia e use os insights obtidos para ajustar suas táticas, adicionar ou remover recursos, expandir seu alcance de mercado ou experimentar novos canais. Monitore o impacto dessas mudanças em suas métricas e KPIs e repita o processo de otimização conforme necessário para garantir resultados consistentes e positivos. Entrar em um mercado competitivo e conquistar seu espaço exige mais do que apenas um bom produto. Uma estratégia de go-to-market bem estruturada é fundamental para o sucesso do seu negócio. Este artigo abordou os pontos essenciais para construir uma base sólida para seu planejamento, mas isso é apenas o começo. Para se aprofundar no universo do GTM e aprender com cases práticos, uma dica essencial de leitura é o e-book "Estratégias de crescimento e go-to-market para SaaS B2B". Nele, você encontra lições do ecossistema MultiSaaS da Softplan para escalar sua empresa!

Saiba o que são os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) e os benefícios corporativos

ESTRATéGIA EM FOCO

Saiba o que são os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) e os benefícios corporativos

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) representam uma resposta global da ONU aos desafios contemporâneos, sucedendo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).  Lançados em 2015 como parte da Agenda 2030, os 17 ODS abrangem áreas críticas para o desenvolvimento sustentável, como erradicação da pobreza, proteção ambiental, promoção de educação de qualidade, igualdade de gênero e ação climática.  Estes objetivos têm como finalidade garantir a paz, a prosperidade e o bem-estar global até 2030. A relevância dos ODS transcende governos, englobando empresas, organizações e indivíduos, fornecendo uma orientação clara para a implementação de ações sustentáveis e integradas globalmente. ODS no Contexto Corporativo  No contexto corporativo, a integração dos ODS nas estratégias empresariais é fundamental para enfrentar os desafios atuais. As empresas que adotam frameworks internacionais, como os ODS, conseguem alinhar suas iniciativas às demandas globais, promovendo transparência e comparabilidade.  Além disso, os ODS servem como um guia para organizações que buscam maximizar seu impacto positivo, mas ainda não sabem por onde começar.  Incorporá-los ao planejamento estratégico fortalece o posicionamento da marca e contribui para atrair e reter talentos. Esta integração também: Melhora a reputação corporativa; Abre novas oportunidades de mercado; Assegura a sustentabilidade a longo prazo; Responde às necessidades e expectativas dos principais stakeholders.  Relacionar os ODS aos programas de ESG (Environmental, Social, and Governance) permite que as empresas abordem questões críticas com impacto direto nos ODS. Isso garante operações e estratégias que contribuem significativamente para um desenvolvimento sustentável e inclusivo. A relação entre os ODS e os programas de ESG é direta, pois ambos compartilham a promoção de práticas empresariais sustentáveis e responsáveis. A adoção de um programa de ESG bem estruturado permite que as empresas enderecem questões críticas relacionadas a sua atuação, com impacto nos ODS. ODS e ESG na Softplan   Na Softplan, nosso programa de ESG em processo de estruturação se fundamenta em três pilares: Soluções Inovadoras, Relações Transformadoras e Operações Confiáveis.  Todos eles estão diretamente correlacionados aos ODS e foram estruturados a partir de orientações e metodologias internacionais, como o Global Reporting Initiative (GRI), o Pacto Global da ONU e diretrizes nacionais como o Instituto Ethos e o Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3.  O objetivo fundamental desse processo é definir os temas materiais da organização, ou seja, as áreas ou temáticas que geram os impactos (positivos ou negativos) mais significativos que a empresa causa (ou pode ou poderia causar) nos seus stakeholders mais relevantes. A partir dos temas materiais que emergiram do nosso processo de escuta e engajamento com os stakeholders, identificamos os ODS impactados, que levou ao posicionamento nos pilares estratégicos:  Soluções Inovadoras: utilizamos a tecnologia para acelerar a eficiência nos negócios e propor soluções que promovam inovação e impactos positivos para os clientes, a sociedade e o meio ambiente (ODS 9, 10, 11, 13 e 16);  Relações Transformadoras: acreditamos no poder transformador do conhecimento, por isso fomentamos um ecossistema que promova o desenvolvimento e a inclusão de colaboradores e comunidades (ODS 3, 4, 5 e 8); Operações Confiáveis: temos foco contínuo na execução precisa, segura e ética de todas as atividades, garantindo a confiabilidade e a consistência em cada processo (ODS 16).  Como medir e prestar contas  Estamos comprometidos com a mensuração e prestação de contas dos nossos impactos, reconhecendo a importância de indicadores e critérios que façam sentido para a Softplan e nossos stakeholders.  Esse processo é fundamental para assegurar a transparência e maximizar o impacto positivo de nossas ações. Através do engajamento contínuo com clientes, colaboradores, investidores e outros stakeholders, buscamos melhorar constantemente nossos métodos de avaliação, garantindo que nossas iniciativas contribuam efetivamente e genuinamente para os ODS.  A Softplan está em uma situação privilegiada em termos de potencial de gerar impactos positivos.  No setor público, temos 9 soluções de Digital Transformation que atuam diretamente para ampliar e qualificar a prestação de serviços públicos à sociedade. Ou seja, mais eficiência e qualidade se transformam em maior bem-estar e justiça social. Já na construção civil, possuímos um ecossistema que hoje conta com 7 soluções.  Este setor, pela sua natureza de atuação, é um grande emissor de gases de efeito estufa. Isso significa que a redução de desperdícios e maior eficiência podem representar menos poluição.  A construção civil também se constitui como um setor indutor de crescimento econômico. Segundo a ABRAINC, a cadeia da construção civil movimenta 62 atividades econômicas, que juntas representam 8% do PIB, ou seja, o dobro do impacto direto. ​  Conforme dados do IBGE, na PNAD Contínua, em 2023 7,244 milhões de pessoas trabalharam na cadeira da construção civil. Dessas, 2,748 milhões de maneira formal. Ou seja, existe potencial para formalizar 4,5 milhões de trabalhadores.  Como fazemos Medir esse impacto adequadamente é o primeiro passo para dar início ao ciclo virtuoso da melhoria contínua. No caso de nossas soluções do setor público, pensando no stakeholder Cliente, criamos a Central de Indicadores ESG.  Ela é uma ferramenta que colabora diretamente com a prestação de contas dos resultados obtidos para a sociedade e os clientes de forma clara e transparente.  Outra vantagem é promover a discussão estratégica contínua com os stakeholders sobre como as nossas soluções podem maximizar os seus impactos positivos e eventualmente evitar, minimizar, mitigar ou remediar os negativos.  Pensando em nossas soluções para o Setor Público, mais especificamente para Tribunais de Justiça, temos o SAJ (Sistema de automação da Justiça). O processo judicial digital, que elimina a necessidade de consumo de papel, oportunizou em 2023 uma economia de 68 mil toneladas de gases do efeito estufa (isso equivale a uma frota de quase 60 mil veículos trafegando nas ruas em um ano), o que está diretamente relacionado ao ODS 13 - Ação contra a mudança global do clima.  Fica a pergunta (e consequentemente o objetivo e planos de ação): para 2024, como podemos reduzir ainda mais esse volume de emissões? Outro exemplo. Ainda em 2023, os Departamentos de Estradas e Rodagem e Secretarias Estaduais de Infraestrutura, que utilizam o Sider, levaram em média 23 horas para aprovar as medições de contrato, o que representa um ganho de 45% em relação a 2022.  Uma medição mais rápida contribui para uma maior agilidade em processos de construção e fiscalização de obras públicas, que por sua vez conversam diretamente com os ODS 9 - Indústria, Inovação e Infraestrutura. Ainda sim, para 2024, como podemos apoiar os nossos clientes para diminuir ainda mais o prazo de aprovação?  O ODS 16, por exemplo, que trata de Paz, Justiça e Instituições Eficazes, é praticamente a razão de ser toda a suíte SAJ de soluções, atendendo aos Tribunais de Justiça, Ministérios Públicos, Defensorias Públicas e Procuradorias. Nossa atuação na construção civil também tem um impacto orgânico e direto. Um artigo recente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias correlacionou a cadeia da construção com 9 diferentes ODS.  Já um estudo da Green Building Council de 2019 é ainda mais didático em apresentar a relação dos ODS com a cadeia da construção civil:  Os ODS representam um marco na busca por um futuro mais justo, equitativo e sustentável. Através da Agenda 2030, a ONU não apenas oferece um plano de ação abrangente para enfrentar os maiores desafios globais, mas também proporciona uma estrutura universal que pode ser adotada por governos, empresas e indivíduos.  No âmbito corporativo, a integração dos ODS nas estratégias empresariais é uma questão de responsabilidade social e uma oportunidade de inovação e crescimento sustentável.  A relação entre os ODS e os programas de ESG (Environmental, Social, and Governance) destaca a importância de práticas empresariais responsáveis que impactam diretamente as metas globais.  A adoção de princípios ESG bem estruturados permite que as empresas contribuam de maneira significativa para os ODS, abordando questões críticas relacionadas ao meio ambiente, sociedade e governança.  Na Softplan, o compromisso com a sustentabilidade é refletido em nossos três pilares: Soluções Inovadoras, Relações Transformadoras e Operações Confiáveis, cada um relacionado às finalidades específicas dos ODS. A mensuração e prestação de contas são essenciais para garantir a transparência e maximizar o impacto positivo de nossas ações. Ao desenvolver soluções para o setor público e a construção civil, buscamos também a promoção do bem-estar social e a redução de impactos ambientais.  Ferramentas como a Central de Indicadores ESG e iniciativas como o SAJ (Sistema de Automação da Justiça) exemplificam nosso compromisso com a sustentabilidade e a inovação.

Qual é o papel do Cloud Computing na transformação digital? 

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Qual é o papel do Cloud Computing na transformação digital? 

Adeus papeis, gavetas e armários enormes: muito mais do que economizar espaço físico e papel, a computação em nuvem transformou a maneira como armazenamos arquivos e modificou vários processos empresariais.  Hoje, não é necessário estar fisicamente na empresa para ter acesso a dados e informações importantes. Com um sinal de wi-fi e um login, de onde estiver, é possível consultar, baixar arquivos e enviá-los em poucos segundos.  A computação em nuvem diz respeito ao armazenamento e processamento de dados de maneira online, ou seja, que dispensa dispositivos físicos para hospedagem e permite o acesso em tempo real e remotamente.  Isso vale não apenas para acessar aquela pasta no Google Drive ou o PDF que está no seu e-mail. Transferências bancárias, monitoramento remoto e as plataformas de streaming são outras aplicações da cloud computing.  É bem provável que você já experimente tais mudanças no seu cotidiano. Neste artigo, nos aprofundamos nos impactos da cloud computing na transformação digital. Confira análises e pesquisas relevantes sobre o tema. Boa leitura! foto: Dino Como a computação em nuvem impacta a inovação A adoção da computação em nuvem impacta diretamente a capacidade das empresas de inovar, uma vez que oferece a flexibilidade de acesso aos dados e transcende limitações impostas por infraestruturas tradicionais.  A agilidade e a velocidade da cloud computing otimizam o processo de inovação das empresas, permitindo que se tornem mais competitivas. Na prática, isso significa que os negócios conseguem usufruir com mais rapidez de recursos tecnológicos, como inteligência artificial (IA) e IA generativa.  Afinal, é preciso ter acesso e armazenamento de dados em grande escala para aplicar o aprendizado de máquina - ensinar a um “robô” como responder às perguntas mais comuns do setor de suporte de uma empresa, por exemplo.  A colaboração global e a mobilidade também são potencializadas. Com um grande volume de dados processados, a troca de conhecimento a nível mundial é estimulada, o que favorece diretamente a inovação.  Um exemplo são as empresas de código aberto (open source), que disponibilizam os códigos de seus sistemas na internet para serem baixados e utilizados por qualquer desenvolvedor.  Outro exemplo, é o modelo de pagamento pay-as-you-go da nuvem, que reduz as barreiras financeiras tradicionalmente associadas à inovação. Ao eliminar a necessidade de grandes investimentos de capital, as empresas podem alocar recursos com mais eficiência, direcionando-os para pesquisa e desenvolvimento.  Essa flexibilidade financeira não apenas estimula a inovação contínua, mas também permite que os negócios experimentem e arrisquem de maneira mais estratégica. Na prática, a adoção da tecnologia em nuvem é uma revolução nos modelos de negócios. A eliminação da necessidade de infraestrutura local e dos custos associados à manutenção de servidores permite que as empresas otimizem orçamentos, além de garantir a segurança dos dados.  Outro ganho importante também está relacionado ao armazenamento e compartilhamento das informações. Agora, esses processos são realizados de maneira online, agilizando as tarefas operacionais e favorecendo uma cultura orientada a dados.  fonte: Cisco Impacto do Cloud Computing na experiência do cliente A ascensão da computação em nuvem desencadeia uma revolução na forma como as organizações interagem e se conectam com seus clientes. A convergência de acessibilidade, personalização, engajamento em tempo real e escalabilidade  24/7 impulsionam à fidelização e satisfação do consumidor.  Oferecer uma experiência unificada aos clientes contribui para o aumento da satisfação e, consequentemente, da fidelização de clientes. Além disso, a personalização também é elevada a um novo patamar. A coleta e análise de grandes volumes de dados de clientes tornam-se mais eficientes e acessíveis, permitindo que as empresas ofereçam ofertas e experiências mais relevantes e personalizadas.  A capacidade de compreender as preferências individuais dos consumidores resulta em interações mais significativas, criando um ambiente onde eles se sintam verdadeiramente reconhecidos e valorizados. Por fim, o engajamento em tempo real emerge como uma força propulsora na interação com o consumidor. As soluções baseadas em nuvem facilitam interações instantâneas por meio de chatbots inteligentes, recomendações orientadas por IA e suporte instantâneo.  Essa capacidade de resposta imediata atende à crescente demanda por interações em tempo real, proporcionando uma experiência mais dinâmica e satisfatória e, aumentando assim, a retenção de clientes - como mostra um estudo feito pela Salesforce, onde 71% dos clientes tomaram decisões de compra com base na qualidade do atendimento ao cliente. fonte: Salesforce 2022 A computação em nuvem é uma força motriz na jornada de transformação digital, principalmente nas empresas. Isso não apenas afeta positivamente o comportamento do cliente, mas também alimenta a inovação, servindo como um catalisador para a mudança.  A capacidade de transformar operações, reduzir custos e desenvolver vantagens competitivas torna a tecnologia em nuvem um componente essencial nas estratégias de negócios. À medida que a transformação digital evolui, a nuvem continuará sendo uma ferramenta vital para as empresas que buscam por um crescimento sustentável.

Softplan anuncia a aquisição da Deep Legal

SALA DE IMPRENSA

Softplan anuncia a aquisição da Deep Legal

A Softplan acaba de fazer sua 11ª aquisição, com intuito de consolidar ainda mais seu portfólio e se manter como um dos maiores ecossistemas de negócios SaaS e transformação digital do país. A empresa adquiriu a Deep Legal, uma plataforma digital voltada para inteligência jurídica, com capacidade de realizar monitoramento e análise de dados e informações.  A nova empresa do Grupo Softplan atua no setor jurídico e financeiro das grandes litigantes do país e oferece mais oportunidade de sucesso em processos cíveis e trabalhistas a partir do desenvolvimento de soluções data-driven, chegando para impulsionar a estratégia da vertical Legal Tech e fortalecer o ecossistema SaaS.  Com este movimento, o Grupo Softplan pretende ampliar a força no setor jurídico, tornando esta vertical mais robusta e completa para seus clientes.  Confira mais detalhes na matéria exclusiva com o CEO Eduardo Smith

Impacto do cenário econômico atual nas estratégias de crescimento e financiamento das empresas 

NEGóCIOS EM MOVIMENTO

Impacto do cenário econômico atual nas estratégias de crescimento e financiamento das empresas 

O cenário econômico global tem sido marcado por turbulências desde 2023. Diversos eventos, como crises no mercado de crédito, a desaceleração da inflação e a demora na redução das taxas básicas de juros impactaram as expectativas e especulações nas economias locais e globais. Diante desses desafios, as estratégias de crescimento e financiamento exigem revisão e adaptação. Para entender melhor esse contexto e saber como as empresas podem traçar um caminho seguro em meio a um panorama incerto, o Portal Visão conversou com André Tavares, CFO da Softplan. Ele compartilhou suas perspectivas sobre o impacto das turbulências econômicas e ofereceu insights para empresas que buscam prosperar em meio à volatilidade do mercado. Inflação persistente e incertezas geopolíticas impactam crescimento da economia global O ano de 2024 se apresenta com um panorama econômico mundial desafiador, marcado por desaceleração do crescimento, inflação persistente e incertezas geopolíticas. As projeções do FMI (Fundo Monetário Internacional), publicadas no relatório World Economic Outlook (WEO), indicam que, apesar da resiliência observada até o momento, a economia mundial enfrenta riscos significativos. No cenário geopolítico, os conflitos no Oriente Médio e a guerra entre Rússia e Ucrânia intensificam as incertezas, impactando o contexto global, como destaca André: "Ainda não temos total dimensão se esses conflitos vão caminhar para um enfraquecimento ou se vão agravar. De qualquer forma, eles seguem influenciando os fluxos econômicos, a geração energética e os preços de commodities como o petróleo". Para o CFO da Softplan, essas guerras têm implicações diretas nos mercados globais, afetando não apenas as economias envolvidas diretamente, mas criando ondas de impacto em todo o sistema econômico internacional. “O aumento das tensões geopolíticas pode levar a mudanças significativas nos investimentos e nas políticas econômicas em diferentes regiões”, comenta. Dados do Banco Mundial revelam que o crescimento do comércio em 2023 foi o mais lento em meio século, excluindo-se períodos de recessão. Esse desempenho reflete a contração no comércio de mercadorias, com a produção industrial global também apresentando fraqueza. Embora haja projeções otimistas para 2024, com uma expectativa de crescimento do comércio global em torno de 2,3%, especialistas destacam que essa recuperação ainda é modesta. Essa perspectiva ganha relevância ao considerarmos que, após uma recessão global, o período de recuperação entre 2021 e 2024 é apontado como o mais fraco em décadas. Reflexos das dinâmicas econômicas de grandes potências  Além das questões geopolíticas, André também destaca o cenário econômico nos Estados Unidos e seu efeito cascata: "Nos Estados Unidos, temos um cenário de inflação muito persistente. O Banco Central Americano teve que aumentar as taxas de juros, o que é uma mudança significativa em relação aos últimos anos. Isso influencia diretamente os investimentos, especialmente em empresas, startups e projetos de inovação.". As perspectivas do Banco Mundial são de que o crescimento americano diminua para 1,6% neste ano, com redução da poupança e taxas de juros ainda elevadas. A escassez de mão de obra e incertezas econômicas e políticas também devem afetar o investimento empresarial. André explica que “o aumento das taxas de juros nos EUA tem um impacto global, afetando o ambiente de investimento interno e influenciando as decisões de investidores e empresas em todo o mundo”. Para ele, a dificuldade de acesso a capital a taxas mais baixas pode restringir o crescimento econômico e a inovação em vários setores. Ele ressalta a interconexão entre as economias global e brasileira: "Se a taxa de juros americana não cai, a brasileira também não consegue cair, devido ao diferencial de taxa de juros entre as economias. Isso se reflete nas empresas e prejudica o ambiente de investimento, resultando em menos projetos e financiamentos". Tecnologia segue atrativa para investimentos, mas é importante avaliar caso a caso Ao discutir oportunidades de investimento, André enfatiza a importância de avaliar não apenas setores específicos, mas as características individuais das empresas. Ele ressalta que “empresas com alto endividamento representam um risco maior em períodos de menor dinamismo econômico, onde uma parcela significativa de seus resultados é direcionada ao pagamento de juros”. Por outro lado, ele explica que negócios que geram caixa e mantêm dívidas baixas são vistas como oportunidades interessantes. Nesse contexto, André observa que alguns setores, como o da saúde, enfrentam desafios significativos de crescimento devido ao alto endividamento. “As operadoras, planos de saúde, seguros e hospitais estão entre as empresas que enfrentam essas dificuldades”, afirma. Entretanto, ele destaca o setor de tecnologia, especialmente empresas de software, como um dos mais promissores. “As empresas de modo geral estão passando por uma transformação digital intensa, refletindo uma tendência global de digitalização, que tem impactado positivamente seu crescimento e potencial de geração de caixa”, justifica. Para ele, empresas de software que sejam geradoras de caixa e que consigam apresentar boas taxas de crescimento são hoje os melhores investimentos. Porém, ele adverte que é essencial distinguir entre empresas de tecnologia que crescem e geram caixa daquelas que, apesar de crescerem de maneira acelerada, consomem mais recursos. Este último grupo enfrentará desafios adicionais devido ao ambiente de financiamento cada vez mais restrito. Inteligência artificial continua em ascensão Outro ponto levantado por André é que estamos vivendo um boom significativo na área de inteligência artificial — nas palavras dele, “um momento de euforia em que todos estão de olho no impacto que a IA terá nos negócios”. Um dado levantado pelo Sling Hub contextualiza esse cenário. Segundo a plataforma de inteligência de dados, só no primeiro semestre deste ano, startups brasileiras com IA em suas soluções levantaram mais de US$110 milhões em investimentos. André observa que as empresas de IA estão crescendo de forma impressionante, mas adverte sobre a possibilidade de estarmos em uma fase de alta especulativa, onde esses negócios podem estar sobrevalorizados. “Embora seja um cenário de crescimento forte, este pode não ser o melhor momento para investir nesse setor devido à potencial bolha”, alerta. Além disso, ele ressalta a transformação do mercado de trabalho impulsionada pela IA, destacando o aumento do home office e a fluidez nas relações de trabalho. André vê essas mudanças não apenas como tendências, mas como realidades que continuarão a trazer transformações significativas para o cenário mundial. Momento exige cautela e planejamento estratégico das empresas Este contexto, marcado por juros altos e retração da atividade econômica, exige cautela e planejamento estratégico das empresas, especialmente para aquelas que se encontram em situação de endividamento, como alerta André. Para ele, em um momento de instabilidade, a gestão eficiente do caixa se torna crucial para a sobrevivência da empresa. "Geralmente, os gestores estão olhando muito para os resultados contábeis, como o EBITDA, e esquecem a gestão do caixa. Priorizar o fluxo de caixa garante a liquidez necessária para honrar compromissos e evitar o colapso", explica. André reforça que o endividamento, embora indesejável, é uma realidade para muitas empresas. Ele ressalta que a chave para lidar com essa situação está na gestão estratégica da dívida. "Se você está endividado, é hora de olhar para dentro da companhia, ver quais são as oportunidades de extração e geração de valor interno para que você consiga reduzir o nível de alavancagem", orienta. Outro ponto levantado por André é que para empresas com boa saúde financeira, o momento pode apresentar oportunidades únicas de investimento. "Se você é uma empresa que está crescendo, que está bem capitalizada, eu diria que este é o momento de olhar boas oportunidades de investimento", aconselha. Ele acrescenta dizendo que “aquisições estratégicas a preços vantajosos podem impulsionar o crescimento e fortalecer a posição de mercado”. Segundo André, o contexto econômico atual, apesar de desafiador, oferece também oportunidades para as empresas que se mostrarem resilientes e adaptáveis. "Não há perspectiva no curto e médio prazos para os juros reduzirem muito. Então, as empresas que souberem navegar por essa crise com inteligência e planejamento estratégico sairão fortalecidas e prontas para prosperar no futuro", conclui. Perguntado sobre as perspectivas para os próximos meses, André prevê a continuidade de um cenário desafiador, caracterizado por altas taxas de juros e dificuldades econômicas. Ele também aponta para a importância de acompanhar de perto os desdobramentos de 2024, incluindo eventos como a eleição nos Estados Unidos, que podem impactar significativamente as decisões econômicas e de investimento. “Embora as incertezas persistam, há uma esperança de que o cenário global possa melhorar à medida que certos fatores de risco, como conflitos internacionais, se dissipem, permitindo uma recuperação mais sólida e oportunidades renovadas para os investidores”, completa.

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