Guiamos mercados rumo à inovação

Nossas tecnologias impactam milhões de pessoas, em todos os cantos do Brasil e em países da América Latina. Somos especialistas em simplificar complexidades e promovemos transformações fundamentais na vida das pessoas, solucionando as principais dores dos setores em que atuamos.

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Nossas soluções

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GOVERNMENT SOLUTIONS

Oferecemos soluções de transformação digital para diversas instituições do Setor Público.

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SOLUÇÕES MULTISAAS

Oferecemos um ecossistema de soluções recorrentes que atendem as demandas de gestão de negócios em diversos segmentos.

Veja quem já inovou com nossos softwares

Ford
Cielo
Assaí
Natura
BTG Pactual
TJSP
Prefeitura Ribeirão Preto
Prefeitura Barueri
Cury Construtora
Lumis Construtora
Unimed Grande Florianópolis
Prefeitura de Juíz de Fora
Encorp
Prefeitura de Balneário Camboriú
DER DF
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O que nossos clientes têm a dizer

O Obras.gov vai muito além da gente simplesmente lançar as informações dentro do sistema digital (...) Ele pega o processo desde a origem até o seu final, até o encerramento de um contrato. Tudo sendo lançado dentro do sistema. Aonde a operacionalidade da gestão do contrato passa a ser não só fazer uploads de documentos, não é só escanear e subir os documentos, mas sim processar as informações.

Humberto Schmidt

Coord. Projeto Avança Saúde São Paulo | Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo 

Acreditamos que em médio prazo veremos Barueri efetivamente sem papel, em especial, já começando pela Secretaria de Administração. Fico muito feliz com a empresa Softplan, que pelo que vi é muito conceituada, transparente e que trabalha com órgãos públicos de primeira linha, como o nosso Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Já é um ponto muito confiável e que, com a competência do CIT, nós rapidamente chegaremos a um êxito em Barueri e teremos ainda mais orgulho da nossa cidade.

Cilene Rodrigues Bittencourt

Secretária de Administração da Prefeitura de Barueri

O Sienge é a espinha dorsal, o principal sistema. Qualquer outra ferramenta que precise ser utilizada por alguma das áreas da empresa tem que partir do que nós tivermos no Sienge.

Sabrina Ribeiro

COO da Cury Construtora

O Assaí preza muito pela saúde de nossos clientes e colaboradores. O Checklist Fácil permite que a gente consiga fazer o controle simultâneo de todas as lojas, entender as melhorias e já tratar as inconformidades. Se fosse tudo em papel, seria bem complicado.

Natalia Figueiredo

Coordenadora de Formação Técnica em Segurança dos Alimentos do Assaí Atacadista

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O futuro da construção civil já começou: como IA, Lean Construction e outras inovações devem impactar o mercado

TRANSFORMAçãO ALéM DO DIGITAL

O futuro da construção civil já começou: como IA, Lean Construction e outras inovações devem impactar o mercado

A construção civil passa por uma transformação que está reajustando práticas e processos historicamente resistentes a mudanças. O avanço de novas tecnologias busca solucionar problemas recorrentes desta área,  como atrasos, desperdícios e falta de integração entre etapas. Embora o setor tenha registrado um crescimento de 4,1% em 2024, o destaque é como essas inovações estão sendo incorporadas para melhorar a eficiência e a qualidade dos projetos. As projeções para 2025 indicam um mercado em adaptação, onde metodologias avançadas serão determinantes para superar desafios. Para compreender os impactos dessas mudanças e os obstáculos ainda existentes, o Visão Softplan entrevistou Cristiano Gregorius, Diretor Executivo da Softplan Indústria da Construção. Ele avalia as transformações em curso e aponta os caminhos para o setor nos próximos anos. Aplicações práticas e resultados tangíveis A filosofia do Lean Construction é uma das abordagens que se beneficia das tecnologias emergentes, trazendo melhorias significativas para a execução de projetos. Quando combinada com IA, permite avanços como o uso de sensores e visão computacional para rastrear o uso de materiais em tempo real. A integração dessas práticas com o BIM é outro exemplo de como essas inovações estão evoluindo o setor, oferecendo maior eficiência e controle nos processos de construção. “A Lean traz o foco na eliminação de desperdícios e na eficiência dos fluxos de trabalho. Quando associamos isso à inteligência artificial, conseguimos prever gargalos antes que aconteçam, oferecer preventivas e, principalmente, reduzir prazos, uma das maiores dores do setor da construção civil”, comenta Gregorius. Ele destaca que atrasos geram prejuízos financeiros, como multas e indenizações, além de impactarem a comissão das empresas. Com a metodologia Lean, as construtoras cumprem os prazos estabelecidos e, em muitos casos, antecipam a entrega, garantindo eficiência e satisfação aos clientes. Gregorius também explica que a centralização de dados, aliada à IA, facilita a integração entre áreas como planejamento, suprimentos e execução. “Decisões baseadas em dados são fundamentais para aprimorar os processos de tomada de decisão. A análise dos números permite compras mais assertivas, identificam regiões com maior demanda para novos empreendimentos e acelerar as vendas. Isso reduz problemas como a falta de insumos e evita atrasos que frequentemente comprometem os projetos”, afirma. Ele destaca que a metodologia Lean, quando associada ao uso de dados, transforma a gestão de obras para fornecer uma visão mais clara e precisa dos processos.  Para ilustrar, trouxemos um exemplo real que evidencia o impacto positivo das inovações tecnológicas no setor da construção civil. Trata-se da colaboração entre dois grandes parceiros e clientes da Softplan Indústria da Construção, a Pedra Branca Empreendimentos e a Optima Estrutural. A obra em questão é o Primavera Office, localizada em um dos principais polos de inovação do país. Este projeto destacou como a tecnologia e o planejamento integrado podem transformar resultados. A tecnologia desempenhou um papel essencial ao garantir precisão e eficiência, além de reduzir custos e otimizar prazos. Como resultado, o prédio foi concluído em apenas seis meses, um prazo extremamente competitivo para o setor. Um dos diferenciais foi o planejamento ágil e dinâmico: atualizações mensais ou bimestrais permitiram acompanhar o progresso e realizar ajustes em tempo real. Cada etapa de atualização foi conduzida de forma ágil, demandando apenas uma hora, o que demonstra a eficiência proporcionada pela metodologia Lean e pelas ferramentas integradas. “A metodologia Lean traz foco na eliminação de desperdícios e na eficiência dos fluxos de trabalho. Quando associamos isso à inteligência artificial, conseguimos prever gargalos antes que aconteçam, oferecer soluções preventivas e, principalmente, reduzir prazos, uma das maiores dores do setor da construção civil”, explica Gregorius. Ele destaca que atrasos podem gerar prejuízos financeiros, como multas e indenizações. Com a metodologia Lean, as construtoras conseguem cumprir os prazos estabelecidos e, em muitos casos, antecipar a entrega, garantindo eficiência e satisfação para os clientes. A combinação de Lean Construction e IA também aumenta a previsibilidade dos resultados. Em projetos complexos, a análise automatizada de dados históricos e em tempo real evita retrabalhos e otimiza recursos. Cristiano comenta que, em muitas obras, isso tem representado economias substanciais. “A combinação dessas tecnologias permite que as empresas tenham mais controle sobre cada etapa do processo, o que se traduz em entregas mais rápidas e econômicas”, reforça. Esses avanços demonstram que a transformação digital na construção civil não se limita ao planejamento, mas abrange toda a cadeia de produção. “Estamos vendo como soluções integradas podem criar um ambiente de maior colaboração, onde as áreas se comunicam melhor e os processos fluem com menos interrupções”, conclui o Diretor Executivo. Um novo cenário de inovação Historicamente, a construção civil enfrenta desafios em produtividade, controle de custos e cumprimento de prazos. Gregorius comenta que tecnologias como o BIM (Building Information Modeling), embora existentes desde os anos 1980, ainda têm baixa adoção no Brasil. “A complexidade de implementação e a resistência cultural nas empresas dificultaram a massificação do BIM no país”, aponta. Nos últimos anos, iniciativas públicas e privadas têm buscado reverter esse quadro. Em janeiro de 2024, o governo brasileiro publicou o Decreto nº 11.888, que institui a nova Estratégia BIM-BR, com o objetivo de impulsionar o uso do BIM em obras públicas. Segundo o decreto, a tecnologia é uma aposta para reduzir custos, diminuir prazos de execução e promover a sustentabilidade na construção civil. Esse incentivo ao uso já está refletindo na ponta. Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgada em março de 2024, revelou que o uso do BIM no Brasil aumentou de 9,2% em 2018 para 20,6% em 2024, refletindo uma tendência de modernização no setor. Cristiano destaca que, ao ser integrado às ferramentas de inteligência artificial, o BIM pode gerar benefícios ainda mais significativos. “Com IA, conseguimos identificar falhas no planejamento e sugerir correções que otimizem recursos e prazos”, explica. Um exemplo desse potencial foi o Projeto Aeroporto Digital de Londrina, liderado pela Infraero em 2018, onde o BIM foi usado para elaborar projetos mais precisos, trazendo melhorias na gestão de obras públicas. O ponto principal é que a inovação está revolucionando o setor da construção civil, trazendo mais eficiência, controle e qualidade às obras. E o uso de softwares especializados para esse segmento está no centro dessa transformação. Com soluções que integram planejamento, orçamento, execução e gestão financeira, é possível acompanhar cada etapa de uma obra em tempo real. Isso reduz erros, aumenta a produtividade e promove a tomada de decisões mais assertivas. “É comprovado que todas as empresas que utilizam esses softwares estão ganhando mais eficiência operacional e competitividade no mercado”, conclui Cristiano. Para conhecer mais sobre os softwares específicos para a construção civil, da pré-obra ao pós-venda, acesse os conteúdos do Sienge. Desafios e barreiras a superar Mesmo com os avanços tecnológicos, o setor da construção civil ainda enfrenta obstáculos. Cristiano observa que a adoção de inovações como inteligência artificial e BIM exige mais do que investimento em ferramentas: é preciso vencer barreiras culturais, técnicas e financeiras para que o setor alcance todo o seu potencial. “Há um medo infundado de que a IA vá substituir profissionais. Na realidade, ela é uma ferramenta de apoio, um copiloto, que aumenta a produtividade e melhora os resultados”, afirma. Ainda assim, é importante salientar que a decisão final está sempre nas mãos dos responsáveis ​​pelas obras. A tecnologia apoia boas práticas, mas não dá a palavra final, preservando o papel estratégico e essencial dos profissionais no processo. Resistência cultural ainda é o maior entrave A resistência à mudança continua sendo um dos principais desafios do setor. Cristiano explica que muitos profissionais temem que tecnologias avançadas, como a IA, possam substituir suas funções, o que dificulta a adoção de novas práticas. “Essa percepção está equivocada. A IA não elimina profissionais, mas os torna mais produtivos, permitindo que se concentrem em atividades estratégicas e criativas”, comenta. Além do medo de substituição, há a dificuldade em abandonar processos tradicionais. Muitas empresas ainda operam com métodos pouco eficientes, resistindo a implementar soluções digitais. Gregorius aponta que essa resistência é particularmente evidente em pequenas e médias empresas, que representam uma parcela significativa do setor. “Precisamos desmistificar o uso dessas tecnologias, mostrando seus benefícios e como elas podem ser acessíveis”, reforça. O desafio estrutural da capacitação técnica Outro obstáculo está na falta de capacitação técnica para operar ferramentas avançadas. Cristiano explica que o setor carece de profissionais com conhecimento prático em tecnologias como BIM, IA e Lean Construction. “Mesmo com ferramentas disponíveis, muitos não sabem como utilizá-las ou integrá-las aos processos de trabalho. Isso limita o impacto das inovações e reduz os benefícios que poderiam ser alcançados”, destaca. Empresas pioneiras têm investido em treinamento para mitigar essa lacuna. Parcerias com instituições de ensino e programas internos de capacitação têm sido alternativas para preparar profissionais. O Executivo acredita que a democratização do conhecimento é essencial para aumentar a competitividade do setor. “A capacitação é um investimento que retorna em eficiência, qualidade e redução de custos”, observa. O peso do investimento inicial A implementação de tecnologias avançadas também exige planejamento financeiro.  Gregorius explica que o custo inicial pode ser um entrave, especialmente para empresas menores. “Muitas organizações ainda enxergam essas tecnologias como um gasto e não como um investimento. É preciso mudar essa mentalidade”. Vale ressaltar que já existem soluções específicas para negócios de menor porte, com um custo de aquisição mais acessível em comparação com ERPs mais robustos. Exemplos disso são o GO Gestor Obras e o eCustos, que oferecem eficiência e acessibilidade às pequenas empresas. Além do custo das soluções, há a necessidade de adaptar processos e sistemas, o que  demanda tempo e recursos, podendo desanimar empresas que buscam resultados imediatos. Cristiano alerta, porém, que a inércia pode custar caro a longo prazo. “Quem não adotar essas inovações vai perder competitividade rapidamente. Estamos vendo isso acontecer em tempo real”, enfatiza. Uma perspectiva realista para 2025 A construção civil está diante de um momento de transição. O avanço de tecnologias como robótica, inteligência artificial e visão computacional promete mudar a forma como as obras são projetadas e executadas, mas o ritmo dessa transformação dependerá da capacidade do setor de integrar inovação ao dia a dia das empresas. Cristiano Gregorius destaca que o futuro passa por soluções que tragam automação e maior precisão para os processos. “A industrialização e a visão computacional vão permitir níveis inéditos de automação e segurança nas obras. Imagine robôs equipados com sensores, mapeando obras em tempo real e gerando relatórios instantâneos. Esse futuro está mais próximo do que parece, mas requer planejamento e compromisso”, avalia. Para ele, o Grupo Softplan tem buscado protagonizar esse movimento, desenvolvendo tecnologias que ajudam construtoras a lidar com problemas recorrentes, como atrasos, custos elevados e falta de integração entre áreas. “Estamos trabalhando para que as empresas consigam tomar decisões mais rápidas e embasadas, usando ferramentas que integram planejamento, execução e gestão de obras. Isso vai muito além de digitalizar processos; é sobre agregar inteligência ao trabalho”, explica. Entre as iniciativas do Grupo, destaca o uso de inteligência artificial para integrar ferramentas como o BIM e Lean Construction. Essas soluções estão sendo desenvolvidas para facilitar o planejamento e a execução de projetos, reduzindo desperdícios e otimizando prazos. O Diretor Executivo comenta que, em um cenário onde os dados são atualizados constantemente, os gestores podem replanejar atividades de forma ágil, minimizando impactos no cronograma e no orçamento. “Quando todas as áreas de uma obra estão conectadas por dados confiáveis e em tempo real, o ganho em eficiência e previsibilidade é inquestionável”, afirma. Embora as perspectivas sejam promissoras, o caminho exige mais do que tecnologia: é preciso capacitar pessoas e alinhar estratégias de longo prazo. Ele aponta que, ao contrário de soluções imediatistas, o impacto positivo da inovação vem de um processo bem estruturado. “Quem enxerga a tecnologia como uma parceira de negócios e não como um custo está mais preparado para liderar o setor nos próximos anos”, comenta. O trabalho desenvolvido pelo Grupo Softplan reforça a importância de olhar para o presente com soluções práticas, enquanto se planeja o futuro. Cristiano acredita que essa abordagem é o que permitirá ao setor avançar. “Estamos vendo o impacto que essas tecnologias já estão tendo no Brasil. Nosso compromisso é ajudar as empresas a adotar essas mudanças de forma prática e acessível, transformando desafios em oportunidades reais de crescimento”, finaliza.

O que é UX Writing e tudo o que você precisa saber para criar experiências incríveis

TECH WRITERS

O que é UX Writing e tudo o que você precisa saber para criar experiências incríveis

O que é UX Writing e como impacta positivamente o produto de um negócio? Veja boas práticas, responsabilidades, metodologias, e muito mais! UX Writing envolve a criação de conteúdo valioso em interfaces e produtos digitais, incluindo textos, baseando-se na experiência do usuário, ou seja, visando entregar a melhor experiência para o público. Esta prática está relacionada a conceitos de marketing, design e arquitetura da informação, e tem como objetivo encantar e oferecer valor por meio de peças informativas. Um exemplo de UX Writing é quando você acessa alguma plataforma de ensino online, ou algum aplicativo que, assim que você faz o seu login, já demonstra com um tutorial objetivo cada passo que o usuário deve dar. Abaixo, um exemplo do aplicativo ProJuris ADV da Softplan, que mostra uma interface clean e amigável antes do usuário decidir se vai criar uma conta no aplicativo ou efetuar login, mostrando algumas coisas que podem ser executadas na aplicação. A experiência do usuário tem se tornado cada vez mais importante para a atração, conversão e retenção de clientes. Aspectos como a agilidade de navegação do seu site, a escaneabilidade e a maneira intuitiva de navegar, e, até mesmo as cores escolhidas para o design das páginas afetam diretamente as decisões dos usuários em qualquer plataforma digital. Quando falamos de plataformas digitais com UX Writing, podemos ver como exemplo, o Gestor Obras, que, já na primeira página do sistema, mostra um tutorial prático de como ele funciona. Ao passo que você clica onde tem a indicação, ele irá mostrar os próximos passos e funções de cada parte do sistema. Um outro exemplo de UX Writing, que passa informações diretas e objetivas, é no Sienge, mostrando em uma imagem algumas vantagens de utilizar o sistema, além de uma comunicação direta no CTA “Peça uma Demonstração”, fugindo do comum “Saiba Mais” e chamando para uma ação bem objetiva. Por isso, se a sua empresa ainda não otimiza constantemente seus canais de comunicação com o usuário, principalmente seu website, chegou a hora de revisar algumas escolhas. Afinal, o usuário é quem utiliza seu produto ou serviço. Para isso, não apenas o design do site é crucial na hora da otimização, mas também o atendimento e a  comunicação clara e objetiva nos canais da marca serão essenciais para criar mais conexão com seus consumidores. Para se ter uma ideia da experiência do usuário e como ela é agregadora, este ano foi realizada uma pesquisa pela Foundever, que revelou que 80% dos clientes consideram a experiência como um aspecto muito mais valioso do que os próprios produtos e serviços. Quando executada de forma eficiente, a prática de UX Writing se torna uma vantagem competitiva significativa em um mercado cada vez mais rigoroso em termos de qualidade e usuários que exigem os melhores produtos digitais. Quais são as principais características de UX Writing? UX Writing consiste em algumas características importantes para que seja executado de maneira correta e consistente. É importante ter isso em mente para melhores criações que realmente irão causar impacto na experiência do usuário positivamente. Clareza e Objetividade: o conteúdo deve ser claro e direto, facilitando a compreensão rápida pelo usuário. Consistência: a linguagem e o tom devem ser uniformes em todos os pontos de contato com o usuário, criando uma experiência coesa. Empatia: entender e antecipar as necessidades e expectativas dos usuários para criar textos que realmente os ajudem. Foco na Ação: orientar os usuários sobre o que fazer a seguir, utilizando chamadas para ação (CTAs) claras. Brevidade: utilizar o menor número de palavras possível sem sacrificar a clareza, respeitando o tempo e a atenção dos usuários. Escaneabilidade: estruturar o texto de forma que seja fácil de ler e percorrer rapidamente, com o uso de títulos, subtítulos, listas e parágrafos curtos. Acessibilidade: garantir que o conteúdo seja acessível a todos os usuários, incluindo aqueles com algum tipo de deficiência, através de uma linguagem simples e inclusiva. Orientação Visual: integrar o texto de maneira harmoniosa com os elementos visuais da interface, contribuindo para uma experiência de usuário agradável e intuitiva. Personalização: adaptar o conteúdo ao contexto e às preferências do usuário, oferecendo uma experiência mais relevante e personalizada. Tom e Voz da Marca: refletir a personalidade e os valores da marca em todos os textos, fortalecendo a identidade e a conexão com o público. Exemplos da aplicação de UX Writing É fácil confundir UX Writing com outras estratégias de escrita. Por isso, vamos demonstrar como aplicar UX Writing em seu website ou aplicações digitais. Personalização Quer ver um exemplo de UX Writing com personalização? O Spotify é um serviço de streaming, que, ao passo que você o utiliza, personaliza músicas que acabam sendo indicadas para os usuários, com músicas parecidas que o usuário costuma ouvir. Além disso, todo fim de ano, a plataforma entrega para cada usuário, seu resumo anual do que mais foi ouvido durante todo o período, além de quais artistas, podcasts e gêneros foram ouvidos. Tudo isso é feito com uma linguagem objetiva e clara para o usuário entender exatamente todo seu resumo, sem espaços para dúvidas. Foto: Reprodução/Spotify  Textos Objetivos e Claros Agora, para um aplicativo, por exemplo, é essencial que os textos sejam bem objetivos! Assim, as taxas de erro do usuário ao utilizá-lo certamente serão muito menores, além da navegabilidade ser mais intuitiva. Exemplo bom e ruim de um botão de ação com UX Writing aplicado. Fonte: Adobe Se antecipe aos erros Já falamos sobre a importância de dar ao usuário uma boa experiência, e isso inclui antecipar para ele, qualquer possibilidade de erro futuro. No exemplo abaixo, podemos ver o preenchimento de um formulário, onde o e-mail não é preenchido corretamente e a aplicação comunica que o usuário veja a mensagem, próxima do campo preenchido com erro, do lado esquerdo. Fonte: Adobe Diferenças entre Copywriting, UX Writing e Tech Writing  Embora relacionadas, as estratégias de copywriting, UX Writing e Tech Writing têm suas diferenças. Vamos ver quais são as principais dentro de algumas abordagens? Objetivo Copywriting: o objetivo é persuadir o leitor a tomar uma ação específica, como comprar um produto, inscrever-se em uma newsletter ou clicar em um link. Portanto, é focado em conversões e vendas. UX Writing: facilita a interação do usuário com um produto ou serviço digital, tornando a experiência mais intuitiva, agradável e eficiente. Com UX Writing, o usuário é guiado através da interface e na conclusão de tarefas. Tech Writing: o objetivo é explicar de maneira clara e precisa como usar produtos ou tecnologias complexas. Focado em fornecer instruções detalhadas e informativas. Abordagem Copywriting: utiliza técnicas de persuasão e retórica para capturar a atenção do leitor e motivá-lo a ter alguma ação. O tom é mais emocional e apelativo. UX Writing: adota uma abordagem funcional e informativa, priorizando clareza, simplicidade e utilidade. O tom é objetivo, focado em orientar e ajudar o usuário. Tech Writing: foca em detalhamento e precisão, proporcionando instruções passo a passo e explicações técnicas. O tom é técnico e informativo, com linguagem clara e objetiva. Local de Aplicação Copywriting: encontrado em materiais de marketing como anúncios, e-mails promocionais, páginas de vendas, posts de blog e conteúdo para redes sociais. UX Writing: presente em interfaces digitais, como aplicativos, sites, e-commerce, dashboards, e qualquer ponto de interação do usuário com o sistema. Exemplos incluem botões, mensagens de erro, instruções e menus de navegação. Tech Writing: aparece em manuais de usuário, guias de instalação, documentação de software, FAQs, tutoriais e bases de conhecimento. Métricas de Sucesso Copywriting: medido por métricas de conversão, como taxa de cliques (CTR), taxa de conversão, volume de vendas e retorno sobre investimento (ROI). UX Writing: medido pela usabilidade e satisfação do usuário, como taxas de erro reduzidas, tempo de conclusão de tarefas, retenção de usuários e feedback positivo sobre a experiência do usuário. Tech Writing: medido pela clareza e eficácia da documentação, como número de tickets de suporte, feedback dos usuários, tempo para encontrar informações e facilidade de uso da documentação. Colaboração Copywriting: colabora com equipes de marketing, vendas e branding. UX Writing: trabalha com designers de UX/UI, desenvolvedores, pesquisadores de experiência do usuário e gerentes de produto para integrar a escrita ao design e à funcionalidade do produto. Tech Writing: colabora com engenheiros, desenvolvedores, gerentes de produto e equipes de suporte para garantir que a documentação seja precisa e útil. Por fim, enquanto o copywriting busca persuadir e converter, o UX writing visa facilitar e orientar, e o tech writing se concentra em explicar e instruir. Cada estratégia utiliza a escrita como ferramenta principal, mas com focos e aplicações diferentes, mas que se complementam em algum momento da jornada do usuário. Como aplicar UX Writing em Produto para agregar valor? Agora que você já entende o que é UX Writing, já pode entender como aplicar a estratégia. Nesse caso, quando falamos de UX Writing e Produto, esses termos devem andar lado a lado na criação e otimização constante de um produto. Aqui inclusive podemos falar sobre o “Product Writer”, profissional totalmente focado em atuar em Produto que busca melhorias, pesquisando e entendendo o ponto de vista dos usuários sobre um determinado produto e definem soluções de escrita. Então, devemos entender como UX Writing agrega valor a produtos digitais de diversas maneiras, contribuindo significativamente para a experiência do usuário e, consequentemente, para o sucesso do produto. Vamos ver algumas práticas que podem ser executadas em produtos digitais? 1. Clareza nas Mensagens de Erro e Sucesso Mensagens de Erro: devem ser claras e específicas, informando ao usuário o que deu errado e como corrigir o problema. Por exemplo, "A senha deve ter pelo menos 8 caracteres" é mais útil do que "Erro na senha". Mensagens de Sucesso: confirmações claras que informam ao usuário que a ação foi concluída com sucesso. Por exemplo, "Sua compra foi realizada com sucesso!". 2. Instruções e Guias de Uso Onboarding: fornecer tutoriais e guias passo a passo para novos usuários, ajudando-os a se familiarizar com o produto. Tooltips e Pop-ups: instruções contextuais que aparecem no momento certo para orientar o usuário sem interromper sua experiência. 3. Chamadas para Ação (CTAs) Eficientes Botões e Links: usar verbos de ação claros e diretos, como "Compre Agora", "Inscreva-se" ou "Saiba Mais". Evitar termos vagos como "Clique Aqui". Hierarquia Visual: garantir que os CTAs sejam visualmente destacados para guiar a atenção do usuário. 4. Melhoria na Navegação Menus e Labels: usar terminologia familiar e intuitiva nos menus e rótulos. Por exemplo, "Conta" em vez de "Perfil do Usuário". Breadcrumbs: implementar breadcrumbs para ajudar os usuários a entenderem onde estão na navegação do site e como voltar a páginas anteriores. 5. Microcopy Formulários: fornecer instruções claras e concisas para cada campo de entrada. Exemplos: "Digite seu e-mail" ao invés de apenas "E-mail". Feedback Imediato: oferecer feedback instantâneo ao preencher formulários, como marcar campos corretos com um sinal verde. 6. Ajustes para Acessibilidade Texto Alternativo (Alt Text): adicionar descrições úteis em imagens, gráficos e ícones para melhorar a acessibilidade. Linguagem Simples: evitar jargões e termos técnicos complexos, tornando o conteúdo acessível a todos os usuários, incluindo aqueles com deficiências cognitivas. 7. Consistência no Tom de Voz Manual de Estilo: desenvolver e aderir a um manual de estilo que define a voz e o tom da marca, garantindo uma comunicação consistente em todas as plataformas. Revisão Regular: revisar e atualizar regularmente os conteúdos para manter a consistência e a relevância. 8. Conteúdo Educativo FAQs e Documentação: criar e manter seções de perguntas frequentes e documentação de ajuda que sejam claras, detalhadas e fáceis de navegar. Vídeos Tutoriais e Dicas: integrar vídeos e dicas rápidas que ajudem os usuários a entenderem e utilizar melhor as funcionalidades de um produto. 9. Testes e Interações Testes A/B: realizar testes A/B para avaliar a eficácia de diferentes versões de microcopy, CTAs e mensagens de erro. Feedback do Usuário: coletar e analisar feedback dos usuários para identificar áreas de melhoria e ajustar o conteúdo conforme necessário. Conclusão Perceba como muitas ações podem ser bem simples e que irão ajudar muito um produto a entregar uma boa experiência do usuário, com mais eficiência e satisfação. O seu produto pode acabar criando mais conexão com seus usuários, estimulando a fidelização e, assim, criando uma rede de consumidores que organicamente irão evangelizar sobre o seu produto e como ele vale a pena. Por fim, não perca tempo. Investir em Experiência do Usuário irá render melhorias para seu produto ou serviço e tornará a sua empresa mais acessível e em destaque no mercado.

IA e eficiência operacional: resposta inteligente para desafios complexos

ESTRATéGIA EM FOCO

IA e eficiência operacional: resposta inteligente para desafios complexos

Para além do hype, a Inteligência Artificial (IA) já se consolidou como uma tecnologia com impacto direto em negócios e na sociedade. Empresas no Brasil e globalmente estão investindo cada vez mais na IA como resposta aos desafios reais e também para fortalecer sua posição no mercado. O avanço mundial no uso de IA é evidente. Em 2024, 72% das empresas adotaram tecnologias relacionadas, segundo a McKinsey. Esse número é significativamente maior que os 55% registrados em 2023, demonstrando a velocidade com que a transformação digital baseada em IA está se expandindo. No Brasil, o cenário reflete uma busca intensa por adaptação tecnológica. O Cisco AI Readiness Index aponta que 99% das empresas reconhecem a necessidade de adotar IA de forma rápida. Além disso, 66% acreditam que têm até um ano para ajustar suas estratégias e evitar impactos negativos no mercado. O país também tem se destacado no desenvolvimento de IA em nível global. O relatório State of the Octoverse 2024, do GitHub, mostra um aumento de 55% nas contribuições brasileiras a projetos de IA generativa. O crescimento de 41% no número de contribuidores também reforça a participação ativa do Brasil no avanço da tecnologia. A adoção da IA no Brasil não se limita ao ambiente corporativo. Segundo a Oliver Wyman, 57% da população já experimentaram ferramentas baseadas em IA generativa. Esse dado mostra como a tecnologia está se tornando parte do cotidiano, influenciando desde hábitos de consumo até processos educativos. Empresas com  foco em soluções B2B, que atendem a demandas específicas de outros negócios, ganham cada vez mais destaque, o que mostra  potencial da IA para resolver problemas complexos de forma prática e alinhada às necessidades do mercado. Eficiência operacional no dia a dia das empresas A IA hoje é um recurso indispensável para empresas que buscam eficiência operacional. Ao invés de tratar a tecnologia como um conceito futurista, muitas organizações estão descobrindo seu papel prático no dia a dia, especialmente em tarefas que exigem precisão e agilidade. A capacidade de processar grandes volumes de dados em tempo real permite que a IA resolva problemas antes mesmo que se tornem visíveis. Em setores como logística e manufatura, por exemplo, isso se traduz em operações mais controladas, com menor margem para erros e desperdícios. Esse tipo de aplicação deixa claro que a IA não é uma ferramenta genérica, mas uma solução adaptável às necessidades específicas de cada negócio. Ao padronizar processos que antes dependiam de interpretação humana, a IA reduz discrepâncias e aumenta a confiabilidade das operações. Empresas com alta rotatividade de colaboradores ou que enfrentam gargalos de treinamento encontram na tecnologia uma forma de manter a consistência dos resultados. Isso não elimina o papel humano, mas redefine sua função, deslocando o foco para atividades que exigem julgamento mais estratégico. A automação acelera o cumprimento de tarefas e, ao mesmo tempo, oferece suporte relevante em ambientes de alta complexidade. Tarefas repetitivas e volumosas, como inspeções ou auditorias, passam a ser realizadas com maior rapidez, liberando recursos humanos para iniciativas mais estratégicas. A questão central está em como integrar a IA de forma que ela complemente, em vez de substituir, as equipes existentes. Resposta Inteligente: conheça a nova iniciativa do Grupo Softplan No Grupo Softplan, a expertise em tecnologia resulta no desenvolvimento de ferramentas que simplificam processos e impactam setores estratégicos. Entre essas inovações está o Resposta Inteligente, novo módulo do Checklist Fácil, empresa do Grupo Softplan, que utiliza inteligência artificial para automatizar inspeções visuais, elevando padrões de eficiência e confiança. O Resposta Inteligente aposta na inteligência artificial para otimizar processos de inspeção visual, reduzindo a subjetividade e os erros humanos comuns em checklists manuais, oferecendo análises automatizadas e confiáveis. Para se ter uma ideia, alguns clientes já relataram uma redução de 60% no tempo necessário para executar os checklists, sem comprometer a precisão das respostas. A funcionalidade se destaca pela capacidade de processar imagens em tempo real, trazendo respostas imediatas e confiáveis, essenciais para auditorias e decisões baseadas em dados concretos. Casos de uso evidenciam a amplitude da aplicação. Na segurança do trabalho, o sistema automatiza a verificação de EPIs, condições de máquinas e conformidade com normas como a NR10 e NR9. Em operações logísticas, otimiza inspeções de frotas e containers, valida documentos e monitora lacres. Já na indústria, assegura a qualidade e rastreabilidade de produtos ao analisar etiquetas e embalagens diretamente na linha de produção. Funcionalidades como bloqueio de galeria, cerca digital para validação geográfica e registro automatizado de horário, mitigando riscos de manipulação de dados, são suas principais vantagens.  Além disso, a possibilidade de configurar prompts personalizados torna o sistema flexível para diversos setores e demandas. O módulo também permite responder a várias perguntas com uma única imagem, agilizando processos de auditoria. Em refrigeradores em comodato de empresas de alimentação e bebidas (supermercados), por exemplo, a tecnologia identifica se há produtos de marcas concorrentes, prática conhecida como "invasão". O Resposta Inteligente também verifica se a proporção de produtos atende ao padrão exigido e avalia a limpeza do equipamento. Assim, é possível reduzir erros e padronizar as inspeções, atendendo a demandas críticas do mercado com precisão. Tudo isso é realizado de forma automatizada e com alto nível de precisão, garantindo consistência nos resultados. Com recursos escaláveis e design intuitivo, o Resposta Inteligente não exige conhecimentos avançados de IA para sua utilização. Testes com colaboradores de diferentes níveis de instrução comprovaram sua simplicidade operacional. A solução também opera sob rigorosos padrões de segurança, assegurando que dados não sejam armazenados pela tecnologia subjacente, reforçando a proteção da privacidade das empresas. A acessibilidade da solução reforça seu potencial de transformar operações e elevar padrões de eficiência, reafirmando o papel estratégico da inteligência artificial no contexto empresarial.O desafio agora é aprofundar essa transformação, garantindo que as empresas brasileiras possam aproveitar ao máximo o potencial dessa tecnologia. Afinal, estamos apenas começando a explorar os impactos reais e mensuráveis da IA no país.

Como empresas de tecnologia podem contribuir com um futuro mais sustentável

TRANSFORMAçãO ALéM DO DIGITAL

Como empresas de tecnologia podem contribuir com um futuro mais sustentável

A sustentabilidade e a responsabilidade social corporativa se tornaram pilares para as empresas que desejam se alinhar às demandas de um mercado em transformação. No cenário tecnológico, essas práticas ganham ainda mais relevância, visto o impacto das soluções digitais em escala global. No contexto empresarial, o conceito de sustentabilidade está diretamente atrelado aos efeitos que as atividades das organizações geram, justamente, em seus stakeholders — colaboradores, clientes, investidores, meio ambiente e sociedade. No Grupo Softplan, por exemplo, as práticas de ESG (Environmental, Social and Governance) estão intimamente conectadas à promoção de transformações fundamentais na vida das pessoas. Essa premissa orienta a empresa a integrar sustentabilidade em suas operações e soluções, gerando impacto positivo para seus stakeholders. No Grupo, a sustentabilidade é baseada em metodologias amplamente reconhecidas internacionalmente, como aquelas desenvolvidas pela GRI (Global Reporting Initiative), SASB (Sustainability Accounting Standards Board) e pela norma específica da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)  sobre sustentabilidade.  Essas diretrizes oferecem uma estrutura consistente para identificar as dimensões mais relevantes que permeiam a atuação do Grupo, permitindo o mapeamento e priorização de ações que geram impactos positivos e minimizam riscos em todas as suas atividades. O setor de tecnologia e a sustentabilidade  Falando especificamente sobre o setor de tecnologia, podemos afirmar que o impacto ambiental do segmento está fortemente associado à dependência de recursos energéticos para sustentar data centers, redes de comunicação e processos de desenvolvimento. Segundo a International Energy Agency (IEA), esses elementos são responsáveis por aproximadamente 1% do consumo global de energia. Em 2024, a consultoria Gartner posicionou a Tecnologia Sustentável como uma das 10 tendências tecnológicas estratégicas que devem ser levadas em consideração nas decisões de negócios e de tecnologia nos próximos três anos. Diante disso, a busca por práticas que reduzam os efeitos ambientais é uma prioridade crescente no setor, especialmente em um momento de expansão da tecnologia e aumento da complexidade dos sistemas de inteligência artificial. Muitas empresas têm adotado soluções como a utilização de fontes renováveis de energia, o desenvolvimento de tecnologias mais eficientes em termos energéticos e o investimento em práticas que reduzam as consequências ambientais, como a transferências de sua infraestrutura para nuvem pública e a otimização de parâmetros e arquitetura que minimizem o consumo de energia de suas estruturas de dados.  Pontapé inicial O Grupo Softplan desenvolveu sua Matriz de Materialidade, que orienta a estratégia de ESG baseada em três pilares: Soluções inovadoras: busca desenvolver e ofertar soluções inovadoras que ampliem a digitalização de instituições, trazendo eficiência nos processos e gerando impactos positivos significativos para os clientes, a sociedade e o meio ambiente; Relações transformadoras: tem como objetivo incentivar relações transformadoras por meio de um ambiente inclusivo que valorize o bem-estar e o desenvolvimento dos colaboradores, incorporando a sustentabilidade na cultura do Grupo Softplan. Iniciativas como o Investimento Social Privado e o compartilhamento de conhecimentos para ampliar os impactos positivos no ecossistema são alguns exemplos;  Operações confiáveis: garantir operações confiáveis que priorizem a segurança dos clientes e usuários, garantindo transparência, ética e responsabilidade em todas as atividades. Isso se reflete em uma governança corporativa que integre a sustentabilidade em todas as suas dimensões. Partes envolvidas Como cada empresa tem suas especificidades, os principais stakeholders do Grupo Softplan foram mapeados considerando a natureza de suas operações, relevância e impactos. Essa identificação direciona as ações estratégicas e reforça o compromisso do Grupo com práticas de sustentabilidade efetivas e alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).  Entre os stakeholders mapeados, destacam-se: colaboradores, que são o núcleo das atividades de desenvolvimento e inovação; clientes, que buscam soluções tecnológicas capazes de impulsionar eficiência e transformação digital; setor público, que representa parte significativa do portfólio da empresa; e investidores, que avaliam a capacidade do Grupo de gerar valor sustentável a longo prazo, alinhado a boas práticas de governança. Há ainda um quarto stakeholder, o meio ambiente. Embora intangível, ele é de extrema importância para qualquer empresa na atualidade, e exige medidas para minimizar os impactos relacionados ao consumo energético e emissões de gases do efeito estufa. ESG na prática no Grupo Softplan Como parte de seu compromisso com a responsabilidade corporativa, a adoção de uma abordagem estruturada para integração de metas de ESG fez com que o Grupo Softplan desse  um passo significativo em 2024.   Entre as iniciativas desenvolvidas, destacam-se:  Governança e políticas Criação de duas novas políticas, incluindo a Política de Sustentabilidade, e revisão de cinco políticas existentes, como a de segurança da informação e privacidade de dados. Também foram estruturados dois comitês: Sustentabilidade e Investimento Social Privado, e aderimos a compromissos formais relacionadas à ética e integridade, como a ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) e o Pacto Brasil pela Integridade Empresarial da CGU (Controladoria Geral da União). Diversidade e inclusão Promoção de maior visibilidade da temática de diversidade como parte estratégica da sustentabilidade. Para isso, foram lançados programas para atrair mulheres para áreas de tecnologia, buscando combater uma desigualdade histórica e ampliar a participação de grupos sub-representados. Eficiência dos clientes Desenvolvimento de painéis de BI que abrangem soluções de todas as quatro verticais de negócios, trazendo mais transparência aos resultados e impactos das soluções. Esses dados agora subsidiam planos de engajamento com clientes, ampliando os níveis de eficiência. Para 2025 O período de 2024 e 2025 foi marcado por um trabalho intenso de estruturação das bases para uma estratégia ESG robusta no Grupo Softplan. A construção deste plano teve como pilares a escuta ativa dos stakeholders, especialmente os clientes, e o mapeamento detalhado das prioridades em sustentabilidade.  Por meio de processos como a matriz de materialidade e a análise de expectativas dos clientes, foi possível alinhar as metas corporativas às demandas concretas do mercado e da sociedade.  Para além da escuta, o engajamento contínuo com os clientes foi determinante para transformar essas expectativas em ações concretas. O nível de detalhamento do trabalho exigiu um mergulho profundo na realidade dos parceiros, permitindo não apenas compreender suas necessidades, mas também propor soluções personalizadas que gerassem impacto positivo.  Tudo isso se tornou alicerce para os ambiciosos planos de 2025, como o desenvolvimento de uma série de metas voltadas para ampliar a sustentabilidade nas operações e nos produtos do portfólio do Grupo Softplan, conectando inovação tecnológica com responsabilidade socioambiental:  Expandir a Central de Indicadores (CI): construir BIs com dados de eficiência para 10 outros produtos, contemplando 100% do portfólio de 25 produtos; Incorporar indicadores ESG: apoiar times de produto na construção ou revisão dos BIs das soluções para incorporar indicadores ESG, incluindo novas funcionalidades relacionadas à sustentabilidade; Engajamento com clientes: apoiar os times de customer success e comunicação & marketing na realização de ações de engajamento, como pelo menos 1 evento síncrono e 1 e-book, para potencializar resultados ESG dos clientes; Adesão a iniciativas globais: formalizar a adesão ao Pacto Global da ONU e ao Selo Pró-Ética da CGU.; Relatório de Sustentabilidade: publicar o primeiro relatório baseado na metodologia Global Reporting Initiative (GRI); Inventário de Gases de Efeito Estufa: realizar o primeiro inventário completo, estabelecendo a base para metas futuras; Construção de trilhas ESG: desenvolver trilhas ESG dentro do contexto de cada vertical e para soluções específicas; Definir metas quantitativas: estabelecer metas de sustentabilidade para o ciclo de 2026 a 2030, alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030; Engajamento com stakeholders: garantir que nossas ações atendam aos interesses e preocupações de clientes, colaboradores, investidores, sociedade civil e governo; Amplificar conscientização: utilizar canais internos e externos para ampliar a conscientização sobre a relevância das questões de sustentabilidade, alinhadas ao nosso propósito de promover transformações fundamentais na vida das pessoas. Futuro da sustentabilidade Olhando para o futuro, é inegável que as tendências emergentes em tecnologia prometem ser grandes aliadas na promoção da sustentabilidade corporativa. A Inteligência Artificial, por exemplo, tem sido usada para otimizar o consumo energético em data centers, enquanto a IoT facilita o monitoramento em tempo real de recursos como água e energia. Segundo a pesquisa "Green Tech 2025", publicada pela Global e-Sustainability Initiative (GeSI), 70% das empresas tecnológicas estão incorporando soluções sustentáveis em seus produtos, com o objetivo de reduzir emissões de carbono e promover maior eficiência operacional. No Grupo Softplan, o objetivo é estabelecer indicadores macro alinhados às metas da Agenda 2030 da ONU, promovendo transformações concretas em toda sua rede de stakeholders. A premissa que direciona as ações é a ideia de que a adoção de práticas de sustentabilidade deixou de ser uma escolha para se tornar algo fundamental para as empresas que desejam se destacar em um mercado cada vez mais exigente. No setor de tecnologia, onde a capacidade de inovação está diretamente ligada ao impacto social e ambiental, integrar práticas de ESG em todas as áreas do negócio é ainda mais importante. Assim, o Grupo Softplan seguirá em 2025 buscando alinhar as estratégias corporativas aos desafios globais, promovendo valor para clientes, colaboradores e para a sociedade como um todo, com o compromisso de maximizar os impactos positivos e mitigar os negativos, demonstrando que é possível construir um futuro mais sustentável e responsável.

Classificação de risco: como conquistar relevância e confiança no mercado financeiro

UNIVERSO SOFTPLAN

Classificação de risco: como conquistar relevância e confiança no mercado financeiro

Desde os primeiros registros históricos até os mercados financeiros modernos, a habilidade de lidar com incertezas sempre desempenhou um papel crucial no avanço das sociedades. No livro "Desafio aos Deuses: A Fascinante História do Risco", Peter L. Bernstein explora como a compreensão e a gestão de riscos foram fundamentais para moldar o progresso econômico e social. Para ele, "O risco é a essência da vida, mas precisamos moldá-lo, controlá-lo e nos adaptar a ele para transformar incertezas em oportunidades." Essa reflexão destaca a visão de Bernstein sobre como o gerenciamento de riscos é central para o progresso econômico e social, especialmente em mercados financeiros, onde as decisões baseadas em dados confiáveis são cruciais para construir relevância e confiança.  Assim como medir riscos é fundamental, a disponibilidade de ferramentas confiáveis e baseadas em dados para mensurar esses riscos também é imprescindível. Nesse contexto, as agências de classificação de risco desempenham um papel importante no mercado financeiro, fornecendo análises e avaliações que ajudam na tomada de decisões bem orientadas. Para as empresas que buscam garantir sua relevância e conquistar a confiança do mercado, entender os desafios e as estratégias por trás de uma classificação de risco positiva é essencial.   Conceito e principais agências  As agências de classificação de risco surgiram no início do século XX, nos Estados Unidos, durante a expansão do mercado financeiro e a industrialização. Nesse contexto, investidores enfrentavam dificuldades para avaliar a segurança de títulos de dívida e a saúde financeira de empresas e governos. Em 1909, John Moody fundou a primeira agência, a Moody’s, oferecendo classificações para orientar investidores sobre o risco de crédito. O modelo foi rapidamente adotado, especialmente após a crise de 1929, quando a transparência e a confiança tornaram-se ainda mais essenciais no mercado financeiro global.  A classificação de risco de crédito avalia a capacidade de uma entidade de honrar suas obrigações financeiras e manter equilíbrio financeiro, sendo baseada em dados como fluxo de caixa, gestão e planejamento estratégico.   Em escala global, as principais agências de classificação de risco são três:  Moody’s, Fitch e S&P. Para gerar seus relatórios de avaliação, elas avaliam detalhadamente o histórico financeiro, a gestão da empresa e seu planejamento estratégico, além de realizar comparações com concorrentes do setor e analisar a reputação corporativa.  O processo compreende uma análise minuciosa das demonstrações financeiras, das características das dívidas e do desempenho passado, atribuindo, ao final, uma nota que classifica o risco de crédito envolvido no investimento.   Entendendo a classificação  As agências de classificação de risco avaliam tanto empresas quanto países, com exemplos notáveis como a avaliação da Apple, que possui um rating alto devido à sua forte liquidez e receita, e a classificação de países como os EUA, que tradicionalmente recebem notas elevadas, refletindo sua robustez econômica.  No caso do Brasil, o país perdeu o grau de investimento em 2015, quando as principais agências de classificação rebaixaram sua nota para grau especulativo devido à crise econômica, instabilidade política e aumento da dívida pública. A perspectiva positiva voltou recentemente.  Em outubro de 2024, a Moody’s elevou o rating do Brasil de Ba2 para Ba1, deixando o país a um passo de recuperar o grau de investimento outra vez. Em nota, a agência destacou, entre outras coisas, que o país tem tido um crescimento mais robusto do que o previsto anteriormente. Entretanto, as incertezas relacionadas à saúde fiscal do Brasil que ganharam maior relevância no final de 2024 devem dificultar esse possível upgrade.  Agências de risco consideram o crescimento da receita, a diversificação de fontes, e margens como EBITDA e lucro líquido, que refletem eficiência e saúde financeira.  Empresas com receitas concentradas em poucos clientes ou em uma única região estão mais expostas a impactos negativos, como a perda de um grande cliente ou crises locais - o que afeta diretamente seu desempenho financeiro.  Outro fator determinante é a margem de lucro, especialmente o EBITDA, que reflete a eficiência operacional. As agências buscam entender se a empresa está conseguindo aumentar suas margens ao longo do tempo, o que indica um controle eficaz de custos e crescimento sustentável.   Além disso, o lucro líquido, que considera, adicionalmente ao EBITDA, os juros, depreciação, amortização e impostos, também é cuidadosamente analisado. Empresas com margens mais altas e crescimento consistente são vistas com menos risco, pois indicam uma maior capacidade de gerar caixa e lucros a partir de suas operações.  As características da dívida de uma empresa também são relevantes para a classificação de risco, como o nível de endividamento, as condições das dívidas, as cláusulas contratuais e os riscos de crédito associados a essas obrigações financeiras. O tipo de dívida e sua estrutura impactam diretamente a capacidade da empresa de honrar seus compromissos financeiros.   Uma empresa que possui dívidas bem estruturadas, com prazos e condições favoráveis, será classificada com um risco menor, pois está em uma posição mais confortável para gerir suas obrigações no futuro.  Riscos particulares  O setor de tecnologia enfrenta peculiaridades específicas quando se trata de avaliação de risco, e duas delas são particularmente relevantes para as agências de classificação. A primeira é a obsolescência do produto.   Devido à natureza altamente inovadora do setor, as empresas de tecnologia correm o risco constante de seus produtos se tornarem ultrapassados rapidamente. Esse risco é mais pronunciado em empresas que operam no mercado B2C, onde a pressão por inovação constante é ainda maior.   No caso do Grupo Softplan, a empresa está mais protegida, já que seus produtos são voltados para o mercado B2B, além de sua atuação contar com produtos líderes de mercado e que são referência, e de registrar alto valor reputacional, com uma operação saudável e auto-sustentável há mais de 30 anos. Mesmo assim, as agências de classificação monitoram atentamente o quanto a empresa investe em pesquisa, desenvolvimento e inovação de produto, pois isso demonstra sua capacidade de se adaptar às mudanças tecnológicas e manter a competitividade.  A segunda peculiaridade se refere à geração de caixa. As agências observam o equilíbrio entre o crescimento da empresa e sua capacidade de gerar fluxo de caixa.  Isso porque muitas empresas de tecnologia priorizam o crescimento acelerado, mesmo que isso envolva um longo período de investimentos pesados sem retorno imediato. Essa estratégia pode levar a um período de "queima de caixa", onde a empresa pode demorar muitos anos para começar a gerar caixa de forma significativa.   O Grupo Softplan tem se destacado por manter uma margem EBITDA saudável e uma estratégia financeira sólida, gerando caixa desde o início de suas operações, o que reflete positivamente em sua classificação de risco.    Conquista do Grupo Softplan e algumas estratégias  Em outubro de 2024, o Grupo Softplan recebeu o rating 'A-.br' pela Moody’s, reflexo de sua solidez financeira e estratégias de crescimento sustentável.  Em sua avaliação, a Moody's destacou a capacidade do Grupo Softplan em se expandir, especialmente por meio de processos de fusões e aquisições (M&As), além de identificar a diversificação das operações nas verticais de Indústria da Construção, Inteligência Legal, Setor Público e Eficiência Operacional.  A classificação da Moody’s nos leva a observar algumas práticas e estratégias que têm demonstrado bons resultados. Uma das principais é a disciplina orçamentária.   O Grupo Softplan tem se destacado por sua capacidade de planejar e cumprir seus orçamentos, algo frequentemente subestimado em empresas de tecnologia. Demonstrar esse compromisso com o controle financeiro e a execução precisa de estratégias ajuda a consolidar a confiança do mercado e das agências de rating. Essa disciplina orçamentária, alinhada a um crescimento constante e sustentável, é vista como um indicador positivo pelas agências.  Outro aspecto relevante é a governança corporativa. O Grupo Softplan fortaleceu sua estrutura com a inclusão de duas conselheiras independentes, um passo significativo que contribui para a transparência e a qualidade das decisões estratégicas.   A presença de conselheiros independentes, que prezam pela reputação e pela boa gestão da empresa, é outro aspecto altamente valorizado pelas agências de classificação de risco. Além disso, a composição do conselho demonstra a diversificação e o compromisso com a representação de diferentes perspectivas, fator considerado um ponto positivo no processo de análise.  Finalmente, o Grupo Softplan tem demonstrado um equilíbrio saudável entre crescimento e geração de caixa, prática extremamente relevante em um cenário em que muitas empresas, ao buscarem expansão, acabam comprometendo a rentabilidade.   Manter um controle rigoroso sobre as finanças, com foco em iniciativas que tragam tanto crescimento quanto rentabilidade, é uma estratégia eficaz para conquistar a confiança de investidores e, consequentemente, alcançar uma boa classificação de risco. Esse equilíbrio entre crescimento sólido e geração de caixa está na base da estabilidade financeira e da percepção de segurança que o Grupo Softplan oferece aos seus investidores.  Uma nota, muitos impactos  A classificação de risco da Moody’s resulta em diversos efeitos positivos para o Grupo Softplan, especialmente no que diz respeito ao conhecimento do mercado sobre a empresa e ao seu custo de capital.   Como uma empresa não listada na Bolsa de Valores, o Grupo Softplan, até então, não estava sujeito a um volume significativo de análises externas, como ocorre com empresas de capital aberto. A classificação de risco, portanto, melhora a visibilidade da empresa no mercado financeiro, oferecendo uma visão mais clara sobre seus potenciais de crescimento, suas estratégias e os riscos de crédito associados ao seu negócio.   Esse processo de transparência, em que são expostas informações importantes como resultados financeiros e projeções futuras, é fundamental para que os investidores compreendam melhor o negócio e se sintam mais seguros ao tomar decisões de investimento.  Um impacto imediato dessa melhoria na visibilidade é a redução do custo de capital. Um bom rating pode diminuir a taxa de juros cobrada pelos credores da empresa, a exemplo do que acontece nas emissões de debêntures. Isso ocorre porque os investidores, ao perceberem que o Grupo Softplan é uma empresa com baixo risco de crédito, exigem uma remuneração menor, pois entendem que a empresa está crescendo, diversificando suas operações e consolidando sua liderança nos mercados onde atua.   A redução nos custos de captação de recursos pode ser um diferencial importante para a expansão da empresa e sua continuidade no mercado competitivo.  Além disso, a classificação de risco também pavimenta o caminho para a evolução da governança e da transparência dentro da empresa. Ao abrir suas informações financeiras e estratégicas para o mercado, o Grupo Softplan demonstra um compromisso com melhores práticas de governança, o que é um passo importante para se tornar uma empresa de capital aberto no futuro.   Esse processo de "abertura" proporciona uma maior segurança para os investidores, pois eles têm uma visão mais clara sobre a situação financeira e os riscos do negócio. Para quem pretende investir ou até mesmo adquirir ações no futuro, ter acesso a essas informações serve como referência para uma tomada de decisão mais informada.  Por fim, a classificação de risco impacta ainda diretamente clientes e fornecedores, já que o selo de uma agência como a Moody’s reforça a imagem de solidez e credibilidade. Empresas que buscam fazer negócios a longo prazo preferem associar-se a parceiros estáveis, com boa reputação e financeiramente seguros, o que pode facilitar a conquista de novos contratos. Além disso, a boa classificação também facilita aquisições, pois oferece maior confiança aos vendedores de empresas, garantindo o pagamento das transações. Esses fatores, juntos, criam um ciclo positivo que impulsiona o crescimento e a consolidação do Grupo Softplan no mercado.  Rating cada vez mais relevante  Olhando para o futuro da classificação de risco, parece plausível imaginar que, à medida que o mercado financeiro evolui e o número de investidores se amplia, ela se tornará cada vez mais relevante, especialmente no setor de tecnologia. Com o aumento da participação de investidores menos especializados, esses relatórios oferecem uma base sólida para a compreensão dos riscos e potenciais de uma empresa.   Como a tecnologia é um dos setores mais promissores e dinâmicos, a análise detalhada fornecida pelas agências de rating será fundamental para que os investidores, novos e experientes, possam tomar decisões mais informadas. Esse movimento reforça a importância do rating como uma ferramenta para aumentar a transparência e o conhecimento no mercado.  No Brasil, embora muitas empresas de tecnologia ainda não publiquem informações tão detalhadas quanto as listadas na bolsa de valores, a tendência é que o nível de transparência e análise de mercado continue a avançar.   O setor tecnológico brasileiro está passando por um processo de amadurecimento, que o tornará mais atrativo e acessível aos investidores, à medida que as empresas evoluem e suas práticas de governança se alinham com as melhores do mundo.   Esse amadurecimento também cria oportunidades para análises mais profundas, semelhantes ao que já ocorre em mercados mais maduros, como o dos Estados Unidos, onde a quantidade de grandes empresas listadas permite uma maior especialização nas análises de risco de crédito.  Além dos números  Ao final, voltando ao exemplo do Grupo Softplan, podemos dizer que ele reforça a ideia de que alcançar uma boa classificação de risco é, antes de qualquer coisa, uma consequência natural de práticas financeiras e de governança consistentes.   Empresas que buscam relevância e confiança no mercado, portanto, devem olhar para além dos números e investir em uma gestão estratégica, responsável e comprometida com o futuro.  No caso do Grupo Softplan, a classificação "A-.br" pela Moody’s é um reconhecimento dessas estratégias, como boas práticas de governança, disciplina orçamentária e comprometimento com o crescimento sustentável.   Sendo assim, mais do que um selo de prestígio, a classificação de risco é um reflexo da maturidade organizacional de uma empresa. Ao abrir suas informações para análise criteriosa, são demonstradas a solidez e também a disposição em adotar as melhores práticas de mercado. Esse processo cria um ciclo virtuoso, no qual a empresa atrai investidores e reduz custos financeiros, além de reforçar sua reputação e se posicionar como um parceiro confiável para negócios de longo prazo. 

Foco nas pessoas: como as áreas de G&C podem virar protagonistas do negócio

ESTRATéGIA EM FOCO

Foco nas pessoas: como as áreas de G&C podem virar protagonistas do negócio

Priorizar as pessoas no ambiente corporativo tornou-se uma tendência crescente, refletindo uma transformação das empresas nos dias de hoje. Em um mundo marcado pela agilidade e conexão, onde os desafios de atrair, desenvolver e preservar talentos ganharam enormes complexidades, as áreas de Gente e Cultura (G&C) não podem mais ser tratadas como meras coadjuvantes dentro das organizações.  Como especialista com mais de 20 anos de experiência, minha maior motivação é atuar para que o objetivo de colocar as pessoas no centro das decisões seja uma prática cada vez mais constante. Ultrapassar a barreira do discurso e fazer com que os setores de G&C ocupem um papel de verdadeiro protagonismo na construção dos negócios é um dos principais desafios nessa tarefa. Integração ao negócio No Grupo Softplan, onde lidero a área de Gente, Cultura e Branding, compreendemos que o impacto do setor vai além da implementação de políticas: é um agente transformador que conecta oportunidades e pessoas. Justamente por isso, passamos por um movimento de aproximar e integrar cada vez mais a G&C ao negócio. A lógica é a seguinte: quanto mais entendemos a realidade na qual estamos inseridos, mais conquistamos credibilidade e, consequentemente, mais somos escutados e ocupamos espaços de tomada de decisão.  Como os estudos seguem sugerindo, essa é uma mudança que faz com que todos saiam ganhando. Um relatório recente divulgado pela Deloitte mostrou, por exemplo, que organizações que priorizam o engajamento dos colaboradores têm 23% mais probabilidade de sucesso financeiro. Outro levantamento, esse feito pela McKinsey & Company, revelou que a falta de alinhamento cultural e engajamento dos colaboradores foi apontada como um dos principais motivos para o fracasso de 70% das organizações que estavam buscando transformar seus negócios em alguma medida. À frente, as lideranças Em uma estratégia focada nas pessoas, vale destacar que as lideranças desempenham um papel fundamental. Mais do que gestores, líderes são exemplos da cultura organizacional e influenciam diretamente o engajamento, a retenção e o desenvolvimento das equipes. No Grupo Softplan, acreditamos que é pelo comportamento diário, pelas decisões tomadas e pela maneira como interagem com os times que os líderes reforçam os valores da organização e inspiram confiança. Ou seja, o exemplo é a palavra-chave. Outro pilar é a escuta ativa. A capacidade de ouvir de forma genuína as necessidades e os desafios dos colaboradores cria um ambiente de transparência e conexão. Além disso, práticas que estimulam um relacionamento próximo e contínuo entre líderes e equipes, como sessões de feedback frequentes e avaliações de desempenho colaborativas, são essenciais para manter o alinhamento entre os objetivos pessoais e organizacionais. Capacitar é preciso Dada a importância de sua atuação, temos investido de forma consistente no desenvolvimento das lideranças por meio de programas estruturados e ferramentas inovadoras. O Transforma Educação, nosso hub de educação lançado em 2024, oferece trilhas específicas para formar líderes preparados para os desafios de um ambiente corporativo dinâmico e complexo.  Além disso, com iniciativas como avaliações 360 graus, acompanhamento próximo por Business Partners (BPs) e um rigoroso processo de avaliação de performance, garantimos que nossos líderes estejam constantemente evoluindo. Adicionalmente, alinhamos bônus e metas diretamente à qualidade do ambiente de trabalho, reforçando o compromisso de liderança com o bem-estar das equipes. Essas práticas não apenas consolidam o papel do líder como protagonista da cultura organizacional, mas também promovem um movimento cultural mais amplo, no qual liderar não é apenas gerenciar, mas inspirar, desenvolver e cuidar. No final desse movimento, o exemplo das lideranças sustenta a construção de um setor de G&C verdadeiramente respeitável e admirável. Dados para guiar decisões Como uma pessoa apaixonada por estatística, acredito que o uso de dados e análises avançadas seja também um elemento decisivo para que a área de Gente e Cultura ocupe protagonismo nas empresas. No Grupo Softplan, orientados por essa ideia, adotamos uma “mentalidade data driven” para direcionar decisões em todas as frentes de atuação.  Podemos falar sobre alguns exemplos bem práticos. No recrutamento de talentos, utilizamos ferramentas analíticas que criam arquétipos de perfis ideais para determinadas funções. Esses algoritmos cruzam competências técnicas e traços comportamentais, gerando um ranking que nos ajuda a identificar candidatos mais alinhados tanto com os requisitos técnicos quanto com a cultura organizacional da empresa. Outro exemplo está no próprio desenvolvimento de lideranças. Por meio de uma solução tecnológica, medimos a evolução dos gestores ao longo dos treinamentos, comparando dados de início e fim do programa, além de cruzar informações como NPS, metas atingidas e avaliações de desempenho. Isso nos permite identificar áreas específicas de melhoria e ajustar os programas de desenvolvimento de maneira personalizada.  No que diz respeito ao clima organizacional, conduzimos análises estatísticas baseadas em nossa plataforma que avalia o engajamento e satisfação dos colaboradores. Essas análises revelaram, por exemplo, que a prática de feedback constante pelos líderes tem impacto direto e positivo no clima das equipes. Também identificamos que o relacionamento entre colegas de equipe é um fator ainda mais relevante para o clima do que a relação com os gestores. Outro dado interessante é que líderes mulheres no Grupo Softplan apresentam índices de metas mais altos e uma melhor percepção de suas equipes, reforçando a importância da diversidade nas lideranças. Algoritmos para avaliar performance Como não poderia deixar de ser, a inovação na área de Gente e Cultura (G&C) também é um aspecto relevante. No Grupo Softplan, ela é, antes de tudo, uma resposta às demandas reais do negócio e das pessoas. Um exemplo interessante, de uma inovação que podemos chamar de disruptiva - pois ainda não é realizada em outros ambientes,  é o processo de avaliação de performance que vamos implementar ainda em 2025.  Vai funcionar da seguinte forma: no processo, vamos integrar algoritmos que sugerem redes de avaliação baseadas nas interações mais frequentes do colaborador, com o intuito de reduzir vieses típicos de avaliações feitas exclusivamente por líderes ou pares. Além disso, vamos aprimorar o processo de calibração de desempenho, tornando-o mais ágil e menos oneroso para os líderes, graças à adoção de ferramentas que vão suportar decisões mais assertivas e consistentes. Outro exemplo de inovação, essa incremental, está no fortalecimento da conexão entre colaboradores e a empresa. Criamos iniciativas como o Conecta, que oferece espaço para os colaboradores apresentarem cases de sucesso e compartilharem aprendizados. Essa prática não apenas valoriza os talentos internos, mas também reforça a cultura organizacional, criando um ambiente onde as pessoas se sentem ouvidas e reconhecidas.  Novos jeitos de se conectar No Grupo Softplan, optamos conscientemente pelo modelo remote first, reconhecendo que ele proporciona mais acesso a talentos diversos e amplifica a inclusão dentro da organização. Reflexo dos novos tempos, esse modelo traz consigo inúmeros benefícios, como maior flexibilidade, inclusão e diversidade, mas também impõe desafios significativos para a área de G&C, especialmente no que diz respeito ao engajamento e ao sentimento de pertencimento dos colaboradores.  No ambiente presencial, momentos informais como almoços, cafés e happy hours são facilitadores naturais para a construção de confiança e vínculos entre as pessoas. Já no trabalho remoto, a ausência dessas interações espontâneas exige a criação de estratégias deliberadas para fomentar conexões e manter a cultura organizacional viva. Assim, adotar uma abordagem ativa para criar ferramentas que promovam a interação entre equipes se mostrou indispensável. Nesse contexto, utilizamos plataformas que incentivam trocas mais dinâmicas, além de eventos virtuais criados especificamente para estimular a integração e a sensação de pertencimento. Um exemplo disso são encontros temáticos ou workshops interativos, que ajudam a fortalecer a confiança e a colaboração, mesmo a distância. Mais importante ainda, percebemos que a chave para o sucesso no remote first está em redefinir o que significa "conexão" no ambiente de trabalho. A ausência do contato físico pode ser compensada com a criação de experiências significativas, como sessões de feedback frequentes, reconhecimento público de resultados e espaços de escuta para os colaboradores. Embora o modelo remoto tenha suas limitações em relação à sinergia presencial, acreditamos que os benefícios superam os desafios, especialmente em um cenário onde o foco não está apenas em resultados de curto prazo, mas também em construir uma organização mais inclusiva, colaborativa e preparada para o futuro. Foco na transformação Os movimentos e práticas mencionados demonstram qual o nosso foco no setor de G&C do Grupo Softplan: a transformação. Uma transformação que é experimentada em diferentes dimensões, a começar pela própria ressignificação do papel da área dentro da empresa. Historicamente visto como  predominantemente operacional, o G&C vem assumindo uma posição central, contribuindo ativamente para decisões estratégicas e integrando-se ao core business.  Também atuamos para transformar quando falamos de processos e práticas, continuamente adaptados às demandas de um mundo em constante evolução. A incorporação de tecnologias avançadas e metodologias inovadoras que têm possibilitado o desenvolvimento de iniciativas mais ágeis, precisas e impactantes, fortalecendo a conexão entre os colaboradores e os objetivos organizacionais são exemplos disso.  Por fim, essa jornada de transformação liderada pelo G&C tem como principal objetivo proporcionar às pessoas a oportunidade de transformarem suas próprias vidas. É aqui que entra, por exemplo, o projeto Transforma Softplan, ancorado nos pilares de ‘Pertencer’, ‘Evoluir’ e ‘Reconhecer’. Por meio dele, G&C comunica de forma clara e direta aos colaboradores as propostas de valor de cada área, ajudando a alinhar expectativas e papéis. Essa abordagem cria um ambiente em que todos se sentem parte ativa do processo de transformação, reforçando a ideia de que, juntos, é possível construir algo novo e inspirador. No Grupo Softplan, o setor de Gente e Cultura se posiciona como uma verdadeira liderança de mudanças, tanto para a organização quanto para cada pessoa que faz parte dela. Essa visão não apenas sustenta a evolução da empresa, mas também inspira a construção de uma comunidade interna conectada e engajada, sendo esses elementos a base para construção de um G&C cada vez mais respeitado e admirado.

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